removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 14/08/2020 - 08:47h
ruankl escreveu:
Nítida diferença é apontar o que é desenvolvido pelo Ubuntu e o que é chupinhado desse repositório aqui ó:
https://packages.debian.org/unstable/allpackages
Sabe dizer quantos pacotes o Ubuntu cria sem ser chupinhado do Debian?
Aliás, para refletir: o que seria do Ubuntu sem o Debian?
Obs: esse lance de "refisefuqui" e fork não importa para o usuário, desde que a distribuição atenda as suas necessidades. Se vc abrir o terminal no Mint, Ubuntu, Elementary, vai poder rodar qualquer coisa que o Debian pode rodar. Ou melhor, pode fazer o que qualquer outra distribuição faz.
O problema que eu vejo ai é que não existe lógica em criticar uma "remaster da remaster" só porque a primeira remaster tem fundos para criar um repositório próprio e um bot que de tempos em tempos pega os pacotes da distribuição base (Debian)...
O Ubuntu mantém sua própria infraestrutura, os pacotes são copiados para os servidores do Ubuntu e a partir daí os custos de armazenamento, servidores e tudo mais é por conta da Canonical. Ao contrário do Mint, que não se preocupa com os custos para manter os pacotes, para hospedá-los ou para oferecer qualquer coisa, visto que usa diretamente os servidores de terceiros. Faz isso e ainda surta quando as coisas não são como eles desejam que fossem, como é o caso do Snap e do Chromium.
Eu critico mesmo, pois já foi o tempo em que remasters eram importantes porque agregavam funcionalidades regionais ou características importantes para um grupo de usuários ou para hardwares específicos. Hoje, a maioria dos remasters são mais do mesmo, não incorporam nada de útil e diferenciais.
O Kurumin era um remaster que agregava características regionais do Brasil, coisa que na época não havia, e também agregava funcionalidades que não estavam disponíveis nas grandes distros. Por isso fez sucesso.
O Linux Mint Debian Edition não critico, pois ele agrega ao Debian algo que ele não oferece por padrão: facilidade de uso. Mas a versão baseada no Ubuntu tem muito pouco a oferecer.
Ah, mas o Mint tem o Cinnamon! Bem lembrado, só que não é necessário ter sua própria distribuição para desenvolver aplicativos. Aliás, manter uma distribuição ou remaster é tirar o foco do que é necessário ser feito (aplicativos) e focar nas questões secundárias. Quem sabe se ao invés do Mint focar em ter seu próprio remaster poderiam estar fazendo aplicativos para a comunidade do Debian? E se o Linux Mint e a própria Canonical focassem em prestar serviço ao invés de remasterizações do Debian? Elas poderiam estar vendendo hardware com suas personalizações, poderiam estar oferecendo o Debian by Canonical ou Debian by Mint, poderiam estar vendendo serviços para a comunidade Debian, e criando aplicativos úteis para os usuários.
Sei que o Mint tem uma ferramenta de formatar pendrive, mas o Ubuntu e o Debian não possuem. Algo tão simples! E se ao invés do foco ser as remasterizações, o foco fosse em colaborar com a comunidade Debian e criar aplicativos? Tenho certeza que aplicativos tão simples como um formatador de pendrive já estariam nos repositórios do Debian, que Linux nos desktops não seria tão somente um sonho, mas uma realidade.
Ah, mas o Ubuntu tem o Snap, Live Patch, Launchpad e outras ferramentas. Mas vocês tem certeza que essas ferramentas precisam de um remaster para existir? Ou poderiam estar sendo agregadas à comunidade Debian?