De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

13. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Gilson Júnio Pacheco Silva
GilsonDeElt

(usa Nenhuma)

Enviado em 03/01/2025 - 20:24h


Giovanni_Menezes escreveu:
GilsonDeElt escreveu:
Cara, do SystemD eu não frago nada, mas porque ele está "crescendo" assim? Ânsia de dominar o mundo?

O mundo eu não sei, o gnu/linux, sim.
(...)
SystemD é o ataque mais bem sucedido as claras aos sistemas *Linux.
(...)
SistemD hoje não é mais um init-system, com o acumulo de funções, ele se tornou um sistema parelelo na
máquina.


Vou dar uma lida sobre o assunto, mas já estou *não gostando* desse SystemD


  


14. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Giovanni  M
Giovanni_Menezes

(usa Devuan)

Enviado em 03/01/2025 - 20:39h

Run0 é o novo substituto ao sudo que querem promover, e já tem gente botando
a boca no trombone..
https://x.com/hackerfantastic/status/1785495587514638559

Você acha 2 tópicos muito bons sobre SystemD na época da polêmica aqui no VOl.






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SystemD ganhou funções que vão muito além do que compete a um init-system, na data de hoje, 13-10-2024, o mesmo
possui seu próprio gerenciador de boot e substituto para o sudo, o run0.

SystemD se tornou um sistema paralelo com graves problemas de segurança e estabilidade, não o use!

https://nosystemd.org/
https://without-systemd.org/wiki/index_php/Main_Page.html


15. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Tipoff *tipoff
tipoff

(usa Nenhuma)

Enviado em 03/01/2025 - 20:52h

Esse assunto do systemd foi bem polêmico a um bom tempo atrás.

Mas em resumo, a filosofia unix diz o seguinte: "faça apenas uma coisa e faça bem". O systemd é totalmente o oposto disso.



16. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

LinuxWalker
Delusion

(usa Debian)

Enviado em 03/01/2025 - 23:31h

Não tenho a visão técnica, sou user comum e não TI, então provavelmente estou errado, mas acredito que systemd é irreversível. Tendo sido adotado pelo debian (ubuntu por tabela, já que é só um snapshot tratado do no debian unstable - com 5 anos de atualização de segurança, podendo extender! por mais críticas que tenha, é um remendo que tem sua utilidade prática), adotado pelo fedora (sem surpresas aqui), pelo opensuse e até pelo Arch (que poderia oferecer resistência por ter users avançados; não que outras distros não tenham, mas o Arch seleciona os usuários, kk). Citadas essas distros, sobra o quê?
Porém esse poder de matar ou chamar processos automaticamente é justamente o que o user final quer, com o custo da segurança ameaçada, que ele nem faz ideia do que seja, independente do init usado.
Às vezes, como já exemplificado, fazer o pulseaudio funcionar ou fazer o sistema entender que é para usar pipeware se torna um pesadelo, com pesquisas e frustrações, então o user não técnico pensa, "tem nego que tem coragem de acessar banco usando windows! até mesmo o windows pirata que o carinha da formatação crackeou, esse systemdlinux não deve ser pior...dane-se" ...e assim caminha o linux atualmente, com quase nada do que um dia foi, com as distros desistindo de empacotar, estimulando flatpaks, snaps..., tudo "para evitar problemas".
Maaaaaaaaaaass...como nos outros campos da vida, conforto geralmente significa prisão(apego) e castração das potencialidades.



17. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Sidnei Serra
Zoiudo

(usa Arch Linux)

Enviado em 04/01/2025 - 06:40h

Com todo o respeito mas será que certas filosofias pregadas no Linux não acabam por "desanimar" o desenvolvimento e/ou o uso do sistema? O sistema tem que evoluir e parece que tem usuários (não estou mandando indireta para NINGUÉM aqui do fórum) que querem ficar nos tempos das diligências em vez de "abraçar" o futuro; tem distribuições por aí que são um parto para instalar e usar (a nível de sistema, drivers e programas), sem muito dos recursos que distribuições mais recentes possuem e insistem em permanacer assim com a "fisolofia" de "não quer usar assim azar o seu"...



18. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

clodoaldo santos
klods1967

(usa Linux Mint)

Enviado em 04/01/2025 - 10:28h

Se Linux quer sair do nicho dos programadores e servidores e crescer nos Desktop/Laptop tem que facilitar a vida do usuário comum.




19. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Tipoff *tipoff
tipoff

(usa Nenhuma)

Enviado em 04/01/2025 - 10:42h

Bah, vamos lá.

Apesar de se chamar "filosofia Unix", isso não significa que a prática esteja limitada apenas a sistemas Unix/Linux. No entanto, ela foi moldada durante o desenvolvimento do sistema Unix original e de seus primeiros sucessores. E o Linux, como foi inspirado no Unix, acabou seguindo essa prática

A filosofia Unix não é algo "atrasado" ou "futurista", mas sim um guia atemporal para programadores conduzirem o desenvolvimento.

É uma boa prática de desenvolvimento e, em vez de "desanimar" programadores, a filosofia Unix o incentiva. Bons programadores devem adotar boas práticas, assim como diversas outras defendidas pela Engenharia de Software.

Já o systemd é uma ferramenta que atropela os bons princípios de desenvolvimento e quer ser a bala de prata do Linux. E pasmem: não existe algo similar ao systemd no Windows. O Windows tem o Service Control Manager (SCM) para gerenciar serviços do sistema. Ele foca somente em gerenciar serviços da máquina.

Quanto às funções do systemd, pedi ao ChatGPT uma lista completa das suas funcionalidades. Marquei em negrito as que considero essenciais para um sistema de inicialização (init):
1. Gerenciamento de Inicialização (Boot):
O systemd é responsável por iniciar o sistema e montar as partições durante o boot, substituindo o antigo init.
2. Gerenciamento de Alvos (Targets):
Substitui os runlevels do SysV init com "targets", permitindo estados como multi-user.target ou graphical.target.
3. Gerenciamento de Montagem de Partições:
Faz o gerenciamento de sistemas de arquivos com unidades como .mount e .automount, permitindo montar partições automaticamente.
4. Gerenciamento de Logs (journal):
Inclui o journald, que coleta e gerencia logs do sistema de maneira estruturada e centralizada.
5. Gerenciamento de Sessões de Usuários:
O logind gerencia sessões de usuários, lidando com login/logout e bloqueio/desbloqueio de terminais.
6. Rede e DNS:
Inclui ferramentas como systemd-networkd (para configurar redes) e systemd-resolved (para resolver nomes de domínio).
7. Gerenciamento de Dispositivos:
Trabalha em conjunto com o udev para gerenciar dispositivos de hardware, carregando automaticamente módulos de kernel necessários.
8. Timers (Substituição do Cron):
Permite agendar tarefas com arquivos .timer, que são mais integrados ao restante do sistema.
9. Cgroups (Controle de Recursos):
O systemd usa cgroups para isolar e limitar o uso de recursos (CPU, memória, etc.) por serviços ou processos.
10. Inicialização Paralela:
Diferente do init tradicional, o systemd inicializa serviços de forma paralela, reduzindo o tempo de boot.
11. Sandboxing de Serviços:
Oferece isolamento de serviços com opções para restringir acesso ao sistema de arquivos, à rede, entre outros.
12. Gerenciamento de Snapshots e Estados do Sistema:
Permite salvar o estado atual do sistema como um snapshot para restaurá-lo depois.
13. Gerenciamento de Energia:
Inclui suporte para suspender, hibernar e desligar o sistema, integrando-se a eventos de energia.
14. Execução de Contêineres:
Inclui o systemd-nspawn, que permite criar e gerenciar contêineres leves.
15. Gerenciamento de Inicialização do Kernel:
Integra-se diretamente com o bootloader para passar parâmetros ao kernel.


Vejam o tanto de coisa que o systemd administra. E agora temos o tal do run0 como substituto do sudo. Ai eu pergunto: pra quê? Uma ferramenta que deveria se preocupar somente com o gerenciamento de serviços da máquina vai substituir um comando para elevar privilégios do sistema.

Não é por acaso que esse assunto é tão polêmico. E sim, não há como voltar atrás.



20. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

LinuxWalker
Delusion

(usa Debian)

Enviado em 04/01/2025 - 11:10h

Uma dúvida real que tenho e é a razão pela qual não me animei a migrar para um systemdfree-linux ainda:
1. As grandes distros todas adotaram o systemd. Mesmo com todas as vulnerabilidades possíveis, elas tem muita gente testando as coisas e relatando problemas, no caso do debian, também robôs que testam.
2. As distros sem systemd se tornaram esotéricas, sem nenhuma preocupação com quem não tem conhecimento para usar um instalador arcaico sem fazer burrada, por isso tem pouca gente usando, testando, reportando. Resta ao usuário estudar o sistema ou confiar não só na competência técnica dos poucos que entendem daquele sistema em específico, mas também na honestidade e boa intenção do pequeno grupo.
Dito isso, para o usuário final, não seriam as distros sem systemd ainda mais perigosas?



21. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Lucas Lieggio
lieggio

(usa Ubuntu)

Enviado em 04/01/2025 - 11:25h

Só para complementar, além de trocentas distribuições Linux existentes hoje, geralmente tudo mais do mesmo. Apenas com nomes e estilo visuais diferentes, algumas vezes nem identidade própria possuem. Apenas mudam de cor. Até Windows 11 "totalmente" Linux existe.

"Oh my God!"

As coisas no Linux como um sistema para usuários, comuns, estão muito mais simplificadas. A "Loja do Linux" está cada vez mais completa e funciona tal qual a Loja do Windows. O Linux Mint, facilmente, substituí o Windows para usuários comuns. Usualmente falando é "a mesma coisa", comandos interface, interação do sistema.

Instalação de coisas no Linux, fora da "Loja", hoje em dia???

Bem...

Ontem, mesmo (03/01/25), eu instalei um programa pra Linux x64, baixado do site do desenvolvedor, cuja a instalação foi da mesma maneira que no Windows. Exceto que tive de ir nas propriedade do arquivo, único, da aplicação e marcar a caixinha de: "É um Executável". Depois apenas cliques, próximo, próximo... e no final escolher o que deseja:

-> Criar entradas no Menu
-> Colocar atalho na Área de Trabalho
-> Executar o aplicativo?
-> Abrir o Readme

E pronto!

Mas, onde será que eu já vi isso? rsrsrs

O Terminal ou Konsole ou... enfim o mesmo já possui trocentos nomes, também. Quase não se usa hoje em dia.

Quanto a interface gráfica, ou melhor dizendo interfaces. Existem diversas opções com os mais diferentes estilos. Ou simplesmente mais do mesmo apenas com cor / ícone / papel de parede diferentes e/ou outros nomes. Nesse quesito algumas, tantas, interfaces gráficas estão muito "Windowszadas" (rsrsrs) Cinnamon, KDE, XFCE, Mate, etc., etc., etc. Com poucos cliques que até minha avó de quase 90 anos, sendo orientada, consegue fazer, fica com "cara" de Windows.

Ah, e por fim, já estão "vendendo Linux" igual o Windows faz e pra usar depois de um tempo (alguns dias) tem que comprar uma "licença". O Wubuntu que te diga. Nesse ponto eu vou usar um trecho da música do saudoso Bezerra da Silva:

"- Malando é malandro! Mané é mané..."

Por fim ele está mais presente na vida das pessoas comuns, hoje em dia. Arrisco-me a dizer que em boa parte da população global. Seu celular é Android!? Então você usa Linux, simples assim. Mas nem sempre ele é introduzido na vida do usuário da melhor maneira. Empresas que vendem Desktops e Notebooks com Linux, não facilitam a vida do usuário e, ao invés de um Mint da vida, colocam distribuições esquisitas, pouco conhecidas e não tão amigáveis assim. Como o caso da Lenovo, no Brasil, que manda seus equipamentos com um Linux muito esquisito. Até o Diolinux já falou disso outro dia. Fora isso... Com as melhorias na usabilidade do sistema, as trabalhadas da Microsoft e produtores de conteúdos nas redes, faturando alto em cima disso, indicando alternativas mágicas substitutas ao Windows. Como um clone de Windows 11, pago (35 dólares a licença), por exemplo, como a salvação dps que estão no "vale das sombras" com seus equipamentos. O Linux tem se tornado comum na nossa vida cotidiana. O Android que nós diga. rsrsrs

Bom, é assim que o Linux está hoje em dia.

Vejam meu video onde falo bem detalhadamente sobre isso. Gravado e editado no Linux. Esse "jogo" que uso é versão nativa pra Linux. Ah e estou usando um editor de vídeo da Microsoft que só tem na loja do Windows como app, mas que pelo Edge Linux eu consigo tê-lo como "aplicativo" também aqui no meu Kubuntu. Funciona melhor que no Windows se querem saber. Assistam ai:




22. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Tipoff *tipoff
tipoff

(usa Nenhuma)

Enviado em 04/01/2025 - 13:47h


Delusion escreveu:

Uma dúvida real que tenho e é a razão pela qual não me animei a migrar para um systemdfree-linux ainda:
1. As grandes distros todas adotaram o systemd. Mesmo com todas as vulnerabilidades possíveis, elas tem muita gente testando as coisas e relatando problemas, no caso do debian, também robôs que testam.
2. As distros sem systemd se tornaram esotéricas, sem nenhuma preocupação com quem não tem conhecimento para usar um instalador arcaico sem fazer burrada, por isso tem pouca gente usando, testando, reportando. Resta ao usuário estudar o sistema ou confiar não só na competência técnica dos poucos que entendem daquele sistema em específico, mas também na honestidade e boa intenção do pequeno grupo.
Dito isso, para o usuário final, não seriam as distros sem systemd ainda mais perigosas?


Para usuários finais e não técnico, pouco importa o systemd na máquina. Já passou a época em que ele era mais instável e causava problemas de boot, entre outros bugs. Não compensa migrar para sistemas systemd-free justamente por esses pontos que tu levantou; poucas distros systemd-free, pouco suporte, comunidade minúscula, segurança dos pacotes, dificuldade de instalação, etc.

Mas do ponto de vista técnico e de arquitetura de sistemas, uma ferramenta com acúmulo de responsabilidades como o systemd é uma atrocidade sem tamanho. Penso na complexidade para novos desenvolvedores em manter essa ferramenta no futuro.


23. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

Giovanni  M
Giovanni_Menezes

(usa Devuan)

Enviado em 04/01/2025 - 21:35h

https://www.phoronix.com/news/Systemd-Varlink-D-Bus-Future






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SystemD ganhou funções que vão muito além do que compete a um init-system, na data de hoje, 13-10-2024, o mesmo
possui seu próprio gerenciador de boot e substituto para o sudo, o run0.

SystemD se tornou um sistema paralelo com graves problemas de segurança e estabilidade, não o use!

https://nosystemd.org/
https://without-systemd.org/wiki/index_php/Main_Page.html


24. Re: De volta para o futuro - ou melhor, para o presente

LinuxWalker
Delusion

(usa Debian)

Enviado em 05/01/2025 - 12:51h

tipoff escreveu:
Mas do ponto de vista técnico e de arquitetura de sistemas, uma ferramenta com acúmulo de responsabilidades como o systemd é uma atrocidade sem tamanho. Penso na complexidade para novos desenvolvedores em manter essa ferramenta no futuro.


Parece que não existe essa preocupação porque a aposta principal é delegar tudo para IA, pois são o futuro, em quase todas as áreas; para o bem ou para o mal.
Todavia, dizem que o systemd não é um software, mas um conjunto deles, e seu foco é integração, você pode escolher quais partes você quer usar e substituir as outras, por exemplo, em vez do systemdboot, use o grub, etc etc etc blabla
Felizmente, podemos escolher sermos ingênuos, sempre!




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