SamL
(usa XUbuntu)
Enviado em 20/02/2024 - 04:55h
Voltando. Eu ando ainda adoentado desde janeiro mas vou comentar aqui pra não passar em branco.
Rand0m:
Por vezes eu sinto desprezo por esse tipo de pessoas, e por vezes eu sinto inveja. A vida é muito mais fácil quando você simplesmente faz tudo no automático, sem avaliar se aquilo realmente vale a pena.
Rapaz, eu me fiz essa mesma afirmativa que tu fez durante muito tempo, pelo menos há uns 20 anos. Um dia ai eu tive o seguinte diálogo com um amigo.
Eu: - - cara, eu não sou normal, queria ser mais comum mas não consigo.
Meu amigo,: - - e o que é ser normal?
(eu paro e penso mas não sei responder)
Eu: - - sabe que não sei.
No passado o conceito de normal pra época poderia ser mulher branca só trepa com homem branco, pele negra é um bicho que se usa como escravo, tem que fazer circuncisão quando o bebê menino nasce, entre outras coisas que não tá escrito na história.
A questão é: se ser normal é ser o comum pra sociedade da época, será que isso realmente é o correto pra mim? Será que a solução é estar na média e fazer parte dela? Ou ignorar tudo que é normal e simplesmente ser anti normal?
Essas perguntas eu venho me fazendo a pelo menos 6 meses desde que voltei ter uma intuição forte como quando eu era criança. Durante os anos de tratamento a psicóloga tentou me convencer de que eu devia sim aceitar minha condição como paciente e tomar o remédio sem questionar porque assim eu seria mais feliz. Mas p0rra cara, algo nas palavras dela simplesmente não me convencia de forma nenhuma, eu fiquei com conflito interno, entre o sentimento real da possibilidade de me curar da doença, e o pensamento de ouvir o que ela dizia porque parece ser o certo.
E um dia tava eu aqui em casa em maio de 2023, perto do meu aniversário, e eu tomei a seguinte decisão: vou me curar dessa doença, vou achar uma forma real de me curar dela e ter minha saúde completa. Até mesmo eu criei uma matéria no caderno que escrevo com o título "cura da doença taltaltal". Nesaa matéria eu tava anotando tudo que poderia levar a uma cura definitiva da doença, seja ela por forma alternativa ou não.
SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA:
E ai deixei essa matéria de lado, escrevi algumas vezes nela e nada mais. Chegou agosto de 2023 e eu tomei a injeção do medicamento que me passaram desde 2012. E cara, eu tava em casa sozinho e me veio uns pensamentos de p0rra, quero mais essa medicação não, não irei mais tomar ela. Foi tão intenso que eu fiquei revoltado, com raiva, me sentindo enganado todo esses anos, mesmo eu ter sido bem tratado. E então na Internet eu achei um livro de um cientista que falava exatamente sobre esse tal DSM e como ele foi criado justamente pra se vender remédios pra controle de doença e não pra curar exatamente.
Eu não li o livro todo, mas o autor não parece ser por exemplo um negacionista da ciência, pelo que deu a entender a intenção dele é mostrar que os remédios tipo os que tomei, não funcionam realmente e que os pacientes sentem tantos efeitos colaterais, mais do que a doença em si seria capaz de provocar. Pronto véi, foi identificação total, finalmente alguém falando a verdade que só quem toma uma m3rda dessa todo mês sabe o que se passa e sente.
E desde esse dia até hoje não tomo mais nenhum medicamento. Mas não pense que eu parei assim de forma burra, minha estratégia principal foi reforçar toda a minha microbiota intestinal, porque eu descobri em 2018 que quando eu tomava por exemplo suco de beterraba todo dia, eu não precisava tomar um dos remédios que eu tomava. Não existe nenhum cientista que confirme sobre isso, mas funciona comigo, então possivelmente funcionaria com muito mais pessoas. E é nisso que vamos pra parte dois.
Parte 2 - modo cético: A auto limitação de ideias e ações
=em 2014 eu conheci um site chamado "ceticismo ponto net", se tu quiser olhar ele procura ai. Lá tem um sujeito bem mala metido a cientista e muitas vezes ele é engraçado. Nesse ano eu ainda me via como ateu ou algo nesse sentido. E passei algumas madrugadas lendo o site dele e tudo mais, rindo da cara dos "1diotas crentes" que caiam lá de paraquedas e iam pregar a palavra onde não era do interesse de ninguém.
Eu fiquei varios dias lendo as postagens e tal, passou ai alguns meses e meu comportamento tava ficando igual ao do dono do site. Cara é incrível como o estímulo afeta diretamente a pessoa sem ela nem mesmo notar, só de tu lê mentalmente um texto tu tá criando gatilhos mentais pra reagir de acordo com o texto que leu.
