Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 16/12/2010 - 20:51h
Infelizmente a palco está montado para que o povo fique sempre na indefinição.
Hoje em dia não adianta nada votar no candidato, porque ele terá de seguir a linha do partido, a qual muda por qualquer vento que seja.
Os partidos não têm filosofia definida (deveriam necessariamente ter), e isso se deve ao fato de haver uma quantidade exageradamente grande de partidos registrados.
Um país não precisa de tantos partidos, mas apenas de DOIS (vá lá, três)...
Um de situação (conservador), outro de oposição (renovador). Outro ainda, para encher linguiça.
Em tais condições, os partidos terão como dizer realmente a que vieram.
Do jeito que está, as filosofias partidárias têm mudado da noite para o dia e ao sabor das conveniências de certos lobbies, e o prejudicado é SEMPRE o povo brasileiro.
Quanto aos salários recém aumentados:
O efeito cascata é sobejamente conhecido dessa turma dominante. Tanto que sabem que qualquer aumento do salário-mínimo vai incidir nas aposentadorias (por isso o salário mínimo é sempre a nível de miserabilidade), pois tem a sua parte que incide nos gastos da previdência.
Contudo, os salários dos políticos, magistrados, serventuários de justiça, militares, etc. etc. e outros etc. igualmente incidem no peso desses mesmos gastos previdenciários, e com agravantes que a maioria de nós já conhece mas que eles parecem não conhecer.
Da mesma forma que as verbas da saúde, as receitas previdenciárias tem sido desviadas e carcomidas através de ingerências dos sucessivos governos, inclusive daqueles que deveriam ter consertado o Brasil, se realmente tivessem sido instituídos com tal finalidade.
Esse último governo pelo menos serviu para desmentir a falácia de que "juros altos são necessários e imperiosos para combater a inflação".
Juros altos apenas aumentam grandemente o lucro das instituições financeiras, e deixam o povo cada vez mais pobre e enrolado em dívidas.
Juros baixos, pelo contrário, estimulam as vendas, a produção, o crédito, a arrecadação de impostos, a geração E MANUTENÇÃO de empregos, etc.
Será que só EU sei disso?
Ah, mas tem outros fatores...
Eu sei que tem. E por isso lamento mais ainda.
Ah, e não se esqueçam por um só instante da famigerada CPMF que agora vem por aí travestida com outro nome (o CQC demonstrou com grande clareza que nem eles mesmos sabem o nome certo)...
Portanto, um "Tiririca" a mais ou outro a menos não fazem grande diferença.
Agora, chato mesmo será se o verdadeiro Tiririca mostrar maior interesse e competência que aqueles cascudos eternos que apenas ocupam espaço e gastam verbas astronômicas e ainda se sentem "ofendididinhos" com a simples presença do CQC ali pelos corredores.