Usamos Comandos em demasia?

25. Re: Usamos Comandos em demasia?

Pedro
px

(usa Debian)

Enviado em 09/09/2013 - 18:09h

bilufe escreveu:

px escreveu:

bilufe escreveu:

Diga para sua avó, para sua mãe, seu tio, seu primo que ele tem que copiar alguns comandos e colar em um terminal.

Obviamente se o relacionamento com o Linux começar por aí, eles mandam formatar o computador e colocar um "uindus pirata".


Não concordo com esta afirmação. Meu pai se bobiar ainda me esculacha no terminal, meche até com criptografia aquele cara!

Alias temos o Ubuntu, Debian e recentemente o ElementaryOS para defender os fracos e comprimidos kkkk

E você confundiu alguns pontos, o Windows também não vem 100% prontinho não meu caro! depois que o técnico bota a mão e instala os drivers e antivírus etc,etc... ai e só clicar! nos pinguins é a mesma coisa, se eu pegar um Debian e configurar no estilo "clicador frenético" ele vai ficar uma maravilha, a ele também não terá as vantagens do ruindows é claro! como a velha "Blue Screen of Death" e nossos camaradas Vírus, Trojans e Malwares! deve ser até solitário usar o pc sem eles!


Porém, no Windows não existe a necessidade de abrir um terminal para usar o computador.

Além disto, nenhum técnico precisa configurar o Windows para que não haja a necessidade de usar o prompt de comando. No Linux, eu sei que dá para viver sem terminal para a maior parte das coisas, mas nenhum técnico vai ficar criando lançadores, scripts e seja lá o que for para que o leigo possa usar o computador.


Discordo novamente colega! sempre usei vários .bat/.vbs (hehehe) nos WIN/DOS, sejá para reiniciar o modem, seja para sincronizar máquinas, até BKP eu usava um "pseudo terminal" para fazer em rede era tipo um script de BKP em shell só que totalmente usando ferramentas M$, tinha um conjunto de .bat e .vbs que atualizava e desfragmentava meu windows e ainda limpava o registro usando o mvclean (se ñ me engano -_-??)


  


26. Re: Usamos Comandos em demasia?

Pedro
px

(usa Debian)

Enviado em 09/09/2013 - 18:19h

phoemur escreveu:

E eu poderia dizer que quem usa Interface gráfica é quem usa comandos em demasia...
Se você entender comandos em demasia como o fato de utilizar comandos além do que são necessários para realizar a mesma tarefa, criar uma camada a mais de software apenas para que a pessoa possa clicar e o programa chamar a mesma função que você acessaria direto pelo terminal claramente é "demasia".

Simples não é sinônimo de fácil ou intuitivo nesse caso. Existem muitos programas para Linux que funcionam tanto em versão texto como interface gráfica e, para realizar a mesma função, as interfaces gráficas consomem muito mais recursos computacionais, o que poderia ser considerado como "demasia".

KISS ou HUG. Cada um na sua. Não existe almoço grátis. Sempre vai ter um trade-off e pra mim certamente o modo texto é mais vantajoso, pois, apesar de mais complicado pra aprender, tem melhor performance e te possibilita fazer coisas de outro modo impossíveis se você ficar dependendo só de interfaces gráficas.
Interface gráfica ganha em usabilidade mas perde em desempenho e versatilidade.

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/KISS-vs-HUG


Concordo com seu "espírito KISS" mas infelizmente o chromium, audacity, openshot, kdenlive, mplayer, gimp, virtualbox... não concordam com agente, mas da pra usar em modo de texto:

tcpdump (wireshark)
trasmission (trasmission-gtk)
mpg123 (audacious)
links (chromium) OBS:. fail mais dá, é já me salvou quando precisava baixar um xorg.conf
wget (sei lá nome de gerenciador de download pra linux, isso é lenda de winuser kkkk)
ls, cd, mv, cp, rm, cat, touch ... (pcmanfm) OBS:. desconfortável, mas muito eficiente

e por ai vai...


