SELinux - Security Enhanced Linux

A estrutura SELinux (Security Enhanced Linux) é uma camada de segurança extra para servidores que limita as ações dos usuários e programas pela imposição de políticas de segurança por todo o sistema operacional. As restrições impostas por suas políticas fornecem segurança extra contra acesso não autorizado.

[ Hits: 65.602 ]

Por: Luiz Vieira em 07/05/2009 | Blog: http://hackproofing.blogspot.com/


Pré-requisitos



É muito importante ter habilidade de aprender termos técnicos e colocá-los em prática. Também é importante que já tenha uma idéia do que pretende fazer, como administrar configurações de serviços básicos, satisfazer o usuário /home/servidor via Apache HTTP, manipular o policiamento da aplicação web PHP, ou realizar um policiamento que permita que certa aplicação seja protegida pelo SELinux.

Para isso é necessário ter:
  • Elevado conhecimento em Linux;
  • Se pretende administrar serviços, manipular ou analisar policiamento, conhecimento em nível de administrador e a experiência necessária;
  • Conhecimento em segurança no sistema Linux/UNIX;
  • Conhecimento sobre como o sistema Linux/UNIX opera em baixo-nível, tal como são realizadas as chamadas ao Kernel para operações (entrada, saída, ler, escrever, etc.);
  • Conhecimento de programação e da teoria do sistema que é usado no policiamento;
  • Familiaridade com a linguagem M4, o que ajudaria a entender algumas partes do policiamento SELinux;
  • Privilégios de administrador no sistema;
  • Algum local para examinar e testar o policiamento.Pode ser uma máquina de teste ou desenvolvimento, ou uma estação de trabalho.

Novas ferramentas

A nova versão do SELinux possui várias ferramentas novas, dentre elas citaremos as mais importantes:

Sistema de arquivos /selinux

O sistema de arquivos /selinux foi incluído. Assim uma parte do processo de instalação requer a edição do /etc/fstab. Este sistema de arquivos é similar ao /proc, que por sua vez também é um pseudo sistema de arquivos.

O comando "ls -l /selinux" mostra:

total 0
-rw-rw-rw- 1 root root 0 Sep 11 9:16 access
-rw-rw-rw- 1 root root 0 Sep 11 9:16 context
-rw-rw-rw- 1 root root 0 Sep 11 9:16 create
-rw------- 1 root root 0 Sep 11 10:34 enforce
-rw------- 1 root root 0 Sep 11 10:34 load
-r--r--r-- 1 root root 0 Sep 11 10:34 policyvers

Executando o comando cat no arquivo enforce, será mostrada 1 para o modo enforcing ou 0 para o modo permitido.

Carregando o policiamento SELinux por meio de init

O responsável por montar o arquivo de sistemas /selinux é o init, depois disso deve ser carregado o policiamento.

Não usa-se SIDs e PSIDs

Os SIDs (Security Identifiers) eram usados no antigo SELinux na interface com o kernel . E os PSIDs (Persistent SIDs) eram usados no código do kernel para mapear arquivos de contexto para diretórios no disco rígido. No novo SELinux, os atributos estendidos contém o contexto, assim SIDs ePSIDs não são mais necessárias.

Opção -Z

Esta opção pode ser usada no lugar de --context, depois de um comando como ls ou ps.

Comando chcon ao invés de chsid

O comando chsid era usado no antigo SELinux para alterar o contexto de um arquivo. O novo SELinux usa o comando chcon para mudar contextos de arquivo.

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Páginas do artigo
   1. Conceitos iniciais
   2. Pré-requisitos
   3. Instalando o SELinux
   4. Contas de usuários
   5. Regras
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Comentários
[1] Comentário enviado por rl27 em 27/08/2009 - 16:35h

Parabéns Luiz!
Seu artigo ficou bem legal. Foi mais direto ao ponto.
Agora dá pra começar a estudar SELinux. :)
Na verdade comecei esses dias estudar o GNU/Linux com mais seriedade.
Redes e segurança da informação me interessam muito. Já tinha lido algumas coisas sobre SELinux. mas seu artigo deu uma clareada legal.
Valeu!
Abraço

[2] Comentário enviado por ferrarini em 07/10/2012 - 13:12h

parabéns


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