Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 14/10/2009 - 17:38h
Tenho visto inúmeras ( pelo menos mais de 400 )instalações extremamente bem sucedidas, e tenho tido notícia de muitas outras.
Como já trabalhei por muitos anos em implantação de sistemas sei por experiência própria que o índice de rejeição às "novidades que incomodam" é altíssimo.
Ninguém quer correr o risco de ter contestada a sua competência diante de um sistema informatizado (o "terrível computador") ou, de um mero editor de textos, quanto mais de um sistema operacional "desconhecido".
Acontece porém que esse sistema "desconhecido" é baseado de alguma forma no sistema que o mundo inteiro consagrou - o Unix - por ser de longe o mais estável e confiável. Basta dizer que a própria internet é baseada nele e em nenhum outro.
Muito embora eu não recomendasse Ubuntu para uso profissional (apenas por questões de escolha pessoal) essas 400 instalações são baseadas nele, e o software proprietário foi radicalmente abolido. Simples assim.
Não existe necessidade NENHUMA da alegada "compatibilidade" entre arquivos proprietários e não-proprietários. Isso é coisa de quem está simplesmente impondo obstáculos.
A produtividade é bem maior com arquivos ODF que com RTF. Ninguém morre por ter de utilizar uma planilha "open-source".
Conte em uma empresa a quantidade de usuários ditos "avançados", ou de desenvolvedores "avançados" ou de qualquer "avançado" da vida...
A própria Microsoft admite que apenas 2% dos programadores estão capacitados a desenvolver arquivos OCX.
Em um ambiente de trabalho, trabalha-se.
Diletantismo pratica-se em casa.
Portanto, a menos que alguém precise realmente usar o AutoCAD ou programa similar em grau de excelência e que roda exclusivamente no Windows, não precisará de forma alguma fazer pressão para continuar com software proprietário especialmente em um ambiente de trabalho em grupo.
Quem não é quadrado, se vira, e se adequa!
No momento, estou usando o Big Linux. Ele me atende melhor que outros que andei testando. Vem com um repertório de aplicativos que não deixa em nada a desejar.
Meu Windows já está sem o MS-Office (consegui me livrar dele definitivamente, pois atualmente é mais incômodo do que realmente útil) e o Internet Explorer somente é usado para testar desenvolvimento de sites.
Esteja certo de que mais de 80% dos problemas encontrados referem-se a má vontade e a sabotagens ideológicas.
Como diz o Datena, "essa é a grande realidade".
E se vocês tem problemas com a Caixa Econômica, por exemplo, basta pressionar a Caixa para fazer valer seus direitos de usuários/consumidores.
Tudo o mais funciona - e muito bem - no Linux.
Tem gente que chora de barriga cheia.
E se esses desenvolvedores de software proprietário falissem, ou saissem repentinamente do mercado?
Será que as empresas do mundo inteiro parariam de trabalhar, ou procurariam adequar-se?
Note que não estou defendendo "o Linux", mas o próprio patrimônio de SUA empresa.
Perceba que toda a argumentação para "abandonar o Linux" - ou qualquer procedimento administrativo ou sistema operacional que seja - é furada, e não se apoia em fatos, porém em conjeturas e filosofias.
Linux dá problemas SIM, mas na pior das hipóteses, em número igual ou semelhante ao Windows.
O linux simplesmente não foi aceito, e ponto final (TUDO BEM), porém sem um motivo realmente justo.
Aranjem um motivo JUSTO e eu farei coro com vocês.
Mas é interessante observar que enquanto uns aceitam sem pestanejar e acertam, outros erram por simplemente não procurar mudar.