Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 27/12/2007 - 01:43h
Eu comparei com um "overclock" que algumas pessoas costumam fazer experimentalmente com os processadores dos micros. Não se faz overclock do monitor (em alguns casos, é possível fazer da placa de vídeo).
Estou me referindo a forçar o monitor a trabalhar em uma frequência que não é própria para ele.
Teoricamente a resolução de vídeo em si (800x600 ou 1024x768) não prejudica o monitor, apenas ele funciona - ou não - com determinada resolução.
Resoluções maiores podem alterar o sincronismo horizontal/vertical, fazendo com que a imagem não apareça na tela. Com uma tela "virada" e o monitor "assobiando", o usuário se assusta e tende a desligar rapidamente o monitor, e assim ele não sofre dano.
Já uma "refresh rate" (ou taxa de atualização) mais alta pode obrigar o monitor a trabalhar acima de seu limite, provocando o aquecimento a que me referi, de forma invisível para o usuário.
Observo que alguns monitores do tipo não-entrelaçado operam com frequências de 54hz (e não 60), mas o Linux sabe lidar com essa diferença.
Por outro lado, essas frequências em volta de 60hz (iguais ou muito próximas da frequência da corrente alternada da rede elétrica) provocam um efeito chamado "flickering" ou seja, a imagem fica "piscando" às vezes de forma imperceptível, causando grande desconforto visual.
75hz (ou mesmo acima disso) seria uma boa taxa, mas qualquer que seja ela, o monitor deverá necessariamente suportá-la (consulte o manual).
As perguntas referentes ao Linux em si, se grava ou não, como e que se faz, etc., prefiro deixar para que outros respondam, pois sou novato no assunto.