As partições em disco recebem denominações distintas entre si (hda1, hda2 e assim por diante, até 63 partições para dispositivos IDE. Para dispositivos SCSI, sda1, sda2 e assim por diante até 15 partições) e cada uma pode ser formatada com um tipo de sistema de arquivos diferente dentre os reconhecidos pelo GNU/Linux. Deste modo, é comum coexistir, em um mesmo disco, várias partições com diferentes sistemas de arquivos para atender tanto às necessidades dos usuários quanto às do próprio sistema GNU/Linux, no que se refere às partições swap.

As partições funcionam de modo similar ao disco rígido avulso. Cada uma possui suas estruturas e registros de dados e metadados independentes das outras. O esquema de particionamento não é definido pelo hardware ou pela BIOS, sendo uma convenção do sistema operacional.

Assim, a convivência entre sistemas operacionais em partições no mesmo dispositivo de armazenamento depende do modo como os sistemas operacionais executam a instalação de seus sistemas de arquivos. O utilitário que cria as partições é chamado particionador. Existem diversos particionadores no GNU/Linux. Dois dos mais comuns são o cfdisk e o fdisk.