google-drive-ocamlfuse - Monte seu Google Drive usando o FUSE

Este artigo ensina como instalar e configurar o google-drive-ocamlfuse, uma alternativa não-oficial ao inexistente cliente do Google Drive para GNU/Linux.

[ Hits: 41.488 ]

Por: Luís Fernando C. Cavalheiro em 16/09/2013 | Blog: https://github.com/lcavalheiro/


Introdução



Alô, garotada.

Aqui começa mais um artigo do Dino, trazendo uma informação tão fresquinha quanto o meu bom senso para vocês. No cardápio de hoje, temos a velha discussão da inexistência de um cliente oficial do Google Drive para GNU/Linux.

Particularmente, eu não uso esse serviço de sincronização de arquivos - afinal de contas, quando Google e PRISM andam de mãos dadas por aí, é meio complicado confiar nesse serviço para armazenar suas coisas pessoais - mas, confesso que não admito que a gigante do mundo das pesquisas e da intromissão na vida alheia, não trate os usuários do sistema do RMS e do Sr. Torvalds mais a sério.

Existem alternativas não-oficiais para resolver o problema. Porém, o Insync é pago e o GDrive parece ter sido abandonado por seus desenvolvedores - além de ser um aplicativo apenas para a linha de comando, o que intimida muito ubuntero por aí.

Pesquisando, o Dino aqui esbarrou em uma coisinha que pode ser de alguma utilidade, e é sobre isso que nós vamos falar hoje. Pegue um papel e caneta e anote aí a receita, nós vamos instalar o google-drive-ocamlfuse, e montar seu Google Drive usando o FUSE!

Este artigo foi desenvolvido tendo em mente o Debian 7.1 64 bits, com base nas diretrizes encontradas na Wiki do google-drive-ocamlfuse:
É claro que esta joça deve funcionar para outras distribuições, mas os detalhes necessários para esse nível de gambiarra, ficam a cargo da inteligência dos senhores.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Instalando as dependências
   3. Instalar e configurar o google-drive-ocamlfuse
Outros artigos deste autor

Claws Mail: o cliente de correio eletrônico que morde!

Conexões Wireless com DHCP no Slackware - Configuração à moda antiga

Empacotando Cliente Copy no Slackware - Como ganhar 20 GB de armazenamento em nuvem

WindowMaker forever: instalando o fork -crm no Slackware 13.37

Narrando sessões de RPG de mesa online usando droll e IRC

Leitura recomendada

Manual de instalação e configuração do Zabbix no Fedora 8

Instalando Asterisk 1.4 no Debian 4.0

Instalando e configurando modem SpeedTouch 330 USB no Slackware 10

Como fazer: Chroot Dosemu (Clipper no Linux)

Instalando uma adaptadora PCI/PCMCIA e um cartão orinoco

  
Comentários
[1] Comentário enviado por JJSantos em 16/09/2013 - 08:23h

Gostei demais.
Luis não precisa parecer turrão.
Dino, me remete ao godzilla, pelo que me lembro o Sr está mais próximo do Alien.

[2] Comentário enviado por erickbarros311 em 16/09/2013 - 10:58h

Ótimo post Luis. Agora tem um ppa no Git de Alessandro Strada que mostra mais uma alternativa para nós a galera do Pinguim montar o seu precioso Drive.

adicione o ppa:alessandro-strada/ppa

apt-get update

apt-get install google-drive-ocamlfuse

depois de instalado

no terminal digita: google-drive-ocamlfuse (vai aparecer uma aba no chrome pedindo autorização)

depois google-drive-ocamlfuse /home/usuario/aPastaQueSeraODrive

[]s

[3] Comentário enviado por lcavalheiro em 16/09/2013 - 12:05h

Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios, galera. Erick, a proposta era mostrar como fazer sem PPA porque: 1) eu não uso PPAs em meu sistema; 2) uma distro que não seja Debian-like não vai ter um PPA, e ao fazer "à moda antiga" a galera das outras distros acabam tendo pelo menos uma idéia do que precisarão fazer.

[4] Comentário enviado por px em 16/09/2013 - 19:09h


[3] Comentário enviado por lcavalheiro em 16/09/2013 - 12:05h:

Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios, galera. Erick, a proposta era mostrar como fazer sem PPA porque: 1) eu não uso PPAs em meu sistema; 2) uma distro que não seja Debian-like não vai ter um PPA, e ao fazer "à moda antiga" a galera das outras distros acabam tendo pelo menos uma idéia do que precisarão fazer.


Belo artigo, e parabéns por não usar os PPAs, como você mesmo disse, isso é coisa pra ubuntero!

