Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 04/02/2011 - 19:48h
Pode ser que eu esteja errado, mas geralmente começa-se "com o pé esquerdo" na programação, ou seja, aprendendo os comandos de uma linguagem.
A tendência é de que decoremos comandos e mais comandos sem realmente entender o que eles são capazes de fazer por nós.
Eu era auto-didata em Basic quando fui fazer o curso intensivo de Assembly (nessa ordem: "Introdução e Conceitos Básicos de Computadores", "Introdução à Programação", e finalmente "Programação Assembly").
Na introdução à Programação, a gente tinha tanto fluxograma que eu chegava a ter pesadelos simulando a minha programação pessoal desde o momento de acordar até o momento de finalmente tomar café.
E tome-lhe decisões:
A escova é a sua?
O dentifrício é de clorofila?
Devo enxaguar a boca?
Quando sair do banheiro?
(S): Segue para a rotina A;
(N): Segue para a rotina B;
Hoje usa-se muito mais o pseudocódigo que o fluxograma, porém algumas linguagens de "baixo nível" parecem ser mais eficazes quando auxiliadas por um bom e velho fluxograma mesmo...
De qualquer forma, é muito útil conhecer bem a lógica geral, e no tocante às linguagens em si, não apenas "decorar" os comandos, mas procurar saber o que há por trás de cada um deles.
Dessa forma, pode-se modificar a lógica o suficiente para escrever praticamente o mesmo programa em várias linguagens diferentes.
Isso evidentemente vai depender do conhecimento que tenhamos da sintaxe documentada (e da não-documentada) de cada linguagem de nosso interesse.