Rei Tenguh
(usa Arch Linux)
Enviado em 15/09/2012 - 22:25h
Pessoalmente não considero uma questão de "pré-conceitos"; são conceitos formados a partir de dados específicos. ;)
Alguém me pergunta por que que eu uso Linux, eu respondo que é por causa da segurança; daí esse alguém confia no que eu disse e instala uma distro que não pede senha de root, tem o sudo "de pernas abertas", o java se instala com acesso ao sistema root e o cups tem por padrão deixar o compartilhamento de impressoras ativado... me sinto mal com a pessoa a quem abri minha boca.
;)
1- Não só quanto a sistemas de computador, mas quanto a TUDO na sociedade, não podemos nos permitir a ideia (já muito bem vendida pelos donos das coisas) de que "quanto menos tiver que pensaar, melhor." Quando alguém me diz que usa Linux e tá se referindo a uma distro com as características que eu citei, me sinto exatamente como se alguém me disser que gosta de rock'n'roll e ouve "restart", ou quando alguém me diz que gosta de ler e começa a falar de Sydney Sheldon (¬¬)
Anos atrás, no mesmo mês em que o Dr. Drauzio Varela escreveu o "Estação Carandirú" e foi lançada nova edição de "O Perfume" de Patrick Süskind, o livro mais vendido no Brasil foi "Vídia e Óbria do Seu Creisson", do Casseta & Planeta. ¬¬ Se até o mundo Linux for se vender a essa "estupidalização coletiva", fo**u.
2- As diferenças de funcionamento entre o Arch, onde funciona tudo de primeira, e o Archbang, onde não consegui fazer funcionar NADA sem firulas e gambiarras, já basta como exemplo para mostrar quanto o sistema perde ao esquivar-se da velha e boa filosofia "KISS" (Keep It Simple, Stupid).
Acredito que o Universo Linux tenha duas funções: 1- ser um sistema gratuíto que atenda a todos e 2- lembrar as pessoas de que a cabeça serve a algo mais que separar as orelhas. Se uma dessas funções for contrária a outra, está se desviando de seu caminho.
P.S: Se Chico Buarque, pra conseguir mais "fãs", começar a cantar funk, por favor alguém o mate.