27. Re: Usamos Comandos em demasia?

Fernando
phoemur

(usa Debian)

Enviado em 09/09/2013 - 18:30h

mplayer e virtualbox funcionam modo texto...

Eu digo isso mas estou sempre com a interface gráfica aberta com um monte de terminais um do lado do outro....rs
A questão não é terminal vs interface gráfica, e sim o modo que gostamos mais pra realizarmos nossas tarefas...
Eu gosto dos comandos...


28. Re: Usamos Comandos em demasia?

Pedro
px

(usa Debian)

Enviado em 09/09/2013 - 19:43h

phoemur escreveu:

mplayer e virtualbox funcionam modo texto...

Eu digo isso mas estou sempre com a interface gráfica aberta com um monte de terminais um do lado do outro....rs
A questão não é terminal vs interface gráfica, e sim o modo que gostamos mais pra realizarmos nossas tarefas...
Eu gosto dos comandos...


Sendo assim não dá muita diferença para usuário comum não! uso o smplayer para algumas coisas simples e o audacious tbm, agora quando quero ver aquele mkv corro para o
mplayer -fs -x 1920 -y 800 -vo gl -ao alsa 
e sucesso na certa!

o tcpdump e snort também rodam via "texto" assim como nosso iptables, este negócio de GUI só serve pra dar bugs e desviar a atenção do projeto!


29. Re: Usamos Comandos em demasia?

Alberto Federman Neto.
albfneto

(usa openSUSE)

Enviado em 09/09/2013 - 20:30h

Teixeira lembrou bem... Windows tem comandos também e são complicados, alguns mais complicados que os de Linux.

mas para otimizar performance de windows, mudar diretivas de segurança etc... precisa sim.

O usuário comum não precisa deles par usar, muitas vêzes nem sabe que tem.

Como o Teixeira, eu usei, quando comecei a mexer com micros, era DOS e na USP, alguma coisa era Unix, tela preta com "sh" Bourne Shell, alguns aplicativos semi-gráficos, como Pine, Pico e de vez em quando X-Window puro, depois veio Window Maker, até hoje gosto de Window Maker.




30. Re: Usamos Comandos em demasia?

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 09/09/2013 - 20:54h

O ambiente gráfico no Linux era rápido tempo atrás. Lembro do Ubuntu Karmic, ele era veloz na máquina mais simples.
Quando quiseram inserir efeitos desnecessários, e já falando do Unity/GNOME Shell, estragaram a leveza do Ubuntu e outras distribuições.

Por isso, por mais que as distribuições caminhem para serem totalmente gráficas, é no terminal que ainda encontraremos um ambiente de configuração sem exigir muito do Hardware.


31. Re: Usamos Comandos em demasia?

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 09/09/2013 - 22:15h

izaias escreveu:

O ambiente gráfico no Linux era rápido tempo atrás. Lembro do Ubuntu Karmic, ele era veloz na máquina mais simples.
Quando quiseram inserir efeitos desnecessários, e já falando do Unity/GNOME Shell, estragaram a leveza do Ubuntu e outras distribuições.

Por isso, por mais que as distribuições caminhem para serem totalmente gráficas, é no terminal que ainda encontraremos um ambiente de configuração sem exigir muito do Hardware.


*box ou Window Maker resolve. Minha primeira providência foi resolver esse detalhe ;-)


32. Re: Usamos Comandos em demasia?

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 09/09/2013 - 23:14h

Gosto de pegar exemplos no mundo automobilístico.
Aqui no Brasil a coisa mais comum é encontrarmos carros com câmbio manual, aquele que tem uma alavanca que aciona várias posições e que depende de um pedal de embreagem para poder funcionar como deve.
Tem gente que ainda tem verdadeiro preconceito contra os câmbios do tipo automático ou automatizados, com ou sem embreagem, e é fácil ouvirmos por aí que esse tipo de câmbio tem manutenção "caríssima", que quebra muito, que consome muito combustível, que patina muito e que rouba a potência do motor.
(Também contra o freio contra-pedal para bicicletas, se diziam horrores, que se a corrente quebrasse ficava sem freios, etc.).
Mas para nós o "default" é esse, o tal câmbio manual, que para nós é "o que há".

