OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

13. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2018 - 12:39h

Conforme alguns colegas já tentaram esclarecer (katsuke00, kowalskii, StanislausK), filosofia Unix ou KISS que não tem nada a ver com a filosofia do Software Livre ...

Particularmente, procuro utilizar softwares que seguem a filosofia KISS: prefiro distribuições e softwares simples, direto e objetivo (por isso, utilizo Slackware com a interface gráfica LXDE).

Quanto ao Software Livre, procuro dar-lhe o máximo de prioridade! Entendo que a qualidade de tudo que utilizamos nos sistemas GNU/Linux (kernel, programas, etc...) está diretamente relacionado às licenças de Software Livre.

Entendo que, por causa dessas licenças, por exemplo, é possível iniciar um programa a partir do desenvolvimento de um outro programa ou de um conjunto de outros programas (não sendo necessário reinventar a roda); por causa dessa licença, é possível incorporar em um programa experiências exitosas de outros programas.

Entendo que qualquer avanço na ciência, na tecnologia, etc. não é obra de um proprietário: é obra do acúmulo de conhecimento de todas as gerações. Nesse sentido, então, é um conhecimento que não deve ser fechado; deve ser aberto (o que não significa, necessariamente, ser gratuito); deve estar sempre disponível como a possibilidade de um novo ponto de partida.

Enfim, entendo que Software Livre, além de todas as questões ligadas às liberdades fundamentais, está intrinsecamente relacionado à qualidade!



  


14. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Hugo Cerqueira
hrcerq

(usa Outra)

Enviado em 26/02/2018 - 15:09h

raserafim escreveu:

Conforme alguns colegas já tentaram esclarecer (katsuke00, kowalskii, StanislausK), filosofia Unix ou KISS que não tem nada a ver com a filosofia do Software Livre ...

Particularmente, procuro utilizar softwares que seguem a filosofia KISS: prefiro distribuições e softwares simples, direto e objetivo (por isso, utilizo Slackware com a interface gráfica LXDE).

Quanto ao Software Livre, procuro dar-lhe o máximo de prioridade! Entendo que a qualidade de tudo que utilizamos nos sistemas GNU/Linux (kernel, programas, etc...) está diretamente relacionado às licenças de Software Livre.

Entendo que, por causa dessas licenças, por exemplo, é possível iniciar um programa a partir do desenvolvimento de um outro programa ou de um conjunto de outros programas (não sendo necessário reinventar a roda); por causa dessa licença, é possível incorporar em um programa experiências exitosas de outros programas.

Entendo que qualquer avanço na ciência, na tecnologia, etc. não é obra de um proprietário: é obra do acúmulo de conhecimento de todas as gerações. Nesse sentido, então, é um conhecimento que não deve ser fechado; deve ser aberto (o que não significa, necessariamente, ser gratuito); deve estar sempre disponível como a possibilidade de um novo ponto de partida.

Enfim, entendo que Software Livre, além de todas as questões ligadas às liberdades fundamentais, está intrinsecamente relacionado à qualidade!


Minha visão é quase que exatamente a mesma que a sua, com uma apenas uma ressalva: há uma pequena conexão entre a filosofia KISS e o software livre: se você evita coisas mais complexas e prefere o simples, eventualmente criará algumas coisas por conta própria, geralmente com algum ponto de partida (algum programa que você pega pra modificar e adaptar para seu uso). Nesse caso, precisará do código-fonte desse programa e também do direito de modificá-lo, ainda que apenas para uso pessoal.

Agora, acrescento também o seguinte: decidir se vale a pena ou não seguir determinada filosofia é algo muito pessoal. Não se pode tentar impor a sua filosofia a outros. Acredito nos exemplos. Você faz algo que dá certo pra você, e eventualmente outros podem se inspirar a seguir um caminho parecido (provavelmente não idêntico).

