Uma das etapas do empacotamento de um software é a criação da árvore de diretórios. Em programas que utilizam o cmake e o autoconf isto pode ser feito usando a opção DESTDIR= ou, quando isto não dá certo, PREFIX= em seguida ao comando make install, como, por exemplo:
make install DESTDIR=/caminho/desejado
Já nos programas que utilizam o qmake (e o autoconf), geralmente é necessário usar a opção INSTALL_ROOT= ou, em caso de falha, PREFIX_ROOT=, como em:
make install INSTALL_ROOT=/caminho/desejado
Mas se não queremos perder tempo descobrindo, por tentativa e erro, qual das opções determinado programa aceita, o melhor é inspecionar o arquivo Makefile procurando nele referências das opções mencionadas, algo do tipo: $(DESTDIR) ou $(INSTALL_ROOT).
Se no Makefile não houver nenhuma menção à maneira como é feita a instalação, siga a "regra":
compilou com make (ou cmake/gmake), utilize DESTDIR= ou PREFIX=
compilou com qmake, use INSTALL_ROOT= ou PREFIX_ROOT=
Bom, caso nenhuma das alternativas funcione, só resta lamentar e criar a árvore de diretórios na mão.
[1] Comentário enviado por eldermarco em 10/04/2010 - 11:11h
É, eu costumo sempre dar uma olhada no Makefile antes de compilar. Mas o que me deixa P da vida mesmo não é nem criar a árvore de diretórios se for necessário e sim aqueles programas que não vem com uma rotina de uninstall em lugar algum! Se a pessoa instalou a partir dos fontes em vez de gerar um pacote (eu procuro sempre gerar um pacote por esse e outros motivos) ela terá essa agradável surpresa quando quiser remover a bagaça... pelo menos são raros os que fazem isso.