Entrevista com Linus

13. Re: Entrevista com Linus

Adriano Rodrigues Balani
balani

(usa Slackware)

Enviado em 14/12/2011 - 01:36h

Vejo as Distros como time de futebol, cada um tem sua preferencia e sempre vai criticar as outras.


  


14. Re: Entrevista com Linus

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 14/12/2011 - 07:10h

É muito melhor, mais prático e muito mais conveniente para todos nós comer o mel já pronto do que termos que "espremer nossas próprias abelhas" para conseguí-lo (*)...
Valeu o entusiasmo pelo Ubuntu, mas não o "ataque" ao Debian, ainda mais "por motivo torpe".

(*) Não tentem fazer isso em casa!!!



15. Re: Entrevista com Linus

Joao
stack_of

(usa Slackware)

Enviado em 14/12/2011 - 11:34h

A únicas coisas que salvam no Linus, na minha opinião, é a idéia de criar um kernel de código aberto e a capacidade de gerenciar o projeto. No mais não passa de um presunçoso que não sabe lidar adequadamente com o sucesso que a iniciativa alcançou.
Tenho certeza que a alfinetada no Debian se deve ao fato da distribuição abrir as portas para outros projetos de kernel, o que reduz a hegemonia do Linux, assim como o Gentoo e Arch Linux fazem.

Acredito que o kernel Hurd seja muito promissor. A idéia de um microkernel com servidores parece muito mais lógica e ágil que o kernel monolítico do UNIX.


16. Re: Entrevista com Linus

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 14/12/2011 - 11:58h

dbahiaz escreveu:
(...)
Eu compreendo ele, mais assim como seu ponto de vista eu discordo do que ele disse sobre o Debian, mesmo porque se o projeto Debian parasse hoje, metade do mundo Linux pararia! Nenhuma distro é tão "Universal" quanto Debian, e muitas outras não teriam a inspiração suficiente que o mundo tem! Vide que o Ubuntu usa quase todos os pacotes do Debian sem qualquer modificação, e isso já foi dito pelo proprietário da Canonical.


Discordo desse ponto, amigo. Se Debian e Debian-like fosse tão universal e prático assim, o usuário não precisaria se borrar na hora de mandar um apt-get upgrade com medo de quebrar o sistema com pacotes nada a ver. Outra coisa: tenta configurar alguma coisa em um sistema Debian-like usando seus conhecimentos de outras distros (principalmente as UNIX-like), apenas para descobrir que alguns arquivos não seguem a boa e velha lógica UNIX-like (Jesus Cristo, Debian-like não usa xorg.conf!). Mais um aspecto: as distros Debian-like mascaram o que realmente acontece no computador. É por essas e por outras que eu compreendo o comentário do sr. Torvalds. Debian e Debian-like não são tão *estáveis* assim, e configurá-las é um pesadelo! Eu, que não tenho formação nenhuma na área de informática (sou professor de Filosofia), considero o Slackware mais simples e intuitivo para o usuário que qualquer distro Debian-like, e não troco o Slack por distro nenhuma.
Agora, defendendo um ponto que eu acho muito legal no mundo Debian-like... distros dessa raiz são incrivelmenet user-friendly, apropriadas pro "bonde do clica-e-vai" que está saindo do Windows e experimentando coisas novas mas que não quer se preocupar em entender como seu OS funciona (o velho papo: muda o OS, não muda a mentalidade). O Ubuntu inovou por conseguir ser tão user-friendly quanto o Windows (na verdade, até mais), mas essa facilidade tem dois preços. O primeiro é o alto requisito de sistema para rodar as versões mais novas do Ubuntu (eu tenho um PIV 2,8GHz e 1GB de RAM que nem por um car@#&&* quis rodar o Ubuntu 11.10, e com o Debian 6.0.3 rodou parecendo uma carroça mesmo usando WindowMaker como window manager) ou de qualquer Debian-like voltada para o conceito de user-friendlyness. O segundo é que muitos usuários acabam não aprendendo sobre o OS que eles usam, tal como acontece no Windows (bem, na minha opinião isso não chega a ser um problema se o usuário realmente não quer aprender como o Linux ou o Windows funcionam, já que cada um usa seu computador como melhor lhe aprouver).
Portanto, eu reforço o que o sr. Torvalds disse: Debian e Debian-like não são universais, tampouco práticas ou intuitivas na hora de "configurar as entranhas". Elas são user-friendly, com toda a certeza, mas isso não as torna universais.
Desculpa se eu falei alguma besteira ou coisa do tipo, mas eu usei tanto o Debian quanto o Ubuntu, e falo das impressões que essas distros me passaram.


17. Re: Entrevista com Linus

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 14/12/2011 - 12:19h

Ah, e radicalismo é com o Stallman mesmo. Veja o que ele disse da morte do Jobs (link em http://stallman.org/archives/2011-jul-oct.html#06_October_2011_%28Steve_Jobs%29):

Steve Jobs, the pioneer of the computer as a jail made cool, designed to sever fools from their freedom, has died.

As Chicago Mayor Harold Washington said of the corrupt former Mayor Daley, "I'm not glad he's dead, but I'm glad he's gone." Nobody deserves to have to die - not Jobs, not Mr. Bill, not even people guilty of bigger evils than theirs. But we all deserve the end of Jobs' malign influence on people's computing.

Unfortunately, that influence continues despite his absence. We can only hope his successors, as they attempt to carry on his legacy, will be less effective.

