
lcavalheiro
(usa Slackware)
Enviado em 30/12/2012 - 15:33h
Rei_Astro, ninguém aqui nega a importância do MS Ubuntu na história do GNU / Linux. Ouso dizer que essa importância só se equipara à do Slackware: este por ser a mais longeva distro, inovadora em conceitos como instalação por CD (pra quem não sabe, o Slack foi o primeiro OS, GNU / Linux ou não, que permitiu isso), confiabilidade, segurança e estabilidade; aquela por ser, junto com o Kurumim, a porta de entrada de muitos usuários ao mundo do Software Livre.
No início o MS Ubuntu seguiu um caminho louvável: manter a leveza e a segurança e aliá-las à facilidade e conforto. Porém, o MS Ubuntu se desvirtuou e entre estabilidade e facilidade de uso escolheu este último. A prova disso é o Unity, essa skin pesadíssima do GNOME 3 - muito bonita, bem intuitiva, mas que pede quase 2GB de RAM só pra ela. Fora atualizações que quebram o sistema (eu cansei de formatar o MS Ubuntu depois de um inocente apt-get upgrade porque a atualização quebrou tudo), a introdução do conceito de PPA (a maior porta de entrada para a instabilidade e insegurança no mundo GNU / Linux).
Enfim, o que eu critico (e acho que os colegas aqui compartilham minha opinião) não é o fato da Canonical e do sr. Shuttleworth quererem ganhar dinheiro. Aliás, eu parabenizo a Canonical por ser a prova viva de que é possível sim ganhar muito dinheiro com Software Livre. Minha crítica à MS Canonical é dirigida à forma como eles tratam os usuários do MS Ubuntu (lançam pacotes mal testados, bugados ou incompletos, que acabam quebrando o sistema) e à qualidade geral do produto (instável, pesado e inseguro).