Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 28/06/2013 - 12:45h
Em termos práticos, é perfeitamente possível usar o Windows sem utilizarmos antivirus ou antitrojans.
Ele ficaria leve e um tanto mais rápido.
A questão é que isso dá um trabalhão imenso e diário, e acaba se tornando muito cansativo.
Windows é um "bom" sistema (eu diria que quebra muito bem o galho), mas o seu forte não é propriamente "o sistema", porém a multidão de aplicativos os mais diversos que ali rodam, pois é muito fácil e convidativo produzir software para ele.
Afinal, existem milhares de bibliotecas e drivers prontos que facilitam o trabalho do desenvolvedor, o que não ocorre nem com Mac-OS nem com GNU/Linux, onde o desenvolvedor tem de dialogar diretamente com o hardware e não com as camadas mais superficiais de um software que já está semi-produzido.
Ironicamente, toda essa facilidade de produzir aplicativos "for Windows" tem um alto pŕeço, que é a falta de segurança.
Conforme já disse em outras postagens, em linhas gerais, Linux é para quem quer trabalhar, produzir, ter segurança, rapidez, confiabilidade e pouca manutenção, e Windows para quem quer se divertir, seja a que preço for.
Mesmo que isso signifique ter o PC periodicamente na manutenção para reformatar, remover virus, desfragmentar, reinstalar tudo novamente, etc.
Para um técnico porém, viver "de Linux" é quase impossível.
Então, se não fosse o Windows, muitos técnicos já teriam morrido de fome...
Algumas pessoas argumentam a favor do Windows no tocante às ERPs (soluções empresariais).
Concordo (eu também já desenvolvi ERPs) que a esmagadora maioria das ERPs conhecidas seja realmente desenvolvida "para Windows", mas isso também é uma faca de dois gumes:
Certas versões do Windows são incompatíveis entre si, o que tem obrigado as empresas a reinvestir grandes somas em novo software que acompanhe a "evolução" daquele sistema operacional.
Por outro lado, empresários que investiram em software para Apple ou Linux pagaram relativamente mais caro pelo desenvolvimento, porém muito menos pela manutenção, e praticamente zero pela reformulação de todo o software.
Vamos colocar isso na ponta do lápis?
Então, para o desenvolvedor é o mesmo que para o técnico: É claramente mais lucrativo viver "de Windows", e o usuário que se exploda...