Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 13/02/2011 - 20:40h
A maioria das pessoas que conheço usam o Nero simplesmente porque são usuárias de Windows e o Nero é um dos melhores programas para aquele sistema operacional.
Isso no entanto não significa de forma alguma que o Nero seja um BOM programa, porém que entre os disponíveis para Windows, é um dos melhores.
Deixei de usar Windows há algum tempo (nos meus PCs) e me acostumei melhor com o K3B, que é bastante simples porém poderoso. Dá para confiar nos diagnósticos do K3B, quesito em que o Nero deixa um pouco a desejar, pois é muito permissivo e os resultados fogem um pouco ao nosso controle.
Por exemplo, tenho umas mídias falsificadas que vieram com a marca "Nipponic" e ainda vem estampado que são feitas de um material chamado Makrolon (patenteado pela Bayer). Ora, já trabalhei com Makrolon em projetos de iluminação pública. É um material muito resistente e - como direi - "escorregadio". Makrolon escorrega "a seco" e é muito duro, sendo ótimo para formar componente resistentes a projéteis de armas de fogo.
O Nero engole essa história numa boa, e finge que gravou perfeitamente. Depois é que vamos ver que a coisa não está funcionando.
O K3B "dedura" de imediato a farsa, e informa o real fabricante e o material de que é feita a mídia. Nada de Nipponic nem de Bayer. É produto Xing Ling mesmo...
(Não se trata de mágica: Existe um código que é lido - junto ao centro da mídia - e que é quem realmente informa tudo isso).
E mais: Informa primariamente tratar-se de "blank media" ou seja, de um disco em branco.
Mas ao tentarmos gravar, muda essa situação para "mídia estendida" e não permite que se perca tempo tentando gravar nosso projeto nessa mídia fajuta. E pede para inserirmos um disco em branco. Que seja "de verdade", ou seja, de qualidade pelo menos aceitável.
A camada onde reside a gravação em um CD ou DVD é feita de um material patenteado pela Mitsumi. Alguns fabricantes tentam alterar o teor desse material - para menos - para baratear o produto e o resultado é a proliferação dessas mídias imprestáveis pelo mundo afora.
Explique melhor o que você deseja fazer, pois o K3B quer saber de tudo nos míiinimos detalhes...
O caminho das pedras é sempre fazer um "projeto" diferenciado para tudo aquilo que você espera que aconteça com a mídia depois de gravada.
Outra coisa que ajuda bastante: Jamais grave com a velocidade máxima.
Reduzindo a velocidade dá a impressão que se perde um pouco de tempo, mas ganha-se muito na qualidade e na compatibilidade, caso desejemos que nossa mídia seja lida por outros PCs ou em outros tipos de aparelhos.