No entanto, para um cidadão norteamericano, não existe nada além dos carros com câmbio automático (isso é que é o máximo)!
Os nossos carros são lá chamados de "stick shifts", e esses stick shifts são um verdadeiro terror, mesmo para motoristas experientes.
Para eles é extremamente difícil dirigir um stick shift.
Para eles é mais fácil falar "Pindamonhangaba" sem sotaque.
Fazer o que?
Os câmbios automáticos hoje em dia estão bastante evoluídos, e procuram teoricamente manter o carro sempre na marcha mais adequada.
No entanto, para um mecanismo, isso é apenas uma utopia, pois o tal câmbio rouba potência (menos do que roubava no passado) e con$ome mai$ combu$tível.
Na década de 50 ninguém ligava para o preço da gasolina, com os Cadillacs, Oldsmobiles, Buicks, Packards, etc. fazendo 3 km por litro.
Então prevalecia o conforto, que explicava o peso e o tamanho exagerado dos automóveis da terra do Tio Sam.
Hoje em dia o estadunidense também aprendeu a correr atrás para economizar a última gotinha, e é fácil encontrarmos carros europeus (*) fazendo bastante sucesso entre os antigos "young keys".

No caso do câmbio automático, prevalece a robustez - uma incrível robustez que nos dá conta que um câmbio assim deve durar "pela vida inteira e mais seis meses" sem dar problema algum, desde que sejam feitas as manutenções regulares.
Câmbios automáticos, nos Estados Unidos e no Canadá, são naturalmente considerados como que "indestrutíveis".
Como aqui no patropi não entendemos disso, simplesmente deixamos de fazer as manutenções em tempo hábil, e a simples menção de "câmbio automático" já nos faz tremer nos alicerces.

Para nós automobilistas brazucas prevalece o conceito de que o câmbio manual proporciona melhor domínio sobre a máquina, e com isso obtemos economia de combustível e maior eficiência na condução do veículo.

Transplantando toda essa informação do "automobilismo" para "computação", podemos estabelecer uma tremenda analogia entre tais assuntos, diante das preferências entre os sistemas de comandos via terminal (modo texto) e aqueles automatizados via interface gráfica.
Qual sistema é melhor?
Assim como no automobilismo, isso depende exclusivamente do ponto de vista, que fatalmente conduz a algum preconceito.

A propósito, a Ferrari (e alguns outros fabricantes de máquinas "bravas") já começou a lançar modelos com câmbios automáticos opcionais, e que já estão tendo ótima saída.
Isso há uns dez anos atrás soaria como uma verdadeira blasfêmia...


---

(*) No passado havia piadinhas sobre esse mesmo tipo de automóvel, dizendo-se até mesmo que eles "funcionam a pilha"...


Vejam o video com o carinha explicando a parte básica de como conduzir um carro com câmbio manual.
As explicações são muito toscas, tipo "clutch-shift, clutch-gas" (embreagem-câmbio, embreagem-acelerador), como se a coisa fosse apenas chutar o balde e tudo bem.
O próprio instrutor responde a um comentário dizendo que se deve trabalhar na suavidade de movimentos até que se consiga um melhor controle, como se esse "melhor controle" fosse apenas um aperfeiçoamento e não uma necessidade.

Tudo isso para eles parece grego.

Em geral, lá quem não está acostumado reclama porque o carro "fica morrendo muito", que "dá pulos todas as vezes que troca de marchas", etc.
E vemos que as dúvidas que um motorista mesmo experiente tem a respeito de um stick shift podem ser fatais para eles, enquanto para nós são sanadas durante o tempo que passamos na auto-escola (hoje CFCs).
Porém boa parte dos comentaristas censurou a atitude do instrutor em não manter ambas as mãos no volante...
Além do que, ele fez algumas tentativas frustradas de pregar a alavanca do freio de mão no teto do carro.... rsrs



E (para mim) a melhor gravação de "Stick Shift", a cargo dos brasileiros The Jet Black's




33. Re: Usamos Comandos em demasia?

Walker Luiz de Freitas
WalkerPR

(usa Deepin)

Enviado em 09/09/2013 - 23:35h

izaias escreveu:

O ambiente gráfico no Linux era rápido tempo atrás. Lembro do Ubuntu Karmic, ele era veloz na máquina mais simples.
Quando quiseram inserir efeitos desnecessários, e já falando do Unity/GNOME Shell, estragaram a leveza do Ubuntu e outras distribuições.

Por isso, por mais que as distribuições caminhem para serem totalmente gráficas, é no terminal que ainda encontraremos um ambiente de configuração sem exigir muito do Hardware.



Abandonei a interface do Gnome por causa disso, atualmente utilizo XFCE como ambiente gráfico. Onde trabalho também uso Linux, mas lá optei apenas por distribuições em modo texto. Linhas de comando resolvem as coisas por lá!


34. Re: Usamos Comandos em demasia?

Daniel Lara Souza
danniel-lara

(usa Fedora)

Enviado em 10/09/2013 - 00:02h

WalkerPR escreveu:

izaias escreveu:

O ambiente gráfico no Linux era rápido tempo atrás. Lembro do Ubuntu Karmic, ele era veloz na máquina mais simples.
Quando quiseram inserir efeitos desnecessários, e já falando do Unity/GNOME Shell, estragaram a leveza do Ubuntu e outras distribuições.

Por isso, por mais que as distribuições caminhem para serem totalmente gráficas, é no terminal que ainda encontraremos um ambiente de configuração sem exigir muito do Hardware.



Abandonei a interface do Gnome por causa disso, atualmente utilizo XFCE como ambiente gráfico. Onde trabalho também uso Linux, mas lá optei apenas por distribuições em modo texto. Linhas de comando resolvem as coisas por lá!


eu ja estou migrando para o LXDE ou Desktop MATE eu ainda estou em testes



35. Re: Usamos Comandos em demasia?

Luís Fernando C. Cavalheiro
lcavalheiro

(usa Slackware)

Enviado em 10/09/2013 - 10:02h

danniel-lara escreveu:

WalkerPR escreveu:

izaias escreveu:

O ambiente gráfico no Linux era rápido tempo atrás. Lembro do Ubuntu Karmic, ele era veloz na máquina mais simples.
Quando quiseram inserir efeitos desnecessários, e já falando do Unity/GNOME Shell, estragaram a leveza do Ubuntu e outras distribuições.

Por isso, por mais que as distribuições caminhem para serem totalmente gráficas, é no terminal que ainda encontraremos um ambiente de configuração sem exigir muito do Hardware.



Abandonei a interface do Gnome por causa disso, atualmente utilizo XFCE como ambiente gráfico. Onde trabalho também uso Linux, mas lá optei apenas por distribuições em modo texto. Linhas de comando resolvem as coisas por lá!


eu ja estou migrando para o LXDE ou Desktop MATE eu ainda estou em testes


Foi por isso que eu nunca abandonei o Window Maker...


36. Re: Usamos Comandos em demasia?

Xerxes
xerxeslins

(usa openSUSE)

Enviado em 10/09/2013 - 11:34h

É preciso distinguir duas coisas:

1) linguagem técnica
2) uso dos comandos

O uso dos comandos não significa uso de linguagem técnica! É possível criar um artigo, sem comandos, mas cheio de linguagem técnica.

E o que são comandos se não apenas textos digitados? E todo mundo escreve texto todos os dias.

Albfneto é um usuário experiente e usa distribuições gentoo-like que são distribuições, por natureza, para usuários experientes (não para usuários medianos, mas experiente).

Muitas de suas dicas e artigos servem para usuários iniciantes, mas alguns são mas técnicos sim, devido ao público alvo da distribuição. Para usuários Gentoo é banal falar de coisas como flags, compilação e etc.

Além disso,
Existem conteúdos para quem está saindo do Windows e indo para Linux.
Existem conteúdos para quem já está algum tempo no Linux.

Não se pode julgar um artigo ou dica para quem já é usuário Linux a algum tempo sob o olhar de um usuário leigo/novato.












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