Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 15/03/2011 - 18:11h
Existe uma real possibilidade de utilizar fontes limpas de energia. Porém existem poderosos lobbies que forçam uma barra em sentido contrário, pois o que lhes interessa são apenas lucros.
Hoje em dia o processo de transformação de luz solar em energia elétrica (por exemplo) ainda é pouco eficiente. É verdade, mas com um pouco mais de estudo sobre essa questão, certamente seriam encontrados meios de melhorar essa eficiência.
Os motores elétricos por sua vez ainda são pesados e grandes consumidores de energia. Porém se houver algum esforço no sentido de mudar essa situação, também será certo chegarmos a um bom resultado.
Tomemos como exemplo os propulsores das aeronaves, que antes eram motores "comuns" de "grande massa e pequena potência", assim como o são os motores dos automóveis.
Hoje os propulsores aeronáuticos são de "pequena massa e grande potência" - embora infelizmente ainda dependam de combustíveis fósseis para poder funcionar.
Havendo boa vontade, TUDO tem uma solução satisfatória.
Mas se não houver boa vontade, aí fica bastante difícil.
PS:
Estamos com o mercado de eletrodomésticos cada vez mais abarrotado de utensílios que consomem muita energia elétrica, em um país onde essa energia espantosamente ainda é cara.
Por aqui é simplesmente proibitivo usar esse tipo de energia para fins de aquecimento.
No entanto, vivemos sonhando com cafeteiras elétricas, ar-condicionados, cook tops, grills, etc. na ilusão de que isso nos ajudará a economizar alguma coisa (tempo, pelo menos).
Mas alguém já parou para ver o consumo de uma simples cafeteira? Faça a experiência: Se o medidor de luz não estiver firme no lugar, parecerá que vai levantar vôo.
Acontece que no Brasil a energia elétrica usada no aquecimento não é subsidiada, como na maioria dos países "de primeiro mundo".
E estranhamente, há incentivo fiscal para que esse tipo de energia seja preferido ao gás, por exemplo.
Se alguém duvida, procure conhecer as alíquotas de IPI praticadas entre produtos similares "a energia elétrica" ou "a gás".
Por exemplo, aquelas sanduicheiras, fogões, fritadeiras, etc., utilizadas em lanchonetes.
A diferença de alíquotas é muito grande para ser ignorada.
Ou seja, não há nenhum incentivo para que deixemos - como país - de usar combustíveis fósseis.