Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 15/04/2013 - 11:33h
Oi, cambada de pinguins! Voltei!
Eu acho que a ciência também engasga diante de certos fenômenos ainda inexplicáveis.
Por exemplo, a aurora boreal, que pode ser contemplada a olho nu, e que temos certeza absoluta que existe, não pode ser reconstituída cientificamente, portanto é "como se não existisse" sob esse ponto de vista.
Os meridianos chineses (base para a acupuntura, o shiatsu, o do-in e a moxabustão) não podiam ser reconhecidos pela ciência oficial antes da descoberta/invenção de um aparelho chamado tobiscópio, que os detecta com a precisão de 1/10 de milímetro.
E mesmo depois do tobiscópio (que qualquer pessoa com conhecimentos de eletrônica poderá construir em casa), muitos ainda se recusam a aceitar a possibilidade de que aqueles métodos possam funcionar, taxando-os de "crendices".
Da mesma forma, os métodos de investigação dos biorritmos carecem de aceitação por parte de muitos.
O problema é que certo tipo de conhecimento é - e tem de ser - de natureza esotérica, velada mesmo, senão vira mera idiotice popular.
A astrologia que era uma coisa séria foi banalizada, tornando-se superficial, genérica e transformando-se em "horóscopo de jornal", na base do "control-c + control-v". E o que é pior, fruto de crendices.
Ora, os astros realmente indicam tendências comportamentais, mas não determinam absolutamente nada. Ou seja, cada um que se vire para conduzir-se em retidão, qualquer que seja sua meta de vida.
Mesmo no seio da ciência há aqueles que "acreditam de mais" e os que "acreditam de menos"; os que valorizam as tradições e rejeitam as novidades, e os que aceitam qualquer novidade e combatem ferrenhamente as tradições.
A ciência dita oficial - historicamente falando - também tem servido de mídia para a divulgação de lendas e fábulas.
Afinal, "ciência" é como se fosse o somatório de todo o conhecimento do ser humano, apenas que parte desse "todo" tem o aval e a autorização de lobbies, e outra não.
Conta-se que um renomado sábio morava em uma grande casa, e uma noite uma menininha bateu à sua porta, pedindo para arranjar algumas brasas, por fazia muito frio.
Ele prontamente arranjou umas brasas de bom tamanho, mas percebeu que não tinha onde colocá-las para que a menina as transportasse.
Mas a menina em sua simplicidade, encheu as mãos de cinza e assim pôde transportar aquelas brasas sem sofrer queimaduras.
E como aquele homem era verdadeiramente um sábio, naquela noite certamente aprendeu mais alguma coisa.
Essa estória tem vários pontos de ensinamento moral. Mas podemos considerar principalmente que a necessidade é uma grande aliada da inventividade.