lcavalheiro
(usa Slackware)
Enviado em 24/08/2014 - 15:17h
Não deveria surpreender ninguém que o mesmo
[*****] que criou o PulseAudio esteja por trás do systemd. A RedHat e a Canonical (e em um certo nível, a própria Debian Foundation) estão minando o mundo *nix com ajuntamentos de bits (não dá pra chamar nem o PA nem o systemd de programas) que além de não funcionar vão contra a filosofia do "um programa fazendo uma única coisa bem".
A culpa disso, afirmo sem medo de errar (o único erro que assumo na minha afirmação é ter sido suave e eufêmico demais), é da enxurrada de novos usuários que tem medo de ler arquivos de configuração, escovar bits e configurar coisas na mão e por isso mesmo demandam GUIs ou automações desnecessárias, pois eles não tem comprometimento nenhum com a ideologia por trás do GNU, por trás da FOSS, por trás da EFF, enfim, por trás de todo mundo que de alguma maneira batalhou, lutou e verteu sangue pela liberdade da tecnologia da informação. Graças a esse povo esses ajuntamentos de bits encontram espaço para se estabelecer e minar mais ainda a nossa situação, e é graças a esse povo que as Debian-like (e em menor escala as RPMs e as Rolling Releases) estão se tornando novos Windows, cheios de bloats e caixas-pretas incognoscíveis.
A culpa, esclareço, é da mentalidade que o GNU / Linux deva se tornar tão popular quanto o Windows.
Coisas como o PA e o systemd eram previsíveis desde que um outro
[*****], Ian Murdoch (isso mesmo, o cara por trás do Debian), criou lá em 1993 uma coisa chamada gerenciador de dependências - pois foi o primeiro conceito que tirou o controle da máquina da mão do seu usuário. De lá pra cá os defensores da liberdade na tecnologia da informação (rms, Maddog, Volkerding, o pessoal da Phrack e da EFF, os srs. Blankenship e Assange, etc.) foram silenciados ou ignorados como retrógrados ou idealistas ou baderneiros perigosos (lembrem o caso do sr. Blankenship e seu trabalho no GURPS Cyberpunk, e como o FBI reagiu a ele), enquanto os embusteiros, farofeiros e lammers mimados filhos de
[*****] baratas (como todo o pessoal da RedHat, e os srs. Shuttleworth e Torvalds - sim, ele mesmo, na minha opinião o pior dos oportunistas e um marqueteiro pessoal
[*****] interessado apenas no próprio bolso -, só pra citar alguns) querem aproveitar o bonde da história para benefício próprio, nem que para isso precisem oferecer o movimento que permitiu a existência deles em sacrifício no altar da ganância. Mesmo essa reação do sr. Torvalds é marketing, pois ele, como bom Fedora fan-boy, irá em algum momento anunciar sua anuência ao Registro do Sistema do Windows, digo, ao systemd.
Sim, senhores. O systemd não passa de um Registro do Sistema, igualzinho àquele que temos no Windows e que nos atrapalha muito mais do que conseguimos descrever. O PulseAudio tem as mesmas características do servidor de som do Windows, até onde eu pude notar em minhas análises de duplo-cego sobre o assunto. Isso para mim não passa de um filho da
[*****] à soldo da Microsoft enfiado em uma corporação influente no mundo GNU / Linux trabalhando de dentro para minar e destruir tudo que conquistamos, mas aí é que me chamam de teórico da conspiração, de paranóico...
A solução? Slackware. O Cara já anunciou que o systemd, assim como o PulseAudio e o GNOME (outro projeto de
[*****] liderado pelo
[*****] do Miguel de Icaza - pra quem não lembra, ele disse que o GNU / Linux era ineficiente e preferia muito mais rodar o seu GNOME em um Mac), não terá vez na Última Casa Amiga das distribuições GNU / Linux (ok, agora eu exagerei na grandiloquência). As demais distros estão migrando para o systemd (as Debian-like por conta do conluio RedHat/Debian Foundation, outras por simples questão de bleeding edge), mas o refúgio já foi estabelecido. Vivemos, nós slackers, sem o PA há dez anos, pois ele não passa de uma camada extra e desnecessária entre o software e o ALSA, e viveremos por outros mil anos sem ele. Assim será com o systemd.