Distro totalmente nacional?

julianjedi
(usa Arch Linux)

Enviado em 02/03/2009 - 21:16h

Creio que scripts para automatizar esses tais processos resolveriam muito mais, pois os icones-mágicos do kurumim são a prova viva disso, porque melhor que ao inves de escrever desligue -r agora simplesmente clicar em desligar o sistema =] o trabalho seria praticamente o mesmo e o sistema ficaria muito mais amigavel

mateustads
(usa Debian)

Enviado em 02/03/2009 - 21:17h

a idéia nacionalista é interessante, porém deixa no ingles mesmo que fica mai divertido...

joao_15
(usa Arch Linux)

Enviado em 02/03/2009 - 21:23h

sim.. verbos no infinitivo ficam melhores para a compreensão...
isso é só uma ideia... talvez funcione, talvez não...
mas na minha opinião isso seria um diferencial a mais na distro...

juliaojunior
(usa Debian)

Enviado em 03/03/2009 - 18:30h

Concordo com deixar os dois modos em funcionamento, o original em ingles, alem de acrescentar os comandos em portugues.

Lembro de uma linguagem de programacao, o PORTUGOL, ensinado em Portugal, cujo objetivo e' justamente familiarizar o usuario iniciante, pois e' realmente simples usar a linha de comando quando se conhece o ingles.

Quanto aos icones magicos, isso e' outra coisa totalmente diferente. Pode muito bem haver um icone no Desktop para desligar o computador. Mas nada impede de ter o comportamento sugerido na linha de comando.

Ja' anotei a sugestao, e vou colocar na lista de tarefas.

julianjedi
(usa Arch Linux)

Enviado em 03/03/2009 - 20:02h

não concordo com a ideia, mas se forem continuar com isso realmente deveriam manter as duas formas

eldermarco
(usa Fedora)

Enviado em 03/03/2009 - 20:57h

Nossa, nem tinha ouvido falar dessa distro ainda!

Mas permitam-me dar a minha opinião:

Parece vantajoso a início colocar vários comandos e português, mas isso não seria um problema mais tarde para os usuários ou não acabaria sendo uma forma de prender o usuário a distro, coisa que não iriámos querer?

Depois, se ele resolvesse mudar para outra distribuição, acabaria tendo que se adaptar novamente aos comandos que dessa vez estariam em inglês. Sou a favor de que alguns comandos específicos para distribuição estejam em português, mas comandos essenciais do sistema deveriam continuar como estão. Isso seria apenas inserir mais uma linguagem e acabar aumentando a entropia de tudo.É preciso manter um padrão para as coisas não ficarem confusas e esse padrão é o uso do inglês. Coisas mais essenciais no que diz respeito a comandos e que julgo que deveriam estar em português seriam as manpages, coisa que até hoje aliás, não existe de maneira satisfatória e nem vem junto com a maioria (vem com alguma?) das distribuições.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 03/03/2009 - 23:08h

