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(usa Nenhuma)
Enviado em 10/01/2013 - 15:23h
Saudações a todos,
Meu nome é Alberto, esta é a minha primeira participação aqui, espero ser útil e pode aprender bastante também.
Vou relatar a minha experiência porque acredito ser pertinente ao tema ‘Linux no Desktop’. Peço desculpas antecipadas se o assunto parecer demasiado principiante ou amador.
Meu primeiro contato com o Linux foi com o Debian 2.0 ‘hamm’, há uns treze anos atrás, quando eu comprei uma revista sobre informática que vinha com um CD.
Aventurei-me a instalar sozinho, não tinha acesso à Internet na época. Ocupou-me vários meses para ter uma instalação funcional, por falta de acesso à informação. Fiz muitas viagens a lugares onde eu podia acessar a Internet para ler a documentação.
À época não consegui instalar placa de som, nem modem ou impressora, no entanto foi uma época muito feliz: eu aprendi a ler inglês no esforço de ler a documentação do Debian, do Linux e da FSF; li livros sobre hardware, redes, programação. Isto é, aprendi muito e me diverti muito, de modo que cogitei a fazer faculdade na área (o que não fiz, sou profissional da Saúde).
Por falta de aplicativos que podiam resolver problemas do dia a dia - naquela época o único aplicativo não-técnico que vinha na distro era o Gimp – voltei a usar o Windows.
O mundo girou e fiquei uns 12 ou 13 anos sem contato com o Linux, acompanhando o progresso do Linux e do GNU pela internet.
Por curiosidade, ontem eu baixei e instalei o Xubuntu 12 em um Pentium 4 que estava encostado aqui em casa, e fiquei maravilhado: instalação gráfica, em português, sem nenhuma pergunta técnica: avançar, avançar, avançar e pronto. Monitor, som e internet configurados automaticamente, multifuncional HP instalada num clique e aplicativos para fazer qualquer coisa que eu possa imaginar. Não abri o emulador de terminal até agora.
Agora acredito que, a não ser que o usuário necessite de software altamente especializado, é possível utilizar exclusivamente software livre em uma base diária no desktop.
A única coisa que estou realmente desconfortável com a minha nova experiência com o Linux – muitos haverão de argumentar que é um motivo deveras fútil – é a total ausência de uma interface “Ribbon-like” nos programas mais complexos, especialmente no LibreOffice (que nunca tinha usado).
A interface Ribbon me agrada muito. Todos os aplicativos comerciais que eu uso no Windows (AutoCAD, MSOffice, Sibelius) e o próprio gerenciador de arquivos são Ribbon, e a ausência dela me aborrece.
Eu acredito que ser uma questão de acostumar as vistas aos menus, mas os colegas podem me dar sugestões para tornar a interface mais próxima do Ribbon?
Um grande abraço a todos.