Minha mãe é uma pessoa muito religiosa, não exatamente fanática mas num nível bem alto de comportamento religioso. Ela nunca nos obrigou a seguir a religião dela, mas eu lembro que quando criança ela perguntava se eu queria rezar pai nosso, essas coisas, mas nunca disse algo como "bora moleque vai ter que fazer isso e pronto". E nessa época de 2014 lendo o site lá e ter internalizado o comportamento do sujeito, eu passei criticar minha mãe quase que sem motivo, por exemplo, ela falava um graças a Deus e eu já mandava a direta cética na fé dela, no mesmo estilo do cara do citado site. Rapaz, te juro que eu fazia tudo isso no automático sem nem mesmo raciocinar.
Depois de diversas discussões sobre religião, eu comecei refletir sobre minha atitude com minha mãe. E foi nisso que eu entendi que é muito muito melhor eu deixar minha mãe em paz com a fé dela, mesmo que eu não goste de religião, do que por exemplo ela vir a adoecer por minha causa pelo longo tempo de discussões e estresse causado por tais coisas. Ou seja, prefiro mil vezes minha mãe viva e com saúde sendo religiosa do jeito dela, do que eu ouvir um 1mbecil que se diz cético mas nem deve ter formação na área científica. E então vamos pra parte 3.
Parte 3 onde o Todo é um só.
Depois de deixar de ser ateu e entender o que realmente é essa coisa que religião apelida de Deus, eu passei ficar mais mente aberta, não perfeitamente aberta mas muito menos rígido e rude que antes. E nisso era entre 2017 e 2018, eu tava tomando dois medicamentos na época, e um deles desde fevereiro de 2018. Comecei perder cabelo, sentindo o fígado doer uma dor fina e leve mas praticamente 24h por dia. Falei pro médico, que simplesmente cagou e andou pra mim. Os meses foram passando e a dor no fígado aumentando, e chegou agosto 2018, dia 20, madrugada.
Tava eu aqui em casa refletindo fortemente sobre minha situação atual e nisso eu recorri a algo que na época eu dizia ser Deus, mas hoje eu entendo por outro nome. E eu disse que se possível me iluminasse pra encontrar um jeito de eu controlar minha doença sem o uso de medicação. E então fui ao Google, comecei digitar algumas palavras relativa a minha doença, depois coloquei algo como palavras relativas a alimentação e minha doença, e nisso, eu encontro um link de uma jornalista do uol falando numa notícia de uma pesquisa brasileira sobre os efeitos do açaí. Procurei o estudo mas não achei, o jornalismo brasileiro gosta de falar de ciência mas não gosta de informar de verdade com as fontes pro estudo. Tudo bem.
E refletindo a respeito da matéria eu pensei algo como, "o que eu tenho em casa que parece açaí e tem o mesmo efeito?" véi só pela cor do açaí a única coisa que lembrei foi a beterraba. Mas isso não é exatamente suficiente pra ter o mesmo efeito, então puxando na memória eu lembrei de quando era criança, minha mãe me dava suco de beterraba com cenoura e quando eu tomva com a cabeça cansada, o efeito dele era tão intenso que dentro de minutos a dor de cabeça passava completamente. Foi o suficiente pra eu intuir que funcionaria comigo na doença atual.
No dia seguinte eu comprei beterraba, fiz um copo de suco dela, e passei registrar tudo o que eu sentia pra ver se melhorava. Nesse dia até deixei de tomar o remédio que causava a dor no fígado e perda de cabelo. E fui tomando um copo de suco de beterraba por dia, passou 3 dias eu continuei mentalmente igual, as dores no fígado sumiram. Passou 2 semanas e sem nada diferente. Passou 120 dias e continuei igualzinho, como se nem tivesse adoecido. Foi mais que suficiente pra mostrar pra mim que a solução no meu caso realmente é uma alimentação saudável.
Mas o problema é que, por que o suco funciona comigo? O que ele tem de especial que me estabiliza a saúde?
Me fiz essas perguntas e levantei algumas hipóteses como, a beterraba estimula meu sistema imune e faz com que reduza a inflamação, porque minha doença é causada principalmente por estresse oxidativo excessivo. Mas aí é que tá neu caro Xerox romes, eu não tinha certeza e procurando estudos que pudesse comprovar isso não encontrei nenhum satisfatório.
E então, em janeiro de 2019, tive a ideia de voltar malhar na academia, pois sou sedentário e estar com a saúde mais menos boa, fez com que eu tivesse mais bontade de viver, ao invés de ficar lamentando em casa eu ia ver as bundudas na academia. E ai vem a parte 4.
