Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 22/12/2011 - 23:34h
Aqui no Brasil já houve uma distribuição primorosa, impecável, amigável, bonita, reconhecida "lá fora" com unanimidade, e que infelizmente não foi avante, e teve de encerrar seus dias, com grande tristeza nossa.
Todos sabem de qual estou falando, e era obra do Carlos Morimoto e sua equipe.
No entanto, aqui no Patropi as pessoas são ocupadas em criticar em vez de ajudar.
A propósito, a Microsoft para fazer "o Windows" atualmente conta com centenas de empregados, que recebem regularmente seus salários.
No entanto, para fazer cada uma das centenas de distros Linux em todo o mundo, existem
milhões de pessoas, a grande maioria delas voluntária, sem ganhar um tostão sequer.
Então o conceito de "união" passa a ter novas definições.
Mas não acho que nós linuxistas sejamos desunidos.
Nesse mesmo instante, tem por exemplo o pessoal do Basic Linux rodando 24 horas no dia no mundo inteiro, maquinando novas perspectivas para uma distro que já está reconhecidamente ultrapassada.
Da mesma forma acontece com as demais distros, em especial as mais modernas e mais poderosas.
Mas não dá para evitar o surgimento das mais diversas "tribos", como o pessoal do Ubuntu, do Mint, do Slackware, do Mandriva, do Red Hat, do Puppy, SliTaz, Debian, Knoppix, Caixa Mágica, Open Suse, etc., isso sem contar nos BSD que não são exatamente "Linux" mas que têm o seu fan club garantido.
E é bom revisarmos nosso conceito de que somos "apenas 1% dos usuários de computadores".
Apenas os usuários do Ubuntu, isoladamente, já são muito mais do que isso, já havendo atingido a faixa dos dois dígitos.
Com mais outro tanto de usuários de Apple...
Lanço aqui uma questão:
Se o Windows e o Internet Explorer fossem pagos por fora (e não fossem uma venda casada), e supondo-se que ninguém praticaria jamais a pirataria de software. quem realmente tomaria a iniciativa de adquirí-los por escolha própria, tirando dinheiro do bolso voluntariamente?
Seriam esses alegados 99% ?