Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 30/10/2010 - 10:15h
A primeira suíte freeware (ainda para Windows) foi o StarOffice (também da Sun Microsystems) que era gratuita até a versão 5.1. A versão seguinte já era paga.
Entretanto, seu custo era infinitamente menor que o Office da Microsoft e evidentemente teve sua clientela e sua fatia no mercado, provando em todos os momentos ser um bom produto, merecedor da e$colha das pessoas.
Tenho para mim que o problema não é propriamente o OpenOffice ser pago, mas se seu preço será justo.
E acho que para cobrarem por ele, seria mais acertado mudarem de nome, pois esse "open" já não teria muito cabimento.
Outro aspecto a ser considerado é que no mundo opensource as coisas acontecem de forma bem rápida, com a agilidade das "garage companies" (que por aqui a gente chama de "empresas de fundo de quintal").
Portanto, na eventual e repentina falta de uma suíte gratuita, sempre haverá alguma que possa ser providenciada em pouco tempo.
É muito trabalhoso para um só desenvolvedor fazer toda uma suíte, mas um poderá fazer o editor de textos, outro a planilha, e assim por diante.
Dado o nível de conhecimento que os programadores já adquiriram - nenhum desses produtos seria novidade ou impecilho para um bom programador - em cerca de apenas uma semana já estaria pronta uma boa versão alfa de uma "suíte de emergêcia".
E aqui para nós: Para que ficar mudando os formatos de arquivos de um editor de textos, por exemplo? Nenhum desses formatos que vêm sendo modificados ao longo do tempo melhoraram em nada. Pelo contrário, simplesmente "engordaram" sem nada acrescentar de útil.
Quem duvidar, pegue um Office anterior a 1997 e faça o que bem entender - textos, planilhas, etc. - que funcionalmente eles agirão com maior rapidez, segurança e simplicidade que essas novas versões. Mas talvez o visual da GUI não seja tão caprichado...
Quanto ao artigo, venho notando que as pessoas hoje em dia parecem não ter assunto, e saem escrevendo a esmo, parece que que "por obrigação".
É muito importante fazer saber ao público o que é o texto derivado de uma investigação, e o que é opinião pessoal. Uma "salada da frutas" pode tirar a confiabilidade do público no próprio articulista e até na empresa que o contrata.
Muitos se lembram de colocar essas estatísticas onde o Linux ocupa 1% de utilização em desktop mas se esquecem de que existem na realidade pelo menos duas espécies de desktop:
O standalone desktop (ou home desktop) que é o nosso micro caseiro;
O corporation desktop (ou desktop corporativo), já que a maioria das corporações não usa mais seus PCs como terminais burros, tendo cada um existência própria APESAR de estarem todos interligados em rede.
Um desktop só deixa de ser realmente um desktop quando se trata de um "thin client" ou algo semelhante.
E no caso do desktop corporativo baseado em Linux TAMBÉM cada uma das máquinas estará rodando uma cópia da distro que - por não ter limites ditados por copyright - foi baixada apenas UMA vez.
Que tal colocar esse dado nas estatísticas?
Pois se no caso do Windows uma empresa com um servidor e 40 terminais tem de ter uma licença para o servidor e quarenta para os terminais, no caso do Linux baixa-se uma distro (gratuitamente ou não) para o servidor e uma única outra para ser instalada em TODOS os quarenta terminais.
Linux em "crise"? Acho que não. Não temos nada a perder!...
Mesmo se fôssemos apenas 0,0001% ainda assim estaríamos em vantagem, o que realmente seria lamentável para os outros supostos 99,9999%
E se fôssemos realmente APENAS 1% do mercado ninguém em sã consciência iria modificar sólidas estruturas corporativas para redesenvolver um produto pronto e de boa qualidade (isso custaria para eles MUITO dinheiro) para vendê-lo para nós que seríamos hipoteticamente a fatia supostamente mais insignificante do bolo.
Está muitíssimo claro que não somos apenas 1%.
Será que o pessoal da Oracle é
[*****]?
Lógico que não.
Dizem os antigos que praga de urubu não pega em cavalo gordo...
Tem gente que vive profetizando a queda da Apple Computer desde a década de 70...
Contudo a Apple é um gato de nove vidas (gato brasileiro só tem sete, não sei por que) e que apenas se arranhou algumas poucas vezes mas que continua miando alto no telhado da concorrência.
Como dizia o personágem do Chico Anysio: "Palavras são palavras, e nada mais que palavras"...