Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 15/09/2010 - 10:25h
Considerando-se que no mundo corporativo tudo é possível, podemos ainda pensar na possibilidade de a Microsoft comprar o Google (ou o Google comprar a Microsoft) ou ainda de fazerem uma associação.
Se isso for REALMENTE necessário, será exatamente isso que sucederá.
Quem se lembra quando a Arisco "andava mal das pernas" há alguns anos atrás (por causa daquele episódio da contaminação por Césio em Goiânia)?
De repente a suposta "falecida" adquiriu a Beira Alta e a Confeitaria Colombo (que aparentemente "andavam bem das pernas")...
Uma coisa que a Microsoft e a IBM têm em comum é o fato de nenhuma das duas "pisar sobre pedras soltas", o que significa que investem em coisas já consolidadas, e não em possíveis tendências.
Prova é que a MS supostamente "demorou a acordar" para o fenômeno da internet.
Muitos pensavam que eles estivessem dormindo. Não. Estavam esperando a coisa ficar definida, para somente então tomar um caminho.
E quando o tomaram, foi para valer. Tipo de ação ágil que caracteriza as "garage companies", aliada ao poder de fogo das grandes corporações.
A IBM por sua vez, jamais apostou em tecnologias demasiadamente inovadoras ou futurísticas, porém naquilo que já existia de bom no mercado.
Portanto, nada de overclocking e aventuras desse tipo.
O hardware IBM trabalha descansado; Eles não correm riscos desnecessários e por isso estão aparentemente um passo atrás da concorrência.
A diferença é que a concorrência frequentemente dá com os burros n'água e a IBM não.
Há muitos anos atrás li um comentário que dizia que "ninguém jamais foi despedido por haver adotado algum sistema da IBM". E é verdade.
Nessa época eu era programador Assembly de computadores da sua principal concorrente (Burroughs, atual Unisys). Mas eram sistemas impecáveis, e ninguém sequer sabia o que era um "bug". Esses bugs, quando os havia, eram sempre por conta de erro de programação, e não de falha de hardware ou sistema operacional, ou sequer de firmware.
Voltando à Microsoft, pode ser até mesmo que o Windows venha a mudar de nome (é mais uma possibilidade), mas podem crer que de alguma forma ele estará embutido, embarcado, encravado, anexado a algum outro produto, que afinal de contas levará o logotipo daquela empresa de Redmond.