rapharocket
(usa Solus)
Enviado em 22/02/2011 - 21:17h
Achei legal esse ponto do tópico em que tocaram no assunto da educação no que tange o papel do professor. Minha mãe é professora. Deu aula para crianças pequenas de diferentes níveis, mas nunca passou da antiga 4ª série (hoje é 5º ano se não me engano). Ela deu aula alguns anos, mas se desiludiu. Já hoje as crianças sofrem o poderoso efeito da depredação moral que envolve a sociedade de maneira tão capaz de moldar as atitudes e blindar as mentes. Não foram poucas as vezes em que ela já chegou em casa reclamando de crianças que a ameaçaram ou disseram absurdos ultrapassando os limites do que poderia ser considerado normal e compreensível. Acho isso triste. Embora muitas vezes não nos demos conta disso, a velocidade e intensidade com que esse problema se alastra é, no meu ver, complexamente assustadora. Minha mãe desistiu de dar aula. Hoje prefere trabalhar com comércio e a apoio. Além de ser menos estressante, ainda passou a ganhar mais.
Para não fugir completamente ao assunto inicial do tópico, não acho que usar o internetês seja algum crime, embora eu mesmo não seja praticante. Usar nas redes sociais, mensageiros instantâneos pra "bater papo", jogar conversa fora não tem mal algum, mas quando se trata da resolução de problemas, ou outros assuntos mais específicos que exigem uma expressão de raciocínio apurada, o internetês só atrapalha. Nesse momento, não somente é convincente, como também é de bom senso usar o bom português. Não precisa ser perfeito, mas tem de haver coerência e quanto mais correto, melhor. No que diz repeito ao internetês, é para internet, então que fique na internet. Nada de usar "vc" ou "tb/tbm" no papel ou no editor de texto. Não faz sentido.