DNS com BIND

Este artigo é sobre a configuração de um servidor de DNS no Linux. O software escolhido foi o BIND (o mais utilizado), foram realizados testes em uma máquina virtual rodando Fedora 8 e que hospeda um domínio real.

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Por: Vanderson Gonçalves em 20/05/2008


DNS - Domínio Real - Registros de Recursos



Vamos configurar a partir de agora o BIND para prestar serviço de resolução de nomes para um domínio real e entrar em maiores detalhes em relação aos registros de recursos oferecidos por este domínio.

Registro do tipo SOA:

Fornece o nome da principal fonte de informações sobre a zona do servidor de nomes, o endereço de e-mail do administrador, um número de série exclusivo e diversos flags e timeouts. O número de série contém 32 bits e deve ser incrementado cada vez que há uma alteração na zona, uma convenção usada é usar o formato AAAAMMDDnn, ou seja, a data e o número da alteração neste dia.

Entre os flags e timeouts utilizados estão o intervalo de atualização (Refresh), que especifica de quanto em quanto tempo um servidor escravo deve verificar os dados do mestre; o tempo para nova tentativa (Retry), que diz quanto tempo o escravo deve esperar para contatar o mestre em caso de falha na tentativa; o período de expiração que informa quanto tempo o servidor deve esperar para descartar às consultas a zona no caso de não conseguir contato com o servidor mestre, este tempo não pode ser curto demais, 1000h são usadas como um bom padrão.

Registro do tipo A:

É o tipo de registro mais importante, ele contém o endereço de algum host.

Registro do tipo MX:

Especifica o nome de uma máquina preparada para aceitar e-mails em uma zona.

Registo do tipo NS:

Estes registros especificam servidores de nomes.

Registro do tipo CNAME:

Permitem a criação de nomes alternativos, ou seja, é possível criar um alias(apelido) para um host da zona.

Registro do tipo PTR:

Essa entrada é geralmente usada para associar nomes à endereços IP, possibilitando que pesquisas de endereços IP retornem o nome da máquina correspondente, pesquisas estas conhecidas como pesquisas reversas.

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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. O BIND - Instalação
   3. O BIND - Configuração - Rndc
   4. O BIND - Configuração - Named
   5. O BIND - Logs
   6. O BIND - Inicialização
   7. DNS - Domínio Real - Registros de Recursos
   8. O BIND - Domínio Real
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Comentários
[1] Comentário enviado por stompy em 21/05/2008 - 07:53h

Ótimo artigo! Obrigado!

[2] Comentário enviado por aprendiz_ce em 21/05/2008 - 19:02h

Eu necessitava rever isso e seu artigo "caiu como uma luva"...

Parabéns pelo artigo!


[3] Comentário enviado por jairus em 23/05/2008 - 08:19h

Olá Amigo !!!


Foi muito boa sua iniciativa, pois estou implementando um servidor DNS aqui na empresa, e será muito útil seu artigo.

Abraços
Jairus

[4] Comentário enviado por Marcelo_Reis em 09/09/2008 - 20:40h

Olá amigos!

Desculpem a minha ignorancia, mas qual seria o real motivo de se usar o BIND, ou montar um servidor DNS?
Estou começando a estudar IPTABLES, e no guia Foca Linux li algo sobre a importância de um servidor DNS.
Procurei no Google, mas a maioria são artigos sobre configuração, nada para iniciantes.
Alterei o resolv.conf acrescentando DNS primário e secundário do meu provedor e o IP Forward funcionou bem, mas testei com duas máquinas apenas, em um parque de 35 máquinas seria necessário um servidor de DNS com BIND configurado?

Uso Slackware 12.1

Desculpe se pareceu confuso, mas pra mim também está.
=oD

Obrigado a todos.

[5] Comentário enviado por vnderson em 10/09/2008 - 06:33h

Joereis, há pelo menos dois motivos:

1 - No seu caso, o cache de DNS se torna local, o que agiliza as consultas, ao invés de ir buscar a resolução de nomes sempre na internet, em alguns casos será possível resolver dentro da sua rede.
2 - Se vc desejar hospedar um site, se torna fundamental para ter autoridade sobre o seu domínio.

Espero ter esclarecido um pouco.

Att

[6] Comentário enviado por manelyto em 24/10/2008 - 11:41h

Olha meu caro DNS significa Domain Name System, que e o servidor que permite resolver ip em nome e nome em ip, isto permite que a nossa navegacao fique mais facil decorando os nomes e o servidor associa o nome que digitamos no nosso browser ao ip.

O DNS pode fazer mais do que isso mais o basico é isso.

Espero ter sido bem claro...

[7] Comentário enviado por wos- em 11/11/2009 - 17:10h

Esclarecedor
fico agradecido!
vou tentar implementar aonde trabalho

[8] Comentário enviado por luaLivre em 06/11/2010 - 16:13h

Muito bom seu artigo.

Já instalei o bind em uma maquina virtual.
Mas ta dando um problema o bind parou de startar.
Quando dou o comando /etc/init.d/bind9 stop
Aparece uma mensagem que diz que a conexão com 127.0.0.1#953 falhou.
O que é isso? Como posso resolver?
Se poder me ajudar agradeço.

[9] Comentário enviado por mpmnicolau em 25/01/2012 - 14:44h

Vai por mim,

depois de ler em vários tutoriais, reinstalar várias vezes...

O problema é que eu tinha aberto no firewall para o slave somente a porta 53 TCP.
Deixe aberta a porta UDP também.

Assim, vc já vai conseguir autoridade sobre o domínio, e pode continuar a configurar...

Abraços

[10] Comentário enviado por Cleimor em 18/04/2017 - 14:20h

Boa tarde, preciso de um esclarecimento, já que tanta gente com bom conhecimento no fórum gostaria de uma informação. Tenho o endereço 192.168.0.1:8080/zabbix, por exemplo, em minha rede interna. existe alguma forma do DNS Fazer a resolução do endereço completo, ou seja, IP, Porta e a ramificação zabbix.

Agradeço pela ajuda.


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