Assembly é, talvez, a linguagem de programação mais próxima à de máquina disponível. Existente há mais de 50 anos, é basicamente a linguagem de máquina em caracteres alfanuméricos decimais com alguns recursos de pré-processamento, como a possibilidade de comentar os códigos. Pode ser classificada como uma linguagem de baixo nível.

Em razão de sua proximidade com a linguagem das máquinas, Assembly é uma linguagem excelente para desenvolver aplicações como núcleos de sistemas operacionais, gerenciadores de boot, sistemas de arquivos, emuladores e máquinas virtuais. Os programas são bem mais leves e rápidos, no entanto, são difíceis de se programar e de manter e são pouco portáveis, há diferenças ao se programar dependendo da arquitetura e do sistema operacional.

Caso um programador queira desenvolver um programa que imprima uma linha na tela contendo "Olá, mundo!", ele terá que escrever o software de acordo com o sistema operacional e a arquitetura do usuário. Caso seja Linux 64 bits, o programa terá código diferente daquele escrito para o Windows 32 bits, embora ambos façam a mesma coisa e sejam Assembly.

Se o ganho de desempenho, nem que seja por um milésimo de segundo, for muito importante ao seu programa, use Assembly, senão, não compensa muito.

O programa que transforma código Assembly em linguagem de máquina é o Assembler, que significa montador.