- rms




18. Re: Entrevista com Linus

Xerxes
xerxeslins

(usa openSUSE)

Enviado em 14/12/2011 - 17:03h

Só porque foi o Linus quem disse não devemos achar que a opiniao tem mais peso. Linus criou o Kernel Linux (mas não foi do nada, ele usou muita coisa criada antes), OK, mas ele não fez tudo o que usamos, os aplicativos, as interfaces gráficas e etc. Em vários aspectos o Linus não é maior autoridade do que o usuário comum para comentar sobre certas coisas. Ele pode dizer que gosta do Ubuntu, mas ninguém precisa ter o mesmo gosto dele. Ele pode dizer que não gosta do Gnome-shell, mas e daí? Há quem goste.


19. Re: Entrevista com Linus

Ramon
ramonzitos

(usa Gentoo)

Enviado em 14/12/2011 - 17:21h

Vou tentar fazer uma tradução um pouco melhor...

Eu tentei isso um monte de vezes durante anos(ahn???), principalmente porque, uma coisa que o Ubuntu fez muito bem foi deixar o Debian fácil. Eu sempre achei o Debian um pouco chato/difícil/cansativo/etc porque para mim, o ponto de uma distribuição é deixar tudo fácil. Fácil de instalar, ser bonita e ser amigável, e foi isso que o Ubuntu fez com o Debian.


20. Re: Entrevista com Linus

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 14/12/2011 - 20:08h

Experimentem essa tradução segundo Teixeirowski:

"Nesses anos todos eu o experimentei por umas duas vezes, principalmente porque a coisa que o Ubuntu fez muito bem foi tornar o Debiam usável.
Sempre fui de opinião que Debian era um esforço sem sentido porque para mim, o foco de uma distro é o de fazer todas as coisas fáceis.
Fáceis de instalar, de serem bonitas e amigáveis, e Ubuntu fez isso com o Debian".


21. Re: Entrevista com Linus

White Hawk
WhiteHawk

(usa Ubuntu)

Enviado em 15/12/2011 - 09:27h

lcavalheiro escreveu:

dbahiaz escreveu:
(...)
Eu compreendo ele, mais assim como seu ponto de vista eu discordo do que ele disse sobre o Debian, mesmo porque se o projeto Debian parasse hoje, metade do mundo Linux pararia! Nenhuma distro é tão "Universal" quanto Debian, e muitas outras não teriam a inspiração suficiente que o mundo tem! Vide que o Ubuntu usa quase todos os pacotes do Debian sem qualquer modificação, e isso já foi dito pelo proprietário da Canonical.


Discordo desse ponto, amigo. Se Debian e Debian-like fosse tão universal e prático assim, o usuário não precisaria se borrar na hora de mandar um apt-get upgrade com medo de quebrar o sistema com pacotes nada a ver. Outra coisa: tenta configurar alguma coisa em um sistema Debian-like usando seus conhecimentos de outras distros (principalmente as UNIX-like), apenas para descobrir que alguns arquivos não seguem a boa e velha lógica UNIX-like (Jesus Cristo, Debian-like não usa xorg.conf!). Mais um aspecto: as distros Debian-like mascaram o que realmente acontece no computador. É por essas e por outras que eu compreendo o comentário do sr. Torvalds. Debian e Debian-like não são tão *estáveis* assim, e configurá-las é um pesadelo! Eu, que não tenho formação nenhuma na área de informática (sou professor de Filosofia), considero o Slackware mais simples e intuitivo para o usuário que qualquer distro Debian-like, e não troco o Slack por distro nenhuma.
Agora, defendendo um ponto que eu acho muito legal no mundo Debian-like... distros dessa raiz são incrivelmenet user-friendly, apropriadas pro "bonde do clica-e-vai" que está saindo do Windows e experimentando coisas novas mas que não quer se preocupar em entender como seu OS funciona (o velho papo: muda o OS, não muda a mentalidade). O Ubuntu inovou por conseguir ser tão user-friendly quanto o Windows (na verdade, até mais), mas essa facilidade tem dois preços. O primeiro é o alto requisito de sistema para rodar as versões mais novas do Ubuntu (eu tenho um PIV 2,8GHz e 1GB de RAM que nem por um car@#&&* quis rodar o Ubuntu 11.10, e com o Debian 6.0.3 rodou parecendo uma carroça mesmo usando WindowMaker como window manager) ou de qualquer Debian-like voltada para o conceito de user-friendlyness. O segundo é que muitos usuários acabam não aprendendo sobre o OS que eles usam, tal como acontece no Windows (bem, na minha opinião isso não chega a ser um problema se o usuário realmente não quer aprender como o Linux ou o Windows funcionam, já que cada um usa seu computador como melhor lhe aprouver).
Portanto, eu reforço o que o sr. Torvalds disse: Debian e Debian-like não são universais, tampouco práticas ou intuitivas na hora de "configurar as entranhas". Elas são user-friendly, com toda a certeza, mas isso não as torna universais.
Desculpa se eu falei alguma besteira ou coisa do tipo, mas eu usei tanto o Debian quanto o Ubuntu, e falo das impressões que essas distros me passaram.


Olá.

Amigo, lembrei-me da primeira vez em que instalei Debian no meu notebook. Eu não sabia quase nada sobre Linux. Na verdade, mal sabia usar o Apt-Get para gerenciar pacotes. Toda vez que eu tentava remover um aplicativo relacionado ao Gnome, ele desinstalava o ambiente gráfico completo, hehehe. Só mais tarde fui descobrir que isso tinha algo a ver com os MetaPackages do DE. Acho que a culpa era mais minha do que do próprio Debian.

Até mais.





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