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(usa Nenhuma)
Enviado em 21/10/2014 - 23:31h
Sim, o tópico está realmente interessante, e eu também gosto de histórias como estas, elas são inspiradoras;
Eu comecei a usar Linux há cerca de 5/6 anos, com o "recém-'abandonado'" Kurumin; usei ele durante algumas semanas para aprender o básico do Linux: manipular e administrar o sistema, fazer configurações básicas e etc. Achei o "kuruma" excelente, muito bem projetado e estruturado e a melhor distro que um iniciante poderia ter - pena que o projeto terminou, porque eu ainda acho o Kurumin uma distro melhor até mesmo que o próprio Ubuntu.
Depois, entre os anos de 2009-2012, eu diminui o meu "ritmo" com o Linux (além de ter "desistido" algumas vezes) porém, testei várias distros, onde fui juntando mais conhecimento e ganhando mais experiência; uma das distros "mais interessantes" que eu testei (não nesta ordem) foram: o Debian (por ser o "pai" do kuruma), o Mandriva, o OpenSuse, o Ubuntu, o Kubuntu, o Fedora (que adorei, e passei a usá-lo como principal por um tempo) e o CentOS (para fazer alguns testes com servidores).
Resumindo, neste período eu passei a maior parte do tempo no janelas (e não conseguia me dedicar tanto ao pinguim), usava Linux apenas por curiosidade e para ganhar mais conhecimentos e, quando eu percebi que estava conseguindo me virar bem com o sistema, finalmente passei a usá-lo definitivamente, como sistema principal.
Isso foi em 2013 (ano passado) e desde então estou cada vez mais satisfeito com o sistema e com tudo o que aprendi até aqui - voltei um tempo pro Debian e, depois de alguns meses, comecei a usar Slackware (que uso até hoje); a única distro realmente "interessante" que eu testei nesse período foi o Arch Linux (que achei incrível, mas usei ele somente por um mês por causa do systemd e pelo fato de ele não ser igual o Slack).
Apesar de usar o Linux há não muito tempo (seis anos no máximo) e adotá-lo como principal recentemente (menos de dois anos), eu tenho que confessar que meus conhecimentos com Windows (estrutura, funcionamento, manutenção, serviços, ...) MS-DOS e terminais no geral me ajudaram e muito a aprender o Linux (isso me ajudou a compreender o seu funcionamento e a "assimilar" as coisas) e, devido ao tempo que eu passei no MS-DOS e passava nos terminais, eu nunca temi o verdadeiro Shell do Unix.
Foi justamente por causa disso que eu parei de usar o Windows - chegou um momento que eu parei e comecei a pensar sobre como o janelas é mal-feito, por causa da sua estrutura e como os processos funcionavam (tudo muito "gambiarra" e "obscuro"); então, sugeriram que eu passasse a usar o Linux, e a história é toda aquela que eu contei acima;
É incrível ver pessoas como o nandosilva e o albfneto que usam Linux há mais de 20 anos - estes praticamente viveram toda a história do sistema, têm uma experiência e um conhecimento incrível além do fato de, por se tratar de um grande período de tempo para a informática, eles presenciaram diversas coisas neste ramo também.
E por fim, para finalizar, eu uso o GNU/Linux principalmente por causa da sua filosofia (o software-livre, a ideia de compartilhar código...) e da flexibilidade do sistema (eu posso mexer em absolutamente tudo nele, fazer o que quiser e fuçar até onde não dar mais), sem falar da segurança e da velocidade, que são impressionantes.