[5] Comentário enviado por removido em 16/09/2013 - 20:33h

E daí se ubuntero usa PPA? Gosta de PPA? Ama PPA? Ke ki vocês tem com o "sources.list" dos otros?
----

E depois que invadiram o Kernel.org, fiquei ressabiado com esse negócio de PPAs.
Tá certo, encurta caminhos e facilita updates, mas não são totalmenrte confiáveis.
E fora o upgrade, que estraga tudo se não forem desabilitados.

Gostei do método, Luís.
Mais uma que aprendemos com você.
-------------


Mas essa eu não poderia deixar passar: como pôde dar o nome de Gatanás à sua gatinha? Coitadinha! rs
É aquela do seu blog?

[6] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/09/2013 - 00:23h

Gatanás é ela mesma, Izaías. Ela ganhou esse nome por acaso. Eu fiquei uns três dias pensando em um nome pra ela, sem conseguir me decidir e coisa e tal, até o momento em que eu a encontro sentada em cima do meu altar aqui de casa. Na mesma hora veio o nome, e assim ficou ;-)

[7] Comentário enviado por xerxeslins em 18/09/2013 - 11:13h

Interessante!

e seu avatar poderia alternar entre o logo do slack e a cabeça de um tiranossauro que iria combinar! uahuaha


[8] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/09/2013 - 11:19h


[7] Comentário enviado por xerxeslins em 18/09/2013 - 11:13h:

Interessante!

e seu avatar poderia alternar entre o logo do slack e a cabeça de um tiranossauro que iria combinar! uahuaha



É uma idéia... Coisas pra serem feitas no fim de semana ;-)

[9] Comentário enviado por fpc em 09/04/2014 - 00:09h

Muito bom. Vou experimentar a dica! Valeu!

Essa coisa das PPAs e tal... penso assim: O melhor do Linux é essa liberdade de escolha e de seus muitos sabores. Já usei várias distribuições, testei pelo menos a principais. Vejo como opção de uso para mim hoje: Slackware, Redhat Clone, Debian e Ubuntu LTS. O Ubuntu LTS é o que eu ofereço como desktop a meus usuários, acho realmente o melhor para esse fim, é pratico, atraente e suficientemente estável.
Pretendo por exemplo usar o VM server da Oracle, baseado no Oracle Linux (Redhat clone) para uma aplicação que necessito. Enfim, para cada necessidade, uso uma distro que acho mais adequada à necessidade. Bom, uso sim o Slackware como meu desktop além do uso em servers, mas é algo que já não "funcionaria" como desktop para meus usuários.
Só não fujo dessas distros. Usei OpenSuse por um bom tempo e atendeu bem, mas não vejo nele um bom atrativo atualmente para incluir em minhas preferências, talvez fosse opção se não existisse o Ubuntu, para uso em servers prefiro Debian/Redhat por exemplo, caso não consiga obviamente resolver com o Slackware. Então o OpenSuse saiu de minhas preferências, mas acho uma boa distro tb.

Só uso as versões "stable". Simplesmente me atendem em tudo. E nem considero as derivativas. Enfim, muito boa a brincadeira do Dino! ;)

[10] Comentário enviado por lcavalheiro em 11/06/2015 - 17:24h

Atualização: o OPAM não precisa ser compilado mais, ele existe como pacote no Jessie.
--
Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
Public GPG signature: 0x246A590B
Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta

[11] Comentário enviado por myllaexandy em 29/07/2018 - 15:36h

Isso ainda funciona? Tentei seguir esse artigo mas já no primeiro comando obtive um erro.
Esse erro ~$ apt-get install ocaml ocaml-mode libcurl3-gnutls libfuse2
E: Não foi possível abrir arquivo de trava /var/lib/dpkg/lock - open (13: Permissão negada)
E: Não foi possível criar acesso exclusivo ao directório de administração (/var/lib/dpkg/), é root?

[12] Comentário enviado por xerxeslins em 30/07/2018 - 14:05h


[11] Comentário enviado por myllaexandy em 29/07/2018 - 15:36h

Isso ainda funciona? Tentei seguir esse artigo mas já no primeiro comando obtive um erro.
Esse erro ~$ apt-get install ocaml ocaml-mode libcurl3-gnutls libfuse2
E: Não foi possível abrir arquivo de trava /var/lib/dpkg/lock - open (13: Permissão negada)
E: Não foi possível criar acesso exclusivo ao directório de administração (/var/lib/dpkg/), é root?


Leia a mensagem de erro.
Permissão negada, é root?
Os comandos mostrados precisam ser executados como root.
Sempre que uma linha começar com "#" significa que tem que ser executado como root.



Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts