O Rio distorcivo e o Gimp

Caros, escrevo este para explanar sobre a metodologia do "Rio distorcivo", que tem a sua serventia na reorganização da fluidez dos pixels dentro de uma imagem, passando a sensação de liquefação das mesmas, ou seja, como se pode transformar uma imagem em fluido líquido.

[ Hits: 18.144 ]

Por: Guilherme RazGriz em 10/08/2010 | Blog: http://razgrizbox.tumblr.com


A teoria dos fluídos por remapeamento



Caros,

Antes de mais nada precisamos entender a mecânica do mapa de pixels e sua reorganização. Basicamente o remapeamento de pixels ocorre quando distorcemos uma imagem, seja por qual método for, isto porque não podemos "esticar" um pixel ou mesmo diminuir seu tamanho, o que podemos é apenas adicionar e ou retirar os mesmos do mapa que forma a imagem.

Então quando nós distorcemos uma imagem estamos na verdade adicionando pixels para que a área afetada não fique "vazia". Mas nem tudo são flores... sempre que fazemos isso a imagem perde qualidade ganhando contornos nem sempre desejados, então a grande solução é "esconder" os pixels adquiridos a mais subtraindo luz da imagem, fazendo com que seus traços primários sejam realçados eliminando os detalhes defeituosos. =]

Dito isso, vamos ver o processo na prática. Para tal, escolha uma imagem dentre o seu acervo para ilustrar o nosso exemplo do dia:
Escolhida a imagem do dia, execute uma leve distorção sobre a mesma utilizando uma das ferramentas e ou filtros do Gimp para tal, uma boa sugestão é fazer uso do filtro "Deformação interativa" que executa muito bem essa tarefa.

Repare que no centro da "laranja" temos uma área não identificável como parte natural da imagem, então adotemos a nossa solução subtrativa.
Duplique a camada base e sobre a nova camada resultante aplique o efeito de camada denominado "Mesclar Grãos.

Repare como aqui nós obtivemos um ganho de tonalidade em detrimento da perda de luz, isso fez com que a área problemática adquirisse traços mais naturais sendo praticamente erradicada:
    Próxima página

Páginas do artigo
   1. A teoria dos fluídos por remapeamento
   2. Dos usos das camadas distorcidas
Outros artigos deste autor

Blender para todos! - Parte III

O emocional e a imagem

Água e submersos?

Edição pesada de imagens com o Gimp (parte 1)

Blender para todos! - Parte II

Leitura recomendada

Visualizador de sistema de arquivos tridimensional

ICINGA - Monitorando máquinas remotas com NRPE

XGL no Slackware 10.2

Pequenas coleções (parte 2)

Um pouco de luz, cor e o Gimp

  
Comentários
[1] Comentário enviado por sandrosfc em 11/08/2010 - 12:42h

Muito boa a dica,estou aprendendo a mexer no Gimp,e vejo que ele é muito poderoso hehe,vlw brother! :)

[2] Comentário enviado por sr.machado em 15/07/2013 - 16:41h

Cara, MUITO poderoso o GIMP e o usuário quando sabe utilizar.



[3] Comentário enviado por vicktorzx em 20/05/2014 - 23:06h

Queria muito que os profissionais e iniciantes tivessem a noção de tão grandes são as ferramentas opensource e sistemas operacionais que não os do Windows. Sonho que um dia não haja mas monopólio de Softwares como Dreamweaver, AutoCad e demais ferramentas e que estes tenham conhecimento disto por isto e por vários motivos que eu digo eu amo o Linux e as ferramentas OpenSource como o GIMP :D


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts