Continuando, aqui nós iremos usar o Stage 3.
Vamos usar o Links, que é um navegador em modo texto para baixar o Stage3. Se estiver usando o live-CD do Ubuntu, acesse a Central de Programas e procure por "links2". Vamos lá.
# links http://ftp.osuosl.org/pub/funtoo/ #Use as setas Cima, Baixo e Enter para navegar.
No live-CD do Ubuntu:
# links2 http://ftp.osuosl.org/pub/funtoo/
Desça até
Funtoo Current e aperte
Enter.
Escolha a arquitetura referente ao seu PC. No meu caso, é x86-64bit e aperte
Enter.
Agora vou escolher a opção "generic_64", "stage3-latest.tar.xz" e aperte
Enter para começar o download. Aperte a tecla
q e depois
Enter, para sair do navegador Links.
Agora extraia o arquivo:
# tar -Jxpvf stage3-latest.tar.xz
E vamos montar o "proc" e "dev" antes de fazer o
Chroot:
# mount -t proc none proc
# mount --rbind /sys sys
# mount --rbind /dev dev
Copie também o "resolv.conf":
# cp /etc/resolv.conf etc
Então, faça o Chroot:
# env -i HOME=/root TERM=$TERM chroot . bash -l
Ou:
# chroot /mnt/funtoo /bin/bash #Se estiver usando algum live-CD de outras distros
Pode ser uma boa ideia usar o comando:
# export PS1="(chroot) $PS1"
... para não fazer confusão, caso precise mudar de terminal.
Vamos clonar a árvore Portage do GitHub, com o comando:
# emerge --sync
Agora vamos editar a tabela de partições:
# nano /etc/fstab
A minha tabela de partições ficou assim:
# <fs> <mountpoint> <type> <opts> <dump/pass>
/dev/sda1 /boot ext4 noauto,noatime 1 2 <-- BOOT
/dev/sda2 / ext4 noatime 0 1 <-- RAIZ
/dev/sda3 /home ext4 noatime 0 2 <-- HOME
/dev/sda4 none swap sw 0 0 <-- SWAP
#/dev/cdrom /mnt/cdrom auto noauto,ro 0 0
Definindo o timezone:
# ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_paulo /etc/localtime
Para ver mais opções, use o comando:
# ls /usr/share/zoneinfo
make.conf
E chegamos a parte mais importante , o "make.conf".
Aqui temos que definir as CFLAGS e CXXFLAGS, que são variáveis de ambiente utilizadas para otimização do sistema, também podem ser usados para diminuir a quantidade de mensagens de depuração para um programa e aumentar os níveis de aviso de erro.
A variável CFLAGS é usada para compilar o código escrito em
C, enquanto a variável CXXFLAGS, é para o código escrito em
C ++.
O manual do GCC mantém uma lista completa de opções disponíveis e suas finalidades. Se quiser saber mais, vá até:
Entre em "/etc/portage/make.conf", o arquivo estará assim:
CFLAGS="-mtune=generic -O2 -pipe"
CXXFLAGS="-mtune=generic -O2 -pipe"
Antes de alterar o "make.conf", temos que saber a quantidade de CPUs da máquina para usar em MAKEOPTS.
MAKEOPTS pode ser usado para definir quantas compilações paralelas deverão ocorrer quando compilar um pacote, o que pode acelerar a compilação de forma significativa. A regra de ouro aqui é usar o número de CPUs +1. Para isso, execute o comando:
# nproc
O resultado do meu foi 4, então, já sei que no meu MAKEOPTS vou usar "-j5". Então, altere o arquivo deixando assim:
CFLAGS="-march=native -O2 -pipe"
CXXFLAGS="${CFLAGS}"
ACCEPT_KEYWORDS="~amd64" #Para ter os pacotes mais recentes, alguns podem ser considerados instáveis e "amd64" se quiser os pacotes estáveis.
MAKEOPTS="-j5"
Salve e saia.
Não vou falar sobre as USE FLAGS, durante a instalação do sistema não é recomendado flags no "USE". Após a instalação, eu recomendo usar a flag "nls" de Native Language Support para instalar os programas na linguagem nativa "pt_BR".
Obs.: "-march=native <--" diz ao GCC para detectar automaticamente a arquitetura do seu sistema, ao invés de especificar manualmente.
- -O2 <-- diz ao GCC para otimizar o código .
- -pipe <-- -pipe: acelera o processo de compilação.
Se quiser alterar o nome do sistema, edite o arquivo:
# nano /etc/conf.d/hostname
hostname="localhost" #Altere "localhost" para o nome que quiser.