Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 26/08/2010 - 18:48h
Amigo lulpiano, seja benvindo!
..."Creio que a comunidade linux vende uma falsa imagem de liberdade e compartilhamento, pois ao invés de só atacarem uma tentativa de implantar o SO livre poderiam entrar em contato com o Ministério e mostrar os problemas que encotram e ajudarem nesta tentativa dando sugestões"...
Convenhamos que seria muito mais producente o Ministério sondar as necessidades dos usuários aproximando-se de nós, que esperar que tomássemos nós a iniciativa - geralmente frustrada - de procurar algum órgão do Governo.
Esse tipo de administração unilateral e verticalizada de cima para baixo tem impedido durante décadas o desenvolvimento de nossa nação, e portanto seria mais que logico que tal modelo fosse repensado.
Até o Rei Arthur se reunia em mesa redonda com seus conselheiros, e portanto isso não seria nenhuma "novidade" para nós, que já lemos essa história várias vezes.
E se nossa imagem de liberdade soa falsa como você afirma, é exatamente por causa desses distanciamentos.
As sugestões estão por aí, todos os dias, em todos os lugares, até mesmo aqui.
Apenas que os mecanismos de captação de idéias e sugestões do(s) governo(s) como um todo tendem a ser demasiadamente burocráticos, como alias ocorre em qualquer grande administração.
Não é o fato de os usuários preencherem formulários (quais?) ou enviarem ofícios (para quem?) que irá resolver qualquer problema.
Problemas?
Vamos começar por onde?
Pela Receita Federal ou pelo INSS?
Ou por aqueles órgãos que DEVERIAM estar usando e incentivando o SO e no entanto se preocupam diuturnamente em trazer lucros para uma única empresa estrangeira?
Ou por nossas Faculdades que objetivam apenas lançar "tecnólogos" no mercado com um currículo fraquíssimo como se fosse uma "linha de produção"?
Porventura seremos nós que teremos de apontar falhas sobejamente conhecidas?
Aprendi que um bom administrador procura ouvir "conversas de banheiro", pois nem sempre as decisões em uma empresa podem ser baseadas apenas na leitura de ofícios, memorandos e formulários.
E dizia a minha avó - com a sua sabedoria alagoana - que o "dono do defunto" é que tem de segurar pela alça da cabeça...
Contudo, acredito que o amigo possa nos ajudar nessa aproximação tão necessária e fundamental, e certamente desejada por todos nós.
Por aqui somos bastante críticos, mas não criticamos apenas por um espírito de contenda. Pelo contrário, estamos dispostos a ajudar no que seja necessário e partilhar qualquer esforço. Afinal, somos partidários da liberdade de pensamento e de expressão.
Por favor, não se ofenda com nossas palavras. Mas por aqui fazemos questão de praticar a verdade, a qual nem sempre é muito agradável.
Tenho certeza de que o amigo vai se acostumar com o nosso jeito...