
mlrmelo
(usa Fedora)
Enviado em 28/10/2008 - 21:14h
Embora esteja fugindo do questionamento inicial (apresentar o que torna uma distro diferente da outra), acho que vale a pena a discussão sobre a padronização.
Quando falo de padronização, não falo dos pacotes que vêm junto, ou que podem ser instalados, mas de a coisa ser feita de forma padronizada. Por exemplo:
Por que numa distro os programas ficam em /usr, em outra no /bin, em outra no /sbin, em outra em /opt? Não poderiam padronizar, do tipo "sempre será no /bin", por exemplo?
Ou ainda: as bibliotecas sempre estarão em /lib e terão sempre os mesmos nomes! Um exemplo desse último problema eu tenho enfrentado pra instalar o Designer do Oracle, que é feito para RedHat e procura uma lib que não me lembro o nome agora; só que no Debian, descobri que essa lib na verdade foi teve o nome mudado par "libc6" (acho que é isso mesmo). Acontece que essa, na verdade é um monte de arquivos ".so". E aí? será que eu vou ter criar links para todos os arquivos? Se fosse definido que "as bibliotecas x, y, z, w, k, etc... não podem ter seus nomes alterados, não teria esse problema. E não impediria a liberdade de "criar" uma nova distro ou de personalização.
Só essas duas padronizações já resolveriam, pelo que percebo, talvez 80% das incompatibilidades.
Outras poderiam ser adotadas, mas essas acho que não implicariam em restrições e tornariam a vida do usuário/desenvolvedor linux bem mais fácil.
Quanto à minha web cam (VCOM modelo: PD-313) e ao celular (Nokia 6101, cabo CA-42), já tentei de tudo quanto foi jeito. Inclusive, aqui no VOL e nada... Como os fabricantes não se empenham, em virtude da falta de padronização, ficamos na dependência de algum bom-samaritano...