Quando falamos no nível coletivo, o consenso deve ser buscado e aquilo que funciona bem para todos deve ser sempre o objetivo. Trabalhos em equipe funcionam muito melhor quando todas as partes se sentem confortáveis com o método de trabalho.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


15. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2018 - 15:29h

hrcerq escreveu:

Minha visão é quase que exatamente a mesma que a sua, com uma apenas uma ressalva: há uma pequena conexão entre a filosofia KISS e o software livre: se você evita coisas mais complexas e prefere o simples, eventualmente criará algumas coisas por conta própria, geralmente com algum ponto de partida (algum programa que você pega pra modificar e adaptar para seu uso). Nesse caso, precisará do código-fonte desse programa e também do direito de modificá-lo, ainda que apenas para uso pessoal.


tem razão..!

a filosofia do Software Livre funciona melhor quando conectada com a filosofia KISS!

concordo!




16. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2018 - 15:44h

hrcerq escreveu:

Agora, acrescento também o seguinte: decidir se vale a pena ou não seguir determinada filosofia é algo muito pessoal. Não se pode tentar impor a sua filosofia a outros. [...].


de certa forma, concordo também...

Ainda que, na maioria das vezes pelo que vejo de comentários por aqui, a defesa do software proprietário ou a indiferença quanto ao Software Livre está fundamentado na incompreensão da relação que há entre Software Livre e todo ecossistema baseado no Kernel Linux.

Quer dizer, muitas vezes, a mesma pessoa que critica o Windows (com frequência o chamando de Rwindows) destacando suas debilidades técnicas... e utiliza o GNU/Linux assinalando suas características e superioridade técnica, assim, é a mesma pessoa que não consegue perceber a relação que há entre o mundo Windows e a concepção de software proprietário e a relação que há entre o mundo GNU/Linux e a concepção do Software Livre.





17. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Hugo Cerqueira
hrcerq

(usa Outra)

Enviado em 26/02/2018 - 16:43h

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

Agora, acrescento também o seguinte: decidir se vale a pena ou não seguir determinada filosofia é algo muito pessoal. Não se pode tentar impor a sua filosofia a outros. [...].


de certa forma, concordo também...

Ainda que, na maioria das vezes pelo que vejo de comentários por aqui, a defesa do software proprietário ou a indiferença quanto ao Software Livre está fundamentado na incompreensão da relação que há entre Software Livre e todo ecossistema baseado no Kernel Linux. [...]


Acho que entendi o que você quis dizer e, se entendi, eu traduziria da seguinte forma:

"Há também uma filosofia da indiferença, isto é, aqueles que pregam a indiferença em relação à licença de software, a tal ponto que se você é alguém que leva esse fator (licença) em consideração, então você é quem deve ser considerado fanático. Existe uma inversão de valores nessa filosofia, pois critica-se que o outro se importe e não a imposição daquilo que é importante para o outro."

Quer dizer, muitas vezes, a mesma pessoa que critica o Windows (com frequência o chamando de Rwindows) destacando suas debilidades técnicas... e utiliza o GNU/Linux assinalando suas características e superioridade técnica, assim, é a mesma pessoa que não consegue perceber a relação que há entre o mundo Windows e a concepção de software proprietário e a relação que há entre o mundo GNU/Linux e a concepção do Software Livre.


De fato, há ironia nisso. A mesma pessoa que critica o Windows muitas vezes não percebe a causa dos motivos que tem para criticá-lo.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


18. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2018 - 17:59h

hrcerq escreveu:

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

Agora, acrescento também o seguinte: decidir se vale a pena ou não seguir determinada filosofia é algo muito pessoal. Não se pode tentar impor a sua filosofia a outros. [...].


de certa forma, concordo também...

Ainda que, na maioria das vezes pelo que vejo de comentários por aqui, a defesa do software proprietário ou a indiferença quanto ao Software Livre está fundamentado na incompreensão da relação que há entre Software Livre e todo ecossistema baseado no Kernel Linux. [...]


Acho que entendi o que você quis dizer e, se entendi, eu traduziria da seguinte forma:

"Há também uma filosofia da indiferença, isto é, aqueles que pregam a indiferença em relação à licença de software, a tal ponto que se você é alguém que leva esse fator (licença) em consideração, então você é quem deve ser considerado fanático. Existe uma inversão de valores nessa filosofia, pois critica-se que o outro se importe e não a imposição daquilo que é importante para o outro."


Apenas quis dizer que as pessoas que se dizem indiferentes, geralmente, é porque não conseguem perceber a relação entre os aspectos filosóficos-políticos e os aspectos técnicos!

No entanto, essa sua citação nos permite avançar na reflexão...

Além das diferenças em virtude da incompreensão há, também, a indiferença em virtude da defensa de uma posição que é maioria ou é hegemônica -- ainda que indiretamente ou inconscientemente. Isto é, quem tem a posição da maioria ou a posição hegemônica pode se dar o privilégio e não precisar defender a sua posição: visto que permeia também o senso comum.

Porém, por outro lado, quando se defende uma outra posição, neste caso, costuma ser necessário a sua afirmação cotidianamente -- o que faz com que apareça aos olhos dos outros como alguém fanático.





19. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 26/02/2018 - 18:16h

hrcerq escreveu:

De fato, há ironia nisso. A mesma pessoa que critica o Windows muitas vezes não percebe a causa dos motivos que tem para criticá-lo.


Exatamente!

Acho completamente compreensível alguém que defende o Software Proprietário: por exemplo, por entender que a propriedade intelectual é fundamental para o desenvolvimento da tecnologia (uma vez que essa propriedade permite aos fabricantes explorar o mercado em função de deter o monopólio, etc...).

Da mesma forma, acho completamente compreensível alguém defender o Software Livre (onde me incluo): por exemplo, por entender que é a possibilidade de sempre poder reaproveitar código que faz a tecnologia avançar.

Assim como também acho compreensível aqueles que entendem que Software Proprietário e Software Livre devem sempre coexistir: por exemplo, porque avaliam que, mesmo indiretamente, um contribui para o desenvolvimento do outro.

Há várias outras variações que são igualmente defensáveis...

O que acho problemático é alguém idiotizar aquele para o qual uma determinada posição não é indiferente!

Nestes casos, assim entendo, só mostra a falta de conhecimento e a ignorância daquele que idiotiza o outro: o sujeito desconhece a relação que há entre os aspectos filosóficos-políticos e os aspectos técnicos!




20. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Hugo Cerqueira
hrcerq

(usa Outra)

Enviado em 26/02/2018 - 19:14h

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

Agora, acrescento também o seguinte: decidir se vale a pena ou não seguir determinada filosofia é algo muito pessoal. Não se pode tentar impor a sua filosofia a outros. [...].


de certa forma, concordo também...

Ainda que, na maioria das vezes pelo que vejo de comentários por aqui, a defesa do software proprietário ou a indiferença quanto ao Software Livre está fundamentado na incompreensão da relação que há entre Software Livre e todo ecossistema baseado no Kernel Linux. [...]


Acho que entendi o que você quis dizer e, se entendi, eu traduziria da seguinte forma:

"Há também uma filosofia da indiferença, isto é, aqueles que pregam a indiferença em relação à licença de software, a tal ponto que se você é alguém que leva esse fator (licença) em consideração, então você é quem deve ser considerado fanático. Existe uma inversão de valores nessa filosofia, pois critica-se que o outro se importe e não a imposição daquilo que é importante para o outro."


Apenas quis dizer que as pessoas que se dizem indiferentes, geralmente, é porque não conseguem perceber a relação entre os aspectos filosóficos-políticos e os aspectos técnicos!

No entanto, essa sua citação nos permite avançar na reflexão...


Verdade, extrapolei na intepretação, até porque é mais ou menos o que eu penso que acontece. Sem generalizar, claro. Não acho que quem é indiferente necessariamente faz essa inversão.

Além das diferenças em virtude da incompreensão há, também, a indiferença em virtude da defensa de uma posição que é maioria ou é hegemônica -- ainda que indiretamente ou inconscientemente. Isto é, quem tem a posição da maioria ou a posição hegemônica pode se dar o privilégio e não precisar defender a sua posição: visto que permeia também o senso comum.

Porém, por outro lado, quando se defende uma outra posição, neste caso, costuma ser necessário a sua afirmação cotidianamente -- o que faz com que apareça aos olhos dos outros como alguém fanático.


Essa afirmação, como você diz não é em palavras, certo? Eu pelo menos não afirmo nada no meu dia a dia, em palavras. Não vejo porquê. Tenho minhas crenças e meus valores, e me baseio por eles, mas não preciso ficar afirmando essas crenças e valores por aí. Basta vivê-los.

Isso por si só atiça muita gente. Já fui por vezes acusado de radical e extremista apenas pelo fato de alguém ver uma tela preta no meu computador (nada mais do que isso). Não é preciso dizer uma única palavra para gerar desconforto (não que esse seja o objetivo, pelo contrário, esse é um efeito indesejado).

Enfim, são coisas da vida, não se pode agradar a todos, então é melhor agradar a si mesmo, pelo menos. O resto é consequência. Como eu disse, acredito nos exemplos. Se meu exemplo é bom para os outros, seguirão. Se não é, não seguirão. Afirmações, em palavras, são inúteis. Cada um que siga aquilo que acredita ser o melhor pra si e deixe que os outros façam o mesmo.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


21. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Hugo Cerqueira
hrcerq

(usa Outra)

Enviado em 26/02/2018 - 19:19h

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

De fato, há ironia nisso. A mesma pessoa que critica o Windows muitas vezes não percebe a causa dos motivos que tem para criticá-lo.


Exatamente!

Acho completamente compreensível alguém que defende o Software Proprietário: por exemplo, por entender que a propriedade intelectual é fundamental para o desenvolvimento da tecnologia (uma vez que essa propriedade permite aos fabricantes explorar o mercado em função de deter o monopólio, etc...).

Da mesma forma, acho completamente compreensível alguém defender o Software Livre (onde me incluo): por exemplo, por entender que é a possibilidade de sempre poder reaproveitar código que faz a tecnologia avançar.

Assim como também acho compreensível aqueles que entendem que Software Proprietário e Software Livre devem sempre coexistir: por exemplo, porque avaliam que, mesmo indiretamente, um contribui para o desenvolvimento do outro.

Há várias outras variações que são igualmente defensáveis...

O que acho problemático é alguém idiotizar aquele para o qual uma determinada posição não é indiferente!

Nestes casos, assim entendo, só mostra a falta de conhecimento e a ignorância daquele que idiotiza o outro: o sujeito desconhece a relação que há entre os aspectos filosóficos-políticos e os aspectos técnicos!



Concordo 100%. Não há nada de errado em defender o software proprietário, contanto que haja coerência. É difícil dar credibilidade a quem não tem coerência em suas afirmações.

Inclusive, há muita incoerência do lado dos defensores do software livre também. Um certo misticismo sobre todo software proprietário ser algo do mal que serve para explorar as pessoas. Essas são críticas vazias e por vezes sem fundamento. Vários motivos (alguns bem banais) podem levar alguém a fechar o código e torná-lo proprietário. Um exemplo até relativamente engraçado é quando a pessoa tem vergonha de mostrar o próprio código por acreditar que não programa bem. Uma questão bem banal e ridícula, mas bem comum de acontecer.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


22. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

João
Mastruz

(usa Manjaro Linux)

Enviado em 27/02/2018 - 00:50h

hrcerq escreveu:

raserafim escreveu:

hrcerq escreveu:

De fato, há ironia nisso. A mesma pessoa que critica o Windows muitas vezes não percebe a causa dos motivos que tem para criticá-lo.


Exatamente!

Acho completamente compreensível alguém que defende o Software Proprietário: por exemplo, por entender que a propriedade intelectual é fundamental para o desenvolvimento da tecnologia (uma vez que essa propriedade permite aos fabricantes explorar o mercado em função de deter o monopólio, etc...).

Da mesma forma, acho completamente compreensível alguém defender o Software Livre (onde me incluo): por exemplo, por entender que é a possibilidade de sempre poder reaproveitar código que faz a tecnologia avançar.

Assim como também acho compreensível aqueles que entendem que Software Proprietário e Software Livre devem sempre coexistir: por exemplo, porque avaliam que, mesmo indiretamente, um contribui para o desenvolvimento do outro.

Há várias outras variações que são igualmente defensáveis...

O que acho problemático é alguém idiotizar aquele para o qual uma determinada posição não é indiferente!

Nestes casos, assim entendo, só mostra a falta de conhecimento e a ignorância daquele que idiotiza o outro: o sujeito desconhece a relação que há entre os aspectos filosóficos-políticos e os aspectos técnicos!



Concordo 100%. Não há nada de errado em defender o software proprietário, contanto que haja coerência. É difícil dar credibilidade a quem não tem coerência em suas afirmações.

Inclusive, há muita incoerência do lado dos defensores do software livre também. Um certo misticismo sobre todo software proprietário ser algo do mal que serve para explorar as pessoas. Essas são críticas vazias e por vezes sem fundamento. Vários motivos (alguns bem banais) podem levar alguém a fechar o código e torná-lo proprietário. Um exemplo até relativamente engraçado é quando a pessoa tem vergonha de mostrar o próprio código por acreditar que não programa bem. Uma questão bem banal e ridícula, mas bem comum de acontecer.

---

Atenciosamente,
Hugo Cerqueira


Coitado de quem fecha o código pra esconder sua "incapacidade" de programar bem, pois mesmo fechando não é 100% que nunca será descoberto. Se fosse assim não existiria projetos como React OS que são pura engenharia reversa!
---
Às vezes os loucos tem a razão, mas os sãos não conseguem perceber.


23. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 27/02/2018 - 02:11h

hrcerq escreveu:

Essa afirmação, como você diz não é em palavras, certo? Eu pelo menos não afirmo nada no meu dia a dia, em palavras. Não vejo porquê. Tenho minhas crenças e meus valores, e me baseio por eles, mas não preciso ficar afirmando essas crenças e valores por aí. Basta vivê-los.

Isso por si só atiça muita gente. Já fui por vezes acusado de radical e extremista apenas pelo fato de alguém ver uma tela preta no meu computador (nada mais do que isso). Não é preciso dizer uma única palavra para gerar desconforto (não que esse seja o objetivo, pelo contrário, esse é um efeito indesejado).


Isso..!

Não necessariamente é uma afirmação em palavras.

Pode ser uma afirmação de si mesmo e para si mesmo.





24. Re: OFF: Vale apena seguir a filosofia Unix ou KISS?

Rodrigo Albuquerque Serafim
raserafim

(usa Slackware)

Enviado em 27/02/2018 - 02:22h

hrcerq escreveu:

Inclusive, há muita incoerência do lado dos defensores do software livre também. Um certo misticismo sobre todo software proprietário ser algo do mal que serve para explorar as pessoas. Essas são críticas vazias e por vezes sem fundamento. Vários motivos (alguns bem banais) podem levar alguém a fechar o código e torná-lo proprietário. [...]


É verdade, costuma se argumentar muito nesse sentido...

Particularmente, acho essa hipotética "espionagem" o menor dos problemas do software proprietário.

Penso que o maior problema é o ato em si de fechar o código: isto é, impedir que uma determinada solução, portanto um conhecimento fruto de todo o acúmulo da humanidade, não retorne para a humanidade como um conhecimento acumulado.

Entendo que a propriedade intelectual é um desserviço à ciência.






01 02 03



Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts