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Kernel é uma série de arquivos escritos em linguagem C e em linguagem Assembly que constituem o núcleo, o centro de todas as atividades desempenhadas pelo sistema operacional.
A importância e as funções do kernel
O Kernel é a parte mais importante do sistema operacional, pois sem ele, a cada novo programa que se criasse seria necessário que o programador se preocupasse em escrever as funções de entrada/saída, de impressão, entre outras, em baixo nível, causando uma duplicação de trabalho e uma perda enorme de tempo. Como ele já fornece a interface para que os programas possam acessar os recursos do sistema de um nível mais alto e de forma transparente, fica resolvido o problema da duplicação do trabalho.
O kernel controla os dispositivos e demais periféricos do sistema, como: placas de som, vídeo, discos rígidos, disquetes, sistemas de arquivos, redes, permitir que todos os processos sejam executados pela CPU e que estes consigam compartilhar a memória do computador, além de outros recursos disponíveis.
O kernel do Linux
O kernel do
Linux foi idealizado pelo finlandês
Linus Torvalds em 1991. Torvalds era um estudante de ciência da computação que em seus estudos teve a necessidade de criar uma nova versão do Minix, um sistema operacional baseado no Unix e desenvolvido por Andy Tannenbaum.
Linus começou a trabalhar nesse projeto e quando desenvolveu algo concreto, enviou uma mensagem para um grupo de usuários do Minix na Usenet, a antecessora da Internet. Na mensagem, Torvalds notificou sobre sua criação e avisou que disponibilizaria o código-fonte do que tinha desenvolvido a todos os interessados.
O que Linus Torvalds tinha criado, na verdade, era a primeira versão do kernel do Linux. Assim, bastava juntar uma série de aplicativos com o kernel para que um sistema operacional fosse criado.
Linus Torvalds tinha vontade de ter um sistema operacional no qual fosse possível o usuário alterar conforme a necessidade. Ao criar a nova versão do Minix, Torvalds tinha desenvolvido um meio de usar o hardware de um computador por software e portanto, restava agora a cada interessado adicionar os aplicativos e as funcionalidades desejadas para assim constituir um sistema operacional.