Rei Tenguh
(usa Arch Linux)
Enviado em 04/05/2013 - 08:17h
1- Não julgo por matérias "corriqueiras", sou assinante do Estadão e acompanho essas notícias de seu começo. Não estou julgando baseando-me em 2 minutos de matérias, não. Sabe-se que ele tá sendo "financiado" pelo Bolsonaro desde a pré-candidatura, ou foi esquecido?
A história apenas tá se repetindo, e quem lembra dela tá esperto porque já conhece o andar.
2- Não mudei minha idéia sobre a causa do soifrimento em relação a doença. Eu disse é que a doença que causa sofrimento é outra: é a necessidade de ser "acerito". ISSO é doença, ISSO é patologia psiquica. Se a pessoa sofre por não aceitação, ela "se cura" é aprendendo a mandar a opinião dos outros pra casa do chapéu, e não "se curando" de sua própria natureza. E esse o atual caminho da medicina psicológica (porque a sua função é curar doenças e não doutrinar filosoficamente)
3- Se mais alguém escrever que um gay pode "se curar" se quiser, acho que vou vomitar. Pode deixar de ser gay se quiser, mas "curar" é termo usado em relacão a coisas que a OMS considera doença. Não dá pra "curar" o que tá saudável.
4- Quanto ao absurdo do cargo em questão: pra resumir, é como deixar um pedófilo cuidando de um jardim de infância. Depois não pode reclamar do que pode acontecer.
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Na verdade, todas as discussões sobre nomes, números e definições têm por base algo muito muito simples: outra vez e como sempre a farda e a arma usam o crucifixo como bandeira para "maquinização" do que é humano e, por isso, complexo e incontrolável.
O caminho (novamente e como sempre): a destruição de tudo o que não cabe em respostas mentirosas e simplistas, tudo o que não caiba em uma única frase ou uma única lei.
A ignorância sempre fala pouco, atira muito e precisa de "organização", e quando isso sai do individual e cai no estatal, ganha o nome de fascismo.
Mas eu sinto muitíssimo em informar ao meu próprio ego e suas necessidades ilusórias de que eu NÃO sou mais "saudável" do que é diferente de mim, e que o que é diferente de mim não é "doente" por causa disso. Que pena, eu sou só igual a todo mundo... não sou uma criaturazinha mais especial 'pros Deuses' que outro QUALQUER, nem mais nem menos "saudável". Ó vida cruel.
Ouvindo agora: Museu de Cera, Engenheiros do Hawaii. "Alguém muito à toa, sôa um alarme, veste um uniforme, e transforma tudo em 'exceção'..."
;)