Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 09/04/2009 - 08:12h
Temos de considerar também que esse ramo de atividade é extremamente dinâmico e imprevisível.
Não podemos prever em que direção seguirá a indústria do hardware ou do software, pois muita coisa que se encontra alinhavada ou consolidada, cede abruptamente espaço para produtos antes inimagináveis (nem sempre os mais adequados para atender as necessidades do usuário).
Ainda "outro dia" foi lançado o MP3 e eu já estava ensaiando procurar - ironicamente - por um MP8 quando já havia MP10. A coisa já deve andar por volta do MP20, nem me atrevo a dar um palpite.
E eu ainda nem sei o que faz um MP15.
Floppy drive agora é coisa para dinossauros ou neandertais.
Há alguns anos, considerava-se que o padrão do futuro fosse um drive que aceitava o disquete de 1.44MB mas cuja verdadeira capacidade, com mídia própria, era de 120MB.
Parecia uma solução excelente, porém não vingou.
Hoje vivemos a era do pendrive. Os modelos de 128MB foram cedendo espaço para outros mais parrudos, e no momento em que escrevo este comentário, tenho noção de já os existe com 64GB e que corro o risco de já estar desatualizado.
Linguagens de programação foram abandonadas por seus desenvolvedores, e o próprio ambiente onde rodariam os programas escritos naquelas linguagens foram de tal forma modificados, que os próprios programas se tornaram "estranhos no ninho".
Não se pode saber de tudo, mas pode-se procurar conhecer de tudo um pouco. Chegará porém o momento de escolhermos um caminho, e isso nem sempre obedecerá rigorosamente a uma lógica, e nunca deverá seguir tradições.
A informática não vive de tradições.
Cloud computing? Com toda a certeza, é viável.
Mas também pode ser que daqui a 10 anos ninguém saiba o que deveria ter sido isso.
Acho que não existe nenhuma outra atividade onde o futuro seja tão incerto, e ao mesmo tempo tão fascinante.