Nesse artigo, apresento o Fedora Silverblue e suas características, além de demonstrar também as vantagens de se utilizar um sistema operacional imutável no dia a dia, seja para a utilização básica ou para desenvolvimento de software.
Para garantir o funcionamente de atualizações atômicas, o Fedora Silverblue utiliza o ostree para gerenciar o versionamento das imagens do sistema.
O ostree funciona de forma semelhante ao git, providenciando meios de versionar imagens do sistema e realizar trocas de ramificações (branchs) do sistema.
Por exemplo, é possível trocar a base do sistema Silverblue (GNOME) para o Kinoite (KDE), trocando o branch do sistema através do ostree.
O primeiro comando fixa a implantação atual, caso queira voltar em algum momento. O segundo comando exibe a versão do Fedora atualmente em uso.
Para desfazer:
sudo ostree admin pin --unpin 1
O 1 representa a posição da imagem, o qual pode ser verificada pelo comando:
rpm-ostree status
Realizando essa troca, é possível migrar do GNOME para o KDE ou vice versa, sem danificar o sistema.
Isso significa que você pode fazer o rebase para o Fedora Kinoite e experimentá-lo, sem nunca tocar em seu sistema atual.
Como as duas imagens do sistema são isoladas uma da outra, os dois ambientes de desktop nunca serão instalados ao mesmo tempo.
Da mesma forma, podemos migrar para o branch de desenvolvimento ("rawhide" no Fedora):
sudo ostree rebase fedora:fedora/rawhide/x86_64/silverblue
E assim como o git, que oferece a opção revert para desfazer quaisquer alterações no código, o ostree oferece a opção "rollback" para voltar a base anterior, sem perder dados.
sudo rpm-ostree rollback
Com isso, basta reiniciar o sistema para "bootar" na imagem antiga e estável.
[4] Comentário enviado por removido em 17/10/2022 - 12:52h
[2] Comentário enviado por xerxeslins em 17/10/2022 - 09:13h
Vou favoritar, porque acredito que será leitura obrigatória para quem for usar um sistema imutável desses.
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Chega uma hora na vida que você só quer bater o prego e não perder tempo estudando a ciência da construção de um martelo.
Um complemento, é que algumas distros imutáveis seguem uma abordagem um pouco diferente, pois não fazem uso do OSTree. Nesse caso, o OSTree se aplica ao Silverblue/Kinoite, Endless OS, e GNOME OS, mas não ao MicroOS, este faz uso do BTRFS para criar snapshots antes de qualquer atualização atômica.
Mas com exceção do OSTree/rpm-ostree, o flatpak e o toolbox são ferramentas universais nesse tipo de sistema. Inclusive, uma dica: no lugar do toolbox, pode ser utilizado o distrobox, o qual seria mais fácil para quem está iniciando nesse tipo de sistema.
[6] Comentário enviado por Creto em 01/01/2023 - 07:48h
O artigo está de parabéns! Até porque eu li e concordei com o "que está escrito", mas discordo em um uso de um sistema feito para ser esse modelo em que eu não posso alterar, ou quem sabe corrigí-lo, como quase sempre faço.
Uso GNU/Linux sou livre, papa-chibé e açaí (mas é açaí mesmo aqui do Pará)
BigLinux 22.0.0 Sikaris, Manjaro Plasma 22.0.0 Sikaris, PCLinuxOS versão BR Plasma
[7] Comentário enviado por removido em 01/01/2023 - 08:53h
[6] Comentário enviado por Creto em 01/01/2023 - 07:48h
O artigo está de parabéns! Até porque eu li e concordei com o "que está escrito", mas discordo em um uso de um sistema feito para ser esse modelo em que eu não posso alterar, ou quem sabe corrigí-lo, como quase sempre faço.
Uso GNU/Linux sou livre, papa-chibé e açaí (mas é açaí mesmo aqui do Pará)
BigLinux 22.0.0 Sikaris, Manjaro Plasma 22.0.0 Sikaris, PCLinuxOS versão BR Plasma