Kacha
(usa Outra)
Enviado em 08/06/2020 - 10:50h
@caminhodobem
kacha
eu falei sobre usar constructos do bourne shell, não do bash.. por ex. qual a diferença entre [] e [[]]? e qual a diferença entre `cmd` e $(cmd) e $[] e $(())?
Entendi em relação ao shell como um todo, pois já vi gente aí dizendo que usar bash é arcaico e que as distros deveriam usar zsh ou fish etc... Desculpe.
então, pq vc quer atualizar um programa que está funcionando? vc pode instalar um programa de appimage e usar ele indefinidamente, sem se preocupar com atualizações. ou por exemplo, se tu quer rodar uma versão mais antiga de um app, se alguém empacotou e está disponível, vc pode!
Gostaria de saber porque você não iria atualizar um programa? Manter um programa em versões antigas, sem atualizações de patches de segurança é um risco a se correr. Eu entendo que o AppImage é ótimo, caso o usuário queira manter versões diferentes e específicas de certas aplicações, mas isso não tira os riscos. Se você nunca atualizar os programas, acabará não recebendo os patches de seguranças e novidades, features dentro do programa. Atualizá-los manualmente pode ser algo cansativo se forem muitas aplicações, por isso existe o conceito de repositório.
esses pacotes tem seus casos de uso, acho que eles não foram desenvolvidos pensando em tomar o lugar dos package managers das distros
Como disse lá em cima, sim eles tem seus casos, mas pelo visto querem transformá-los no padrão. O Ubuntu por exemplo, está tanto nessa onda, que até quando você instalar o Chromium via APT, ele puxa a versão snap ou instala o snapd caso você não tenha o suporte, isso tudo por suas costas sem nem perguntar.
E não, não acho que os AppImages irão tomar lugar dos gerenciadores de pacotes... É mais provável disso acontecer com os snaps, dentro do Ubuntu.
mas por exemplo vai, vc usa o ubuntu 18 LTS e quer usar uma versão mais recente de um outro app que nos repos oficiais não foi atualizada, é só usar em versão snap..
Você pode usar um ppa, baixar um deb com a versão recente diretamente do site, compilar essa versão ou usar um binário auto-executável. O fato do Ubuntu não ter acesso fácil aos pacotes mais recentes é uma falha da distro em si e tem a ver com a filosofia LTS que eles seguem. Talvez até por isso criaram os snaps, mas estes tão longe de serem o approach ideal e de equivalerem ao debs.
E eu acho engraçado, pois, falam que pra manter a estabilidade tem que evitar atualizações ou basicamente congelar pacotes, mas não se incomodam de terem pacotes em versões ultra recentes via snap, quebrando assim a filosofia da distro.
se todas as distros tivessem ports como o bsd, que tipo é um túnel do tempo, eles tem nos repositórios oficiais todos os pacotes de todas as versões já lançadas no openbsd, com todas as livrarias necessárias antigas etc etc. mas quase nenhuma distro tem esses recursos históricos...
Infelizmente isso é verdade.
se tu quiser usar um app antigo, não vai conseguir facilmente por causa de dependency hell. depois de uns 2 anos, se o código fonte do app não foi atualizado, fica cada vez mais difícil conseguir rodar ele nas distros linux..
O que é um dependency hell perto de todos os problemas ocasionados pelo snap, flatpak e appimage juntos? Você troca um problema por 10, 20 deles. Não faz sentido rodar apps extremamente antigos, por motivos que já mencionei e não falo de jogos. Programas antigos que não se atualizam, provavelmente foram largados de mão, mas se forem de código aberto, nada impede alguém de readaptá-los.