Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 16/12/2008 - 07:38h
Linux usa uma técnica chamada de "commitment" que salva seus arquivos inteiros imediatamente antes de executar o "halt", e dessa forma a fragmentação é mínima.
Como ele faz isso a cada sessão, os arquivos jamais ficam realmente fragmentados da mesma forma que no Windows.
Entretanto, em caso de interrupção da energia elétrica, haverá problema.
De qualquer forma, Linux grava sequências inteiras de dados em memória, repassando-as a intervalos praticamente imperceptíveis para uma localização tal que permita a sua continuidade.
O windows usa uma técnica diferente: Grava trechos de dados no primeiro "buraco" que achar (mas às vezes esses buracos ficam no final do disco, se não forem encontrados espaços nos primeiros setores). Isso é momentaneamente mais rápido e tem uma certa eficiência.
Um sistema Windows bem desfragmentado pode ser bem rápido.
No entanto, com a continuidade do uso, o tempo gasto na procura pelas frações de dados espalhadas por todo o HD pode ser um estorvo.
Se observarmos o processo de desfragmentação, veremos que a primeira parte da desfragmentação é um processo penoso, onde são trocados clusters individuais durante muito tempo.
A remontagem é feita de forma provisória nos ultimos lugares disponíveis do HD, dali sendo novamente conduzidos a locais mais convenientes, onde poderão ser lidos sem demoras.
Muitas vezes são necessárias duas ou mais desfragmentações para que se obtenha um bom resultado.
Quanto a um processo semelhante ao scandisk, o Linux em seu processo de inicialização checa o hardware de forma minuciosa.
Nesse processo, se houver algo que possa ser reparado, ele o fará automaticamente (geralmente o usuário desatento a toda aquela verbosidade inicial não nota).
Se não, ele "apita" logo, e o usuário terá de fazer algumas "pajelanças" a respeito.