Buckminster
(usa Debian)
Enviado em 03/09/2021 - 21:22h
Resumidamente então, se eu juntar os "3 pacotes/listinhas" que mencionei ali em cima (o que vem por padrão em uma instalação do Debian com KDE full, a do site e a minha) acaba sendo melhor nesse caso. Creio que um iria acabar puxando o outro, tanto via pacotes recomendados, sugeridos ou via um pacote vital puxa o outro por dependências.
O que acha? Nesse caso, as chances de ter problemas com essa parte de aceleração seriam diminuídas de maneira significativa.
Como tu disse, uma dependência acaba puxando a outra. E se vier um ou outro pacote a mais não faz diferença. Depois em algum momento é só dar um autoclean, autoremove, etc.
Eu sempre instalo tudo para não dar problema de faltar alguma coisa, principalmente se for compilação manual.
Drivers de vídeo para Linux tem pouquíssimos proprietários (aqueles não genéricos), então o melhor é instalar o que puder, pois no meio disso ainda tem as interfaces gráficas (Gnome, Kde, Xfce, etc).
Drivers de vídeo, aceleração, etc, eu sempre prefiro fazer pelo gerenciador de pacotes automaticamente, quando dá.
Já que seria possível usar outro tipo de programa para alterar os estados dos blocos, coisa que o TRIM é quem deveria fazer?
O TRIM pode ser habilitado e desabilitado se quiser. O TRIM é um comando ATA que permite ao sistema operacional do computador informar a unidade de estado sólido para apagar blocos de dados quando eles se tornarem inúteis e o computador não estiver usando nenhum deles. O comando TRIM em uma unidade de estado sólido permite que o controlador do SSD gerencie o espaço de armazenamento disponível.
O TRIM é, grosso modo, uma limpeza no SSD, um gerenciamento do espaço de armazenamento, pois o SSD não tem disco rígido, tem chips. Porém, o TRIM não faz desfragmentação.
Ele é habilitado por padrão nos SSDs.
Caso você usar uma ferramenta de terceiros, há chances de que a ferramenta desative o TRIM no SSD.
Pode verificar se o TRIM está Hab/Des:
No cmd do Windows - fsutil behavior query DisableDeleteNotify
Caso o resultado for 0 está habilitado, caso for 1 está desabilitado.
Para desabilitar - fsutil behavior set DisableDeleteNotify 1
No Linux:
sudo systemctl status fstrim.timer
E veja se na saída retorna Active.
No Debian em /usr/lib/systemd/system/fstrim.timer está o arquivo com as configurações em que o TRIM é executado semanalmente por padrão.
Caso queria executar um TRIM manualmente:
systemctl start fstrim.service
Fique executando esse comando umas 300 vezes sem parar e veja o que acontece no SSD.
Ou
fstrim -a
dá no mesmo.
"Executar fstrim com frequência, ou mesmo usar mount -o discard, pode afetar negativamente a vida útil de dispositivos SSD de baixa qualidade. Para a maioria dos sistemas de desktop e servidor, uma frequência de corte suficiente é uma vez por semana. Observe que nem todos os dispositivos suportam um corte enfileirado, portanto, cada comando trim incorre em uma penalidade de desempenho em qualquer outra coisa que possa estar tentando usar o disco no momento."
https://man7.org/linux/man-pages/man8/fstrim.8.html
Obrigado pela explicação sobre ou uso do fuse.
Resumidamente então, ele não estando instalado na máquina, não iria atrapalhar em nada a montagem de hds e ssds em cases usb ou pendrives? Pois no kernel já te o módulo do fuse, e é ele que permite que o usuário comum, monte esses dispositivos no espaço do usuário comum, certo?
Eu lembro que que fazia isso era o HAL, ou seja, tô ficando véio e não me aprofundei mais no assunto... rsrs
Nunca tentei desinstalar o Fuse (e não aconselho a fazer isso) porque ele vem imbricado, entranhado no kernel.
Espaço do usuário é um conceito; o fuse é um módulo de kernel (fuse.ko), uma biblioteca de espaço de usuário (libfuse. *) e um utilitário de montagem (fusermount).
Grosso modo, o tal Systemd também dá para considerar que faz parte do espaço do usuário porque ele faz o meio de campo entre as aplicações e o kernel, algumas chamadas ao sistema é o Systemd quem faz.
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Ou então execute:
# chown -R root:root /
# mount -o remount,rw /
# reboot
e veja o sistema derreter na sua frente.