Publicidade e software LIVRE? De novo?

Sim, já existe um artigo meu aqui a respeito, mas um tanto quanto "precário" na minha opinião. O objetivo aqui é mostrar um pouco do que podemos fazer utilizando o nosso bem mais precioso: A CRIATIVIDADE.

[ Hits: 25.977 ]

Por: Guilherme RazGriz em 04/06/2007 | Blog: http://razgrizbox.tumblr.com


Você vê do mesmo jeito que eu...



Mas não interpreta as coisas do mesmo jeito que eu.

vamos começar com este pequeno exemplo:


É claro que a cor do carro foi trocada, o fundo e "provavelmente" algo foi "escondido" dentro da imagem, porém devo dizer que todas essas "guias visuais" são ILUSÓRIAS, isso mesmo que você acabou de ler, quando se interpreta uma peça, uma arte ou qualquer outra coisa, nós podemos optar por caminhos diversos, mas o mais comum é tentarmos interpretar o que o criador tentou dizer com aquilo, o que em peças publicitárias, muitas vezes fazemos com sucesso, e em obras de arte o fracasso é uma constante neste quesito para a grande maioria das pessoas. Ou seja, o "ver" é uma JANELA "física" (no nosso caso, são os nossos olhos que proporcionam essa janela) e o olhar nada mais é do que a forma como nós interpretamos o que nos é proposto e até algumas vezes "imposto", como por exemplo os "reclames"* (comerciais).

Agora nós vamos ver um exemplo de obra e não de propaganda.


Como podemos notar, a impressão que o proposto causa não é a mesma para todas as pessoas, menos ainda será a interpretação igualitária. =]

"Mas como é que eu "enxergo" a diferença entre o ver e o olhar?"

É simples, imagine que você está na rua, andando para um endereço qualquer e vê dois ônibus passando do outro lado da rua, cada um com bussdoor* (propaganda que é colocada no vidro traseiro dos ônibus) diferente, imagine que um deles traz um anúncio de algum produto que não desperte o menor interesse em você, e que o outro seja o oposto, no caso você vai querer OLHAR pra essa peça e compreender a mensagem que a mesma traz!

Agora vamos falar um pouquinho sobre "imparcialidade".

Para começar podemos dizer que ela nada mais é do que uma ILUSÃO! Ainda mais dentro das "comunidades" (sejam elas de software livre, pago, de automóveis ou de quaisquer outros temas), artigos (não importa o autor e muito menos o assunto) e ou livros (também não importa o autor e muito menos o seu assunto.).

Para falar sobre isso, nada mais adequado do que um exemplo que se encaixe perfeitamente com a nossa situação. Imagine que um jornalista de alguma revista conceituada de informática não específica* (específica : "Linux Magazine", "Windows Vista" etc) tenha de fazer uma análise de três sistemas operacionais, é óbvio que indiretamente (em alguns casos até dolosamente devido a deficiência de conhecimento sobre o assunto que será tratado ou incompetência mesmo) ele irá "dizer que A é melhor do que B e C", é claro que eu não excluí tais "ajustes" intencionais, mas aqui eu estou trabalhando com a hipótese da escrita sincera, ou seja, aquela que é feita sem interferências externas, incluindo a supressão das opiniões pessoais do autor.

Mas veja que é praticamente impossível renunciarmos aos nossos pontos de vista, é algo perfeitamente compreensível e pertence a natureza do nosso pensamento. O que nós podemos fazer é REPRIMIR ao limite do aceitável as nossas opiniões sejam elas contra ou a favor do assunto que estiver sendo tratado quando buscamos tratar um tema de maneira justa e racional.

É a vez das "coisas", vamos falar um pouquinho sobre elas:

Sei muito bem que poucos gostam de sociologia (eu também não sou fanático por essa cadeira, mas entendo perfeitamente que ela é uma ciência fundamental, tanto quanto a antropologia quando o assunto é a comunicação), então não vou escrever nada além do necessário sobre isso.

Imagine que você está de pé enfrente a uma redoma de vidro e que dentro desta redoma estão pessoas convivendo umas com as outras, como uma pequena vila, com seu cotidiano, seus problemas etc. Ou seja, observar e não ser observado! Isso permite a você analisar melhor o comportamento das pessoas ao seu redor. Acredito que isso basta para encerrar este assunto dentro deste documento, vamos adiante.

Página anterior     Próxima página

Páginas do artigo
   1. "Ah... mas eu não sou CRIATIVO!"
   2. Você vê do mesmo jeito que eu...
   3. Um negócio chamado Briefing e outro chamado de Brainstorm
   4. Agora começa
   5. Exemplos
   6. Pequeno glossário e lista de material para ajudar.
Outros artigos deste autor

Filamentos para Impressão 3d: Um Teste a Toda Prova

Deformar ou recriar?

Impressoras 3D Nacionais... A VERDADE!

Já falamos do PC Popular, mas será que o laptop também é ruim?

Gimp e o abstrato perspectivo

Leitura recomendada

Personalizando o tema do usplash nos Ubuntu-like

O emocional e a imagem

Bootsplash no Slackware - HowTo

Gerando gráficos para interfaces de rede com MRTG

Edição pesada de imagens com o Gimp (parte 1)

  
Comentários
[1] Comentário enviado por bebeto_maya em 08/06/2007 - 01:03h

excelente, só lembrando que o artigo também serve para o pessoal da área de design gráfico. Os conceitos são os mesmos.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts