Primeiramente, agradeço o trabalho em conjunto a Mackenzie no LabSec (Laboratório de Pesquisas em Segurança Cibernética cujo orientadora é minha mentora Prof. Dra Inês Brosso). Pois todo trabalho de pesquisa e inovação, somente avança quando o espírito colaborativo lidera os ideais de todo o projeto.
Com a evolução da internet das coisas, inúmeros
Linux embarcados surgem a todo momento. Entretanto com um elevado números de devices com seus respectivos drivers, aplicativos e outros, torna-se complexo gerenciar as correções de vulnerabilidades. Isto é muito grave, pois estes equipamentos destinados para o mercado de IoT tendem gerenciar nossos eletrodomésticos, armazenar dados sensíveis e administrar uma gama de informações sem precedentes na história da tecnologia.
A tecnologia da
Internet das Coisas surgiu para revolucionar o nosso dia a dia, pois nasceu para conectar tudo e todos na rede mundial de computadores. Ou seja, geladeiras, televisão, micro-ondas, relógios, alarmes, ar condicionado, termostatos, máquinas de lavar, carros, enfim TUDO! O conceito vai além de conectar todos os devices e sim torná-los mais eficientes em função da comunicação.
Com o lançamento de um suposto sistema operacional "universal", na teoria, os equipamentos estão menos vulneráveis. Pois quando uma determinada correção surge, todos dos dispositivos deveriam se beneficiar deste patch. Ou seja minimiza-se ao máximo o retrabalho e permite uma evolução da indústria 4.0 mais segura e padronizada. Pois se um determinador hardware for substituído por questões estratégica, o código legado seria no mínimo 100% compatível com a nova plataforma de hardware.
Então em 2016 surge o
Android Things, um sistema operacional baseado no Brillo, uma versão minimalista do Android para executar em hardware simples e/ou modesto voltado para a Internet das Coisas. Mas a real diferença é que o Android Things utiliza o legado de ferramentas Android (como Android Studio, Google Play Services e outros), o que torna muito acelerado a adoção da plataforma.
Atualmente o Android Things é compatível com as plataformas a seguir:
- Intel Edison (descontinuado)
- Intel Joule (descontinuado)
- NXP i.MX7D Pico
- NXP i.MX6UL Argon
- NXP i.MX6UL Pico
- Raspberry Pi 3
Eu penso que um dos maiores problemas das câmeras, roteadores e outros dispositivos modestos, é a falta de atualização. Assim tornando vulneráveis os sistemas Linux, e por consequência, tornam-se alvo de ataques DDOS, que atualmente ultrapassa a 1 terabit por segundo.
A arquitetura conforme a figura acima é muito semelhante a plataforma convencional. Percebe-se a presença da API Things Support Library. Cuja função permite integrar os aplicativos com uma nova gama de hardware denominados dispositivos não móveis.
Diferenças entre o Intel Edsion e RaspberryPi
RaspberryPi: basta gravar a imagem com qualquer ferramenta e utiliza-lo, o Android Things para esta versão possui interface gráfica.
Intel Edson: necessário o uso de ferramenta flash tools para gravação de firmware, não possui interface gráfica.