Uma implementação de tratamento de exceções usando a linguagem C, discutindo vários modelos e suas limitações, possíveis vazamentos de memórias, testes comparativos, muitos exemplos, introdução a certos recursos da linguagem, ... É certamente um assunto interessante se você quer expandir seus conhecimentos da linguagem C.
Apesar de ser um assunto que já foi muito explorado, grande parte das implementações sofrem certas limitações que impedem seu uso em certas situações. Para tornar o código portável, muitas dessas implementações fazem uso do preprocessador padrão do C, e facilidades disponíveis na biblioteca padrão.
Algumas limitações decorrem da tentativa de se fazer um tratamento de exceções que trabalha exatamente como o existente em uma linguagem de alto nível, esquecendo que a proposta da linguagem é de ser uma linguagem de médio, e não de alto nível. Aqui falo superficialmente sobre as limitações das diferentes abordagens.
Grande parte das limitações presentes nas implementações são o uso de variáveis globais para armazenar as variáveis necessárias para o tratamento de exceções. O uso de variáveis globais em ambientes computacionais que fazem uso de programação paralela, no entanto, é quase sempre inadequado.
Muitas implementações também impedem que se use saltos para dentro/fora de um bloco try. Ainda, outra limitação comum que ocorre é que os tipos que possam ser associados a uma exceção precisam ser declarados. Uma outra limitação comum é que apenas o tipo, e não o valor, pode ser capturado em uma exceção.
A implementação descrita nesse texto é thread-safe e permite que saltos para fora do bloco try sejam realizados (mas saltos para dentro continuam proibidos). Os tipos que possam ser disparados não precisam ser declarados e os valores também podem ser recuperados.
Porém ela impõe suas próprias limitações, descritas ao longo do texto. Uma limitação que vale ressaltar aqui, no entanto, é que na implementação descrita nesse texto, qualquer procedimento que possa disparar exceções precisa estar dentro de um bloco TRY, e funcionalidades disponíveis em C++ como unexpected_handler e terminate_handler não são implementadas por padrão.