Sou defensor da idéia de que se deva usar ambas as formas, entregando ao usuário algo pronto MAS QUE NÃO ATRAPALHE O SEU APRENDIZADO.
Esse negócio de querer usar QUALQUER COISA QUE SEJA sem entender o mínimo necessário é coisa de preguiçosos (segundo as opiniões dos colegas de fora do Brasil).
Eu não usaria palavras tão fortes, mas entendo o que eles querem dizer, e até concordo.
Eu não diria "preguiçosos", mas "acomodados", embora cada um de nós goste de uma certa comodidade.
Comodidade é uma coisa boa.
Quanto às manpages, isso aí é uma "briga de cachorro grande". A coisa é muito extensa e exige MUITO trabalho para a tradução.
Aí, devido ao tamanho, sou de opinião que se use uma só linguagem: OU Português universal OU Inglês.
Enquanto isso não fica pronto, podemos perfeitamente usar dos sábios ensinamentos do Guia Foca Linux e ir aprendendo "por fora".
Cada um pode ir imprimindo seus próprios manuais e ir aprendendo com eles offline.
O Guia Foca é muito mais que uma simples tradução.
Qualquer um que se prontifique a aprender, encontrará ali uma excelente fonte. Então tudo dependerá unicamente da dedicação individual.
E por que entregar algo já pronto? Para que o usuário não perca tempo com certos detalhes e devido à sua momentânea ignorância, não venha a execrar o Linux dizendo que "não presta", que "é difícil", etc., etc. e que não fique reformatando inutilmente o HD se o mouse não funcionar adequadamente ou se a resolução da tela foi alterada, etc., etc.
Mas que possa ir aprendendo gradativamente e ter a consciência de que, para qualquer outra distro, terá de ter os conhecimentos mínimos que qualquer usuário Linux tem de ter (assim como todo usuário Windows deveria saber o que realmente está acontecendo por trás daquelas mensagens misteriosas)...
Minha preocupação com os aliases é com referência ao tempo necessário para carregar as tabelas, mas parece que isso atualmente não é tão relevante assim.
Isso tudo que tenho dito é minha opinião pessoal, e nada tem de mandatório. Claro que se pode fazer diferente, e isso irá depender da orientação norteada pelos comentários e principalmente do bom senso.
O que se segue não é um conselho, mas uma espécie de profecia (com base em dados históricos):
Preparem-se para receber com galhardia as críticas destrutivas e de caráter gratuito que o projeto receberá depois de pronto. Sempre haverá aqueles que não participarão em nada, mas que cobrarão resultados póstumos.
aconteceu com o Kurumin, e certamente acontecerá com qualquer distro nacional, nacionalista ou nacionalizada.
O brasileiro já está assumindo para as coisas do Patropi uma posição de baixa estima, como se fosse o cocô-do-cavalo-do-bandido-de-filme-mexicano-em-preto-e-branco.
O que eu desejo a você é perseverança, valentia, e finalmente, sucesso!!!
Boa sorte a todos!

yachuto
(usa Slackware)

Enviado em 04/03/2009 - 00:41h

Eu estava pensando sobre o assunto e me veio uma idéia para resolver o problema, não necessariamente o sistema precisa sempre ter essa opção ou não ter, pode-se dar as duas opções no momento de instalação para o usuário, definindo assim um novo caminho para o usuário seguir esse procedimento, e problema de documentar, pode ser resolvido estudando com um pouco de cautela como passar essa informações de dois comandos disponíveis para o usuário sem assustá-lo, principalmente para os usuários que estão iniciando.

Bom, essa é minha opinião.

Espero ter ajudado.

Muito Obrigado.

Até mais.

antonioclj
(usa Fedora)

Enviado em 04/03/2009 - 02:11h

Boa noite. Que bom que vocês parecem estar levando realmente a idéia de uma distro nacional a frente. Acho que a idéia dos links em português seria só mais trabalho uma vez que quem usa linha de comando sabe o que está querendo, não é mesmo ? Creio que os esforços poderiam ser utilizados na criação dos famosos ícones mágicos seriam de muito mais proveito. Mas se tem gente com disposíção de ficar traduzindo os comandos que seja as duas opções senão afastaríamos os gringos da distro, não é mesmo? Valeu galera um abraço e até nova oportunidade.

GilsonDeElt
(usa Nenhuma)

Enviado em 11/03/2009 - 19:58h

Gostei da idéia dos aliases,
mas acho que devemos analisar isso com cuidado.

Pois, afinal, traduziríamos todos os comandos?
Ou só os essenciais?
E os "ícones mágicos", usaríamos?

Minha opinião é de poderíamos usar as páginas de manual traduzidas.
Um dia, caçando na net as traduções delas, achei um pacote no site da LDP-BR (Linux Documentation Project do Brasil, ou algo assim), que se chama "man-todas.tgz"

Se alguém quiser, e não conseguir achar na net, é só me pedir,
que mando ou hospedo num servidor pra download.

Há arquivos não totalmente traduzidos, mas boa parte dos que estão nesse pacote (530 e poucos KB) estão traduzidos já.