Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 26/12/2012 - 15:02h
Em tudo existem interpretações dúbias, exageradas, distorcidas, etc.
Vemos por exemplo que o Cristo mandou pregar o Evangelho das Boas Novas a toda criatura,
anunciando que é chegado o Reino dos Céus (ou seja, que Deus está agora acessível a todos nós, que não precisamos mais de nenhuma intermediação para falar com Ele, e ainda que existe para
todos nós - e não apenas para uma meia-dúzia de privilegiados - a promessa de uma vida eterna nos céus, etc.).
Em vez disso, muitas pessoas e movimentos religiosos voltam a pregar com ênfase em algumas doutrinas humanas já ultrapassadas do Velho Testamento e a anunciar o fim do mundo e o castigo dos pecadores com toda a espécie de maldições.
Ou ainda, pregar promessas de bênçãos materiais, que vão desde o bom emprego, o carrão, a mansão com piscina, o iate, etc. dando porém especial ênfase em uma contraparte que envolve necessariamente o pagamento do dízimo e das ofertas, "senão a bênção vira maldição".(*)
Eu respeito aqueles que acreditam na reencarnação: É uma teoria válida e inteligente, embora contrarie os textos bíblicos.
Mas considero que se eu puder fazer todo o possível para me "consertar" em uma só reencarnação, por que então não fazê-lo...
Suponhamos que haja uma
pequena chance de a reencarnação não existir.
Assim, como já conhecemos as peripécias do Murphy, colocamos nossas barbas de molho...
Por via das dúvidas...
(*) Sou particularmente a favor de um "dizimo social", ou seja, da contribuição de 10% para a necessária e justa manutenção da igreja, pagamento dos obreiros, etc., embora aquele dízimo de que trata a Bíblia não tenha mais o menor cabimento em nosso meio.
Aquele que é alegado em Malaquias 3.10 ficou lá pelo Velho Testamento, instituído por Deus para que fosse sustentada a tribo dos Levitas.
Aliás, no mesmo livro, em Malaquias 2.1 (a Bíblia antigamente era linear e não tinha numeração alguma) está escrito: "E agora,
ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós."
E ainda no mesmo livro, em Malaquias 4 o Senhor repete promessas de bêncãos.
Os que alegam Malaquias 3.10 para cobrar dízimos por imposiçãp argumentam igualmente que Jesus "teria aprovado" o dízimo em Mateus 23.23.
Mas que aprovação é essa, que começa com "Ó escribas e fariseus,
hipócritas!"
Por outro lado, quem pretende ser "levita" hoje em dia, deveria ler o livro de Neemias...
Levita que se preza tem de ser levita por linhagem pura, por descendência direta.
Se não perfizer tais condições, não pode declarar-se como se fosse levita.
E se alguém conseguir demonstrar que é um levita "de verdade", então me explique aquela história do Sambathion...