Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 04/11/2009 - 09:54h
Esse negócio de "fulano aprovou" é uma "faca de dois legumes".
Vamos ver assim:
Se o Seven realmente roda redondo, e vier a ser o melhor de todos os outros, é hora de respirarmos aliviados porque depois de tantos anos finalmente teremos o produto que SEMPRE esperamos (alguns desde que se entendem como gente).
Nese caso, o Torvalds poderia ter feito um sinal de respeito à quase-que-tardia iniciativa da Microsoft em FINALMENTE lançar o produto que já deveria ter lançado há muitos e muitos anos.
Por outro lado, se o Seven não for aquilo que tanto se alardeia (lembremo-nos de TODOS os seus antecessores, que SEMPRE foram anunciados como salvadores da pátria), o Torvalds teria feito o seu "ok" assim como "legal, mais um concorrente meia-boca!..."
E finalmente, que bom que o Torvalds não é australiano porque lá o OK é com o polegar e o indicador fazendo uma roda e os demais dedos para cima. Aquele gesto da foto poderia ser interpretado como "up to your ass"...
Somente o futuro do Seven no mercado poderá dizer se ele veio para ficar como um sistema estável ou se para ser mais um treco cheio de bugs a exemplo de seus antecessores, por mais que tenhamos gostado deles.
Certos evangélicos também citam Mateus 23.23 para afirmar que Jesus teria APROVADO o dízimo. Não. Ele CONFIRMOU a prática do dízimo pelos judeus, porém a CONDENOU da forma como estava sendo praticada por escribas e fariseus (por Ele chamados "hipócritas"), que cumpriam sim o dízimo porém em coisas insignificantes como a hortelã, o endro e o cominho, mas se esqueciam propositadamente de praticar o juízo, a misericórdia e a fé.
Também a esse respeito, citam Malaquias 3.7-10 no sentido de CONSTRANGIR (e não instruir) o povo a contribuir, porém escondem do mesmo livro (Malaquias) o que diz em 2.1: "E AGORA, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós".
Consideremos ainda que a Bíblia não foi escrita com numeração de capítulos e versículos, recurso que foi adicionado muito mais tarde, e que facilita bastante a sua leitura. Porém o texto é contínuo, abrangente e perfeitamente temporâneo e jamais deveria ser tratado como uma colcha de retalhos.
No que tange ao comportamento daquele que teme a Deus, devemos lembrar que tudo aquilo que praticarmos em nome de Senhor tem de ser de ordem VOLUNTÁRIA, e jamais sob constrangimento ou ameaça de maldições.
Maldito pois aquele que amaldiçoa o que Deus abençoou.