Parte 4 o açafrão da terra
Na academia, eu gostava de conversar com a professora lá, a Érika, e ela sabe sobre minha condição por eu ter falado pra ela em outra época e ela tinha me dito que a mãe dela tinha a mesma doença que eu tenho (hoje é tive). Só pra contextualizar, a Érika nessa época tava com quase 50 anos mas a aparência física dela é de uns 35 anos, ela é uma milfona cavala de raça. E ai eu contei do experimento com o suco de beterraba e ela disse "por que tu não experimenta o açafrão?" Eu nem mesmo sabia o que era açafrão, ela disse onde comprar e assim eu fiz, passei uns dias testando em casa no lugar do suco de beterraba e acredite, teve um efeito tão forte que abandonei o suco de beterraba porque o açafrão é um pó e é mais fácil de preparar e usar.
E assim continuei com o açafrão até que um dia eu fui retribuir a dica da Érika falando pra ela sobre o cloreto de magnésio, mas ela me disse que na semana anterior o médico dela indicou exatamente o cloreto de magnésio pra ela tomar e também serviu bastante com ela. Ou seja, de toda forma ela chegaria até o cloreto.
Mas ainda pairava a dúvida na minha cabeça, por que o suco de beterraba funciona comigo e agora o açafrão?
O bom é que ao contrário da beterraba, o açafrão é uma planta das mais pesquisadas em ciência, foi o que descobri pesquisando. E isso significa na prática que há maior possibilidade de explicação do porquê funcionar.
E assim foi e descobri uma revisão sistemática dos efeitos do açafrão sobre a doença que tenho. Foi Zé finim de agora em diante. E nisso eu identifiquei o motivo real do açafrão funcionar, da beterraba funcionar, do pimentão funcionar, do alface funcionar, enfim, do porquê uma alimentação mais natural funcionar nessa doença que tenho.
O motivo é: a estabilização da flora intestinal. No caso é microbiota intestinal.
Rapaz só de descobrir isso foi o bastante pra eu criar uma forma alternativa de tratamento efetivo contra essa doença. E o melhor, 100% segura, sem efeitos colaterais ou sem causar nenhum mal real a pessoa.
A doença que me refiro ter é uma bem comum, atinge vários milhões de pessoas no mundo. E o interessante é o seguinte, esse tratamento que inventei tem alta chance de funcionar com outras doenças de cunho mental, como a esquizofrenia. Eu tentei convencer alguns conhecidos que tinham doenças nesse sentido a experimentar minha receita contra a doença deles, mas infelizmente cara, gente que tem esse tipo de doença é muito complicado de aceitar sugestão.
Já tentei espalhar esse tratamento alternativo na Internet, as vezes eu falo dele nos comentários do YouTube de forma anônima pra não me expor tanto. Mas eu te garanto que funciona, e testar ele não precisa, por xemplo, abandonar os medicamentos como eu fiz.
Uma vez eu sugeri a um amigo testar essa alternativa. Funcionou enquanto ele usou mas aí como ele não tinha o hábito de comer essas coisas mais verdes, ele abandonou e voltou ao que era antes a doença dele. No caso ele tem depressão profunda e tomava um medicamento chamado prozac. Pesquisando antes, eu vi que existem pesquisas comparando o açafrão com o prozac e lá o nível de efeitos entre o prozac o açafrão foi praticamente o mesmo (diferença de 1.5% nos dois) . Ou seja, tomar açafrão tem o mesmo efeito que o remédio prozac, mas o açafrão não te faz ter pensamentos suicidas ou efeitos negativos do tipo.
FIM DE PAPO
O que eu quero dizer disso tudo pra ti é o seguinte: ser normal não é de longe o ideal, e negar ser normal também não é. No caso, minha sugestão pra ti é: faça experimentos e verifique se tu não tá sendo rígido de mais. Verificar se tá se privando de uma vida melhor. Se tá evitando fazer algo porque é coisa de gente mediana,, de gente burra, de gente sem noção, essas opiniões que tive e ainda tenho, sabe? Esse tipo de coisas é raro a própria pessoa perceber, e é um dos melhores pontos pra gerar uma mudança efetiva na qualidade de vida.
Se eu tivesse antes me mantido mais aberto em relação as possibilidades de uma alimentação saudável, possivelmente eu nunca teria ficado doente. Se eu não tivesse tido opiniões do tipo binárias, verdadeiro e falso, isso é bom, aquilo é ruim, possivelmente eu não teria tido tanta dificuldade na minha vida, relativo a amizades, namoro, estudos, emprego.
Se eu não tivesse tido a cabeça tão excessivamente cética nunca teria discutido com minha mãe que é quem realmente que merece toda minha consideração e respeito, ao invés de ouvir um sujeito que nem me conhece e não é nada meu, nem mesmo inimigo.
Tá ligado na parada?
Vou deixar um vídeo pra tu ver como sugestão, vê se quiser e se puder, sem obrigação, porque esse teu comentário me fez refletir muito sobre coisas que eu nem lembrava mais. Entenda isso como uma forma de eu te agradecer, com essa já tô te devendo duas vezes hahahaha
- - pendura na conta ai senhor Rand0m que no final da vida eu te pago.
https://youtu.be/G0ce0aqRP3c