hrcerq
(usa Outra)
Enviado em 22/10/2017 - 23:12h
LinuxWalker escreveu:
Nesse ponto, é lamentável que o usuário final, sem conhecimento técnico, fica entre a cruz e a espada.
Se não escolhe uma distro socada de software proprietário, terá um sistema incompleto, sem suporte a multimídia, entre outros.
Sistema incompleto? Isso é relativo, porque depende do que cada um considera como necessário para um ambiente completo. Suporte multimídia que você citou é possível sim com software livre. O que acontece é que alguns codecs são cobertos por patentes restritivas, mas patentes de software não são válidas no Brasil, então o uso desses codecs está liberado por aqui.
Acaba por adicionar repos não oficiais e cai na mesma gaiola.
No caso do fedora, ao adicionar rpmfusion e outros repos ou pacotes através do easylife ou fedy, tem uma distro menos livre que ubuntus. No debian é ainda mais simples, basta adicionar "non-free" ao final de cada linha do sources.list e pronto, vc já tá usando softwares que não são vasculhados pela equipe de segurança da distro.
Quanto a adicionar repositórios de terceiros, eu acho bastante desaconselhável, mas dependendo de qual for o repositório, pode ter uma credibilidade boa. Easylife e Fedy realmente são umas pragas. Mas o rpm fusion eu já acho razoavelmente confiável. Ele tem dois repositórios principais, o free que só tem pacotes open-source, e o non-free, que tem pacotes com o código publicamente disponível, mas algumas restrições de uso comercial.
Acho que a maioria de nós gostaria de usar apenas softwares não-proprietários, mas em desktop/notebooks não vejo pra onde correr.
No meu trabalho eu nem sempre tenho a opção de usar somente software livre. Para que o trabalho em equipe funcione, é necessário um acordo entre todos sobre o modus operandi, que nem sempre vai privilegiar o software livre. Já no meu computador pessoal eu sou o único responsável por escolher os programas a serem utilizados. Nesse caso, eu uso apenas software livre e não sinto que tenho um ambiente incompleto. Me atende plenamente.
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Atenciosamente,
Hugo Cerqueira