ricardogroetaers
(usa Linux Mint)
Enviado em 08/03/2023 - 06:22h
SamL escreveu:
1- .... , não estava insinuando que vc tava dizendo que eu tava mentindo ou eu sendo mal-carater, apenas questionando de volta.
2- Eu tomo um medicamento mensal mas em 10 anos ele nunca me fez sentir tal efeito.
3- Deixa eu explicar pra ti a situação da coisa,
Nunca me aconteceu nenhum tipo de coisa semelhante.
E ai eu levantei pra escrever, como os médiuns dessa religião espirita fazem na tal psicografia.
4- Se tu sabe explicar isso de outra forma, diz ai, porque pra mim continua sendo espirito até hoje.
1 e 2- Considerando a idoneidade da pessoa, admitindo que não estava sob efeito ou empreguinação de substância psicoativa (psicotrópico + álcool, por exemplo) nem em estado extremo de cansaço, sono ou estresse, não há porque falar em mentira. O máximo que se pode falar é de equívoco.
3- Observação:
Grande parte dos "espíritas" não veem o espiritismo como religião.
No espiritismo não existem cultos, dogmas, rituais, obrigações e afins.
Não existe promessa de recompensas, gozos, nem penas eternas após a morte.
4- Obrigado pelo interesse, tentarei mostrar, em parte, meu ponto de vista sem qualquer pretensão de representar a verdade, pregar, doutrinar, ou denegrir ou questionar pontos de vista ou convicções divergentes.
A- Quando alguém "vê" espíritos (supondo verdadeira a narrativa e o caso concreto) não está vendo com os olhos do corpo físico. Eles não foram projetados para isso.
É o espírito que vê, numa percepção sensorial que se assemelha ao sentido da visão da forma como a conhecemos.
Se estivesse de olhos vendados ou fechados ou no escuro total ou mesmo se fosse cego, veria o espírito da mesma maneira.
A venda ou a cegueira física não podem tapar a visão espiritual.
As imagens, ou melhor, as visões (física e espiritual) se sobrepõem, na maioria esmagadora das vezes, de maneira harmônica. Uma não interfere na outra.
Dessa forma é comum as pessoas pensarem ou afirmarem ver espíritos com os olhos.
B- As expressões, "espírito do seu fulano", "seu espírito", "meu espírito", ...., são expressões populares que sem intenção deturpatória e sem perceber, transmitem a ideia de que o espírito é um "anexo" da pessoa, quando o espírito é a própria pessoa em si.
"Anexo" é o corpo que ela habita, se for o caso, é claro.
C- A mediunidade, entendida como a capacidade, acima da média das pessoas, de perceber os espíritos e em alguns casos interagir com eles, é uma característica pessoal.
Ela pode se manisfestar em diversas formas (tipos de mediunidade), em diversos graus e em diversos períodos.
Pode durar a vida inteira, ou apenas alguns períodos da vida, desaparecer completamente ou reaparecer intercaladamente.
Os graus em cada período ou no mesmo período também podem variar.
Os períodos podem ser longos, curtos ou apenas momentâneos.
D- Lidar com espíritos é o mesmo que lidar com pessoas, pois os espíritos são as próprias pessoas.
Muito difícil haver, numa sessão, manifestações de espíritos num grau acima do homem, mas não impossível, porém muito pouco provável..
E- Não existe analogia perfeita, mas a grosso modo podemos comparar uma sessão espírita a uma sala de bate papo da internet.
As pessoas que se manifestam na sala de bate papo, o fazem com a identidade e a personalidade que quiserem, as quais, na maioria das vezes, nada têm a ver com as verdadeiras identidade e personalidade da pessoa.
O mesmo fato é comum ocorrer numa sessão espírita.
F- Nem todos os espíritos que se manifestam numa sessão espírita são necessariamente espíritos desencarnados.
Espíritos encarnados também se manifestam.
A maioria das pessoas vivas que se manifestaram, fora do corpo, numa sessão, não se lembram de te-lo feito.
Esse assunto pode ser visto com mais profundidade no Livro dos Médiuns.