Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 01/10/2014 - 20:55h
O detalhe é que se essas placas fossem desenvolvidas PARA O PC, seriam facilmente reconhecidas.
Porém alguns fabricantes - talvez para "economizar fosfato" de seus engenheiros - resolveram desenvolvê-las estritamente PARA WINDOWS.
A diferença é que sendo voltadas para o hardware, não precisarão de drivers especiais, mas sendo "para Windows" estarão sendo destinadas à camada externa de software que seja compatível com aquele sistema operacional.
Ora, é muito mais fácil desenvolver um produto assim, pois metade do caminho já foi percorrida. O prejudicado porém é o usuário final, que terá que arcar com as incompatibilidades e eventuais falhas de todo o sistema de software necessário para fazer finalmente a placa funcionar.
Além do que, se o Windows for radicalmente modificado, o cliente terá de adquirir novo hardware (muito conveniente, não?).
Entendendo melhor: Enquanto Linux trabalha com o hardware diretamente, Windows trabalha por emulação, e em geral exige uma quantidade maior de software de apoio, em forma de drivers, bibliotecas e outros recursos.
De uma forma ideal, uma placa de rede deveria ser "plug and play" e não "plug and pray"...
Afinal, historicamente toda a internet está baseada em Unix, e não especificamente no Windows.