Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 20/08/2010 - 19:52h
Antes do "XT" teve o "PC" propriamente dito que usava a arquitetura de 8 + 8 bits batizada de "16 bits" para efeito comercial.
Tinha uma memória pífia igual a todos os outros micros de então.
Foi sucedido pelo tal de Peanut (amendoim) que apresentava a novidade de ter um teclado por raios infravermelhos. Uma beleza. Só que dois Peanuts no mesmo ambiente davam a maior encrenca...
A fonte de alimentação desses modelos (que não chegaram oficialmente ao Brasil) era de 63 Watts.
Depois dos primeiros XT viram os AT 286, 386 e 486 (nessa ordem).
Já os 386 começavam a complicar as coisas, pois tinha modelos SX e DX, sem e com o coprocessador matemático respectivamente (os tais 80387 e 80487).
Até então a Intel dominava quase que absoluta como fabricante de processadores. Mas vinha sendo acompanhada (beeeem ao longe) pela Cyrix, pela AMD e pela Texas instruments que fabricavam "versões" próprias desses mesmos processadores.
Aí começaram a aparecer os 486 DX33, DX66, DX80, DX100 e o DX120. e também os DX2 e DX4.
Com a série DX começaram a aparecer os "coolers", pois as velocidades maiores também traziam sobreaquecimento.
No entanto, os IBM 486 DX4-100 legítimos não tinham nenhum cooler e funcionavam mornos.
Mais ou menos na mesma época do surgimento dos primeiros Pentium andaram aparecendo os 586 e os 686 da AMD e da Cyrix, já estando a Texas Instruments fora de combate nesse segmento.
Tanto os 586 quanto os 686 competiam na verdade com os 486 e não com os Pentium. Mas muita gente foi enganada pela propaganda. Naquela época ainda não existia o Código do Consumidor.
Os primeiros Pentium também tinham um bug no coprocessador matemático que, mesmo tendo sido apontado por um usuário, custou a ser reparado pela Intel, o que lhe custou boa parte da credibilidade adquirida até então.
A partir dos Pentium 133 começaram a surgir os modelos com a "revolucionária" tecnologia MMX (Microsoft Media eXtensions) cujos parceiros "roeram a corda" pois descobriram que dava muito trabalho desenvolver para o padrão MMX.
Os PCs de hoje ainda são retrocompatíveis com MMX, porém poucos sabem ou tiram proveito disso.
E de nada adianta essa compatibilidade, se não existirem programas para ela.
De lá para cá todo mundo conhece a história, e não precisamos acrescentar mais nada.
Meu primeiro micro caseiro foi um Apple II+ (custou muito dinheiro) e posteriormente tive um "Sinclair-alike" (Um TK-85 da Prológica que também fabricava o CP-500, um "clone" do TRS-80 da Radio Schack).
E era "tão clone" que ao ser listado o conteúdo da BIOS aparecia o copyright da Radio Schack (coincidência, não?)...
O nome TRS-80 vem do processador Z-80 da Zilog, que foi a empresa responsável pela popularização dos micros, barateando seu custo e permitindo que finalmente houvessem computadores domésticos.
A Zilog foi superpoderosa até lançar o Z-88 e o Z-86 que inspiraram a Intel a fabricar um processador que lia a memória em dois bytes de cada vez: o 8088, seguido pelo 8086 e daí em diante só deu Intel (e adeus Zilog!)...
Andaram aparecendo no mercado (mas não deram certo) uns tais de "co-co". Acho que o pessoal não levou muita fé no nome, assim meio estranho...
O nome vem de COlor COmputer, ou seja